sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Mercosul ganha mais um pseudomembro


O Brasil caminha para incluir a Venezuela no Mercosul, no que seria o fortalecimento da América do Sul. Será mesmo? O tal Mercado Comum do Sul nunca conseguiu decolar como uma zona de livre comércio, vide a recente pendenga entre Brasil e Argentina.

Ambos países colocam entraves nas exportações dos mais diversos produtos, o que acaba sabotando a união aduaneira que nasceu em 1991 e ainda não ganhou sua verdadeira força. E provavelmente ela não virá com a adesão do governo que serve como exemplo antidemocrático para todo o continente americano e que vem espalhando sua ideologia, vide Bolívia, Equador e agora, Honduras.

O apoio do governo do PT a Zelaya e Cháves mostra o quão dividido o partido está em sua identidade: economicamente, segue a cartilha capitalista e vem colhendo excelentes frutos; já na política internacional, ainda flerta com o socialismo. No caso de Honduras, talvez não haja alternativa correta; já com Chávez, abraçá-lo nitidamente não é a melhor opção.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

"Além de Darwin" é só o começo


Em uma noite regada a Lambrusco (hic!), fui ao lançamento do livro “Além de Darwin”, do meu amigo Reinaldo José Lopes. A livraria Capítulo 4, no Itaim Bibi, teve uma noite movimentada, com fãs do blog que deu origem ao livro e amigos de longa data e de trabalho de Reinaldo.

Acredito que “Além de Darwin” seja apenas uma fagulha na labareda literária que Reinaldo tem a oferecer a todos. Fico à espera de uma ficção fantástica (em todos os sentidos) que ele ainda vai produzir com certeza.


Parabéns, Reinaldo!

domingo, 25 de outubro de 2009

1º Game UP: Campeonato de FIFA Soccer 2010


Neste sábado, fui o árbitro do primeiro campeonato de FIFA 10 promovido pelo programa Game UP, da ESPN Brasil. Os jogadores enviaram seus gols e os mais bonitos tiveram direito a participar de um torneio do tipo Copa do Mundo, com fase classificatória de 4 grupos, com 4 participantes cada.

O campeão foi Rodrigo Dias, esse aí que tirou a foto comigo. Em uma final emocionante, ele estava jogando com o Barça diante do favorito Carlos Sérgio, que com o seu Liverpool e El Niño Torres, vinha ensacolando seus adversários. Mas na final, os Reds perderam na prorrogação, por 2 a 1.

Sobre o FIFA 2010, usando analogia com o meu mais novo mundo, o dos carros, os acessórios estão mais bonitos e variados, mas o motor é o mesmo. Não há muitas mudanças na jogabilidade, tanto que consegui vencer a Inter com o Real Madrid por 4 a 0 em meu primeiro jogo e na dificuldade máxima.

O juiz está em campo, e desvia das bolas; as cobranças de falta são feitas sem cortes de câmera e você pode escolher o batedor sem pausar; a física da bola está mais real; e algo sintomático da má fase de Ronaldinho Gaúcho: ele não é mais o Arena Player, e sim, Shrek, quer dizer, Wayne Rooney.

Acredito que no próximo mês já estarei com a minha versão em mãos e poderei dar mais detalhes deste jogo que está na minha vida desde 1994. E para quem não sabe, fui consultor das versões 2004 a 2009. FIFA é a minha máxima diversão!

sábado, 24 de outubro de 2009

"Transporter 3" entrega ação acéfala na medida certa


Óbvio que "Transporter 3" (Carga Explosiva) tem cenas desnecessárias, constrangedoras até. Atuações pedantes, principalmente do vilão, entupido de frases de efeito, algo que não escapa do protagonista, Jason Straham, no papel que o catapultou para o "estrelato".

Mas o que mais você poderia querer em um sábado à noite, quando você está wasted de um dia cansativo: o cara não pode se afastar de um carro por mais de 20 metros senão, tudo explode... e além disso, acompanhado de uma gata ucraniana chapada, querendo fazer de um tudo? O enredo que se exploda!

As cenas de ação são muito, muito criativas. E talvez o que haja de bom no filme venha de Luc Besson (Nikita), que assina o roteiro e produção. Os cortes que lembram muito videos com buffering da internet e lutas coreografadas dão a medida certa para a pancadaria. Mas o melhor fica para a cena do lago... como ninguém pensou naquilo antes? Imperdível (para quando você não estiver fazendo nada)! Procure no Telecine os horários.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Fantasmas assombram em "House"


Na quinta semana de exibição, o episódio "Brave Heart" mostra na verdade mentes assombradas com os erros do passado. Enquanto House revive seus pesadelos com Amber na casa de Wilson, Chase lida com a culpa de ter matado o ditador Dibala no episódio "The Tyrant".

O caso médico da semana é sobre um policial que tem um histórico familiar assustador: pai e avô não passaram dos 40 anos, vítimas de ataques do coração. Enquanto o caso tem reviravoltas diagnósticas quase que literamente fantasmagóricas, House caça os seus, mas Chase parece ainda mais mergulhado em um mar de agonia que, nos próximos capítulos, pode se tornar um tsunami em sua carreira e casamento.

Houve uma cena deletada no final do capítulo, talvez por ser um tanto melodramática e não combinar tanto com House. Mas não custa ver, né? Então, clique aqui.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Sétima vitória, primeira partida como titular


Nunca, mesmo, pensei que um dia fosse jogar algum campeonato paulista de qualquer coisa; muito menos pelo Corinthians; muito menos como titular de uma equipe. E aconteceu.

Na vitória de 18 a 8 do Steamrollers neste domingo pela Liga Paulista de Flag, lá estava eu, de defensive tackle, minha posição favorita. Consegui dois tackles for loss e, com a apoio de todos, fui um dos destaques da partida.

Bom, mas se você quer mais é saber do futebol americano do Timão, clique aqui.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

"Bastardos Inglórios" tem a marca de Tarantino


Diálogos afiados, direção original, sangue, drama, risadas e elenco interessante. "Bastardos Inglórios" é um filmão acima da média com certeza, mas talvez seja o terceiro melhor de Tarantino, atrás de Pulp Ficcion e Kill Bill vol 2.

O filme foi criticado por ser muito longo e ter diálogos intermináveis. Para mim, todos as falas e cenas foram necessárias para construir a história, especialmente a do vilão nazista Coronel Landa, interpretado pelo austríaco Christoph Waltz, o destaque incontestável do filme e forte candidato ao Oscar de coadjuvante do próximo ano (a cena da foto foi longa, mas o diálogo calmo e penetrante foi totalmente vital para construir a personalidade perspicaz e sádica de Landa).

O que talvez falte para "Bastardos" ser uma obra-prima está em sua previsibilidade dentro do gênero Tarantino. Óbvio que o diretor inovou ao levar o seu estilo para o gênero "filme da Segunda Guerra", mas para quem é fã, é fácil sentir que a História ali não seria seguida e tudo poderia acontecer (e do jeito que aconteceu).

O desfecho é divertidíssimo, assim como deve ter sido para Brad Pitt realizar este filme. A cena em que sua trupe tenta enganar Landa com um italiano paraguaio é hilária, além do humor-negro salpicado aqui e ali, em especial na seqüência final.

sábado, 17 de outubro de 2009

Distrito 9 dá nova cara à ficção científica


O filme Distrito 9 já começa diferente dos outros Sci-fis de ação por ser produzido pelo neozelandês Peter Jackson e dirigido pelo novato sulafricano Neill Blomkamp. Aqui, os extraterrestres não são uma ameaça poderosa e querem destruir a terra, ameaçando segundo a segundo a vida dos pobres humanos com suas naves ultratecnológicas; ao contrário, sua nave quebrou, eles vivem em favelas e não são bem-vindos em Johanesburgo (e não em Nova York ou Chicago), África do Sul.

A história central lembra um pouco Dança com Lobos (um branco e um índio que trocam experiências em meio a um fogo cruzado entre os dois lados) e Inimigo Meu (aqui, uma referência mais forte, pois os dois lados são realmente um humano e um alien). A grande diferença está no protagonista, interpretado brilhantemente por Sharlto Copley: Wikus Van De Merwe é encarregado pela empresa MNU de mudar "gentilmente" o "acampamento" dos "camarões" (assim são chamados pejorativamente os aliens).

No entanto, um acidente com um fluído acaba por transformar Wikus em um híbrido capaz de desvendar a chave para acessar a tecnologia alienígena que a empresa MNU tanto quis durante os 20 anos de exílio forçado dos "camarões". Sharlto pula de um completo almofadinha para um fugitivo desesperado para tentar reaver a sua humanidade.

Outros trunfos do filme são os homens por trás das câmeras já citados: enquanto Jackson garantiu a excelente qualidade dos efeitos visuais e maquiagem por conta de seu know-how em "O Senhor dos Anéis", Blomkamp misturou as linguagens dos documentários com filmes de ação para criar um visual aterrador.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Errata interessante sobre o Prêmio Nobel


Em meu post sobre o Prêmio Nobel da Paz, cometi um erro ao dizer que o comitê que decidiu laurear Barack Obama era sueco. A origem do Prêmio vem de Alfred Nobel, o cientista que inventou a dinamite e, por dor na consciência, criou o fundo que deu origem a este que é o reconhecimento mais cobiçado das ciências.

Os prêmios de medicina, literatura, química e física são entregues em Estocolmo, Suécia. O prêmio de economia nunca foi criado por Nobel e, na verdade, é um reconhecimento do Banco Central da Suécia ao cientista e equivale aos outros.

Já o Prêmio Nobel da Paz foi entregue em 1902 pela primeira vez em Oslo, que então ainda era parte da Suécia (a Noruega se tornou independente em 1905), e continuou assim até hoje. Deixando claro então, o comitê que decide o Prêmio Nobel da Paz é norueguês. É isso, "wikipediando" (e conferindo em outras fontes) e aprendendo.

House mata três coelhos com uma só bengalada


Depois de um início promissor e o melhor episódio da série até então (The Tyrant), a sexta temporada dá uma desacelerada em sua quarta exibição. Em "Instant Karma", um bilionário vê seus negócios prosperarem enquanto seu filho definha sofrendo de uma doença desconhecida.

Enquanto a notoriedade de House leva o garoto ao Princeton Plainboro, Foreman e Chase estão com a cabeça distante, tentando se livrar dos "erros" médicos cometidos na morte do ditador-genocída Dibala.

House ao mesmo tempo que consegue desvendar os enigmáticos sintomas, tenta trazer Thirteen de volta ao time e ainda, por debaixo dos panos, aponta uma saída para os aflitos integrantes de sua equipe escaparem da inevitável investigação. Nada mais, nada menos que um gênio não faria.

sábado, 10 de outubro de 2009

"Deixa ela entrar" é um caleidoscópio


O filme sueco que está na boca de todo mundo conta a história do frágil garoto Oskar, alvo de bullying em sua escola, e sua nova e sinistra vizinha, Eli. Enquanto o menino vai aprendendo a revidar contra seus problemas, Eli ataca um ou outro habitante da cidade, já que é uma vampira.

A amizade entre os dois vai se fortalecendo até um ponto em que estão em completa simbiose: Eli protege Oscar à noite, enquanto Oscar afasta os perigos do sarcófago durante o dia.

O que parece ser uma tocante história de um amor pré-adolescente na verdade é apenas um conto sobre uma vampira de "12 anos, mas 12 anos há muito tempo" que necessita de um novo servo para suas necessidades nos próximos 50 anos.

Eli não se muda para a vizinhança de Oskar sozinha, mas sim com um suposto pai, que a ajuda a obter sangue fresco dos adolescentes locais. Seu fim é ser descartado como lixo pela vampira. Como a história se passa no final dos anos 70, neste momento, Oskar estaria sendo sugado e jogado às traças em algum canto da fria Estocolmo.

Vampiros são romanticos, não? Think again, fãs do Crespúsculo.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

"The Time Traveler's Wife" explora inevitabilidades da vida


Em vez do Homem Invísivel, filme e ícone do imaginário do histórico de ficções científicas, temos um romance-ficção científica do Homem que, sim, desaparece, mas porquê viaja no tempo. Este é o ponto de partida do filme "The Time Traveler's Wife" (no rídico título em português "Te Amarei para Sempre").

Na produção de Brad Pitt, Eric Bana é o amado de Rachel McAdams e juntos, enfrentam as agruras de uma relação em que nem sempre o marido está por perto nos melhores momentos, pois uma força maior o arrasta para longe. Metáforas do cotidiano comum?

Bana viaja no tempo, mas, mesmo dando pistas sobre o futuro a seus entes queridos, não consegue evitar o dura cronologia dos fatos. Desencontros, felizes e infelizes, acontecem, mesmo com o protagonista tendo um poder que muitos invejam.

O tempo parece sempre seguir seu curso, firme, nunca sendo mudado, mas transformando a percepção das pessoas sobre o amor, a vida e, principalmente, a morte.

Thank you, George W. Bush


É isso o que o presidente Barack Obama, o novo Nobel da Paz, deveria dizer. Há pouco menos de um ano no posto de homem mais poderoso do mundo, suas atitudes totalmente diversas do "atira primeiro, pergunte depois" de Bush são as verdadeiras responsáveis pelo prêmio mais conhecido da humanidade. O contraste entre a intolerância do texano e a diplomacia do havaiano deram ao comitê sueco essa alternativa até um tanto quanto inesperada de escolher o presidente dos EUA como o laureado do ano.

Mas o prêmio, que a princípio dá prestígio a um Obama um tanto abatido no momento atual nos EUA (até mesmo a perda de Chicago como sede olímpica estava sendo usada para desprestigiá-lo), pode respingar negativamente para o presidente e também para o comitê sueco. Nunca se sabe o que o futuro destina: Obama pode ser forçado a uma intervenção mais forte no Afeganistão e problemas com Coréia do Norte e Irã tem grande potencial bélico.

Que saia justa não será para um premiado Nobel da Paz ter que invadir um país? E o comitê, com que cara ficará? Noc, noc, noc...

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Realities e consoles invadem a vida real em "Gamer"


Em alguns outros posts, comento que cada vez mais Hollywood aglutina em uma única célula de entretenimento em massa cinema e videogame. "Gamer" propõe a aglutinação da realidade aos videogames. Um mundo onde os desafortunados participam de reality-games, ganham uma grana, mas são comandados pelos ricos com recursos suficientes para pagarem à companhia que tudo controla, como um verdadeiro Big Brother em um futuro não muito distante.

A premissa assustadora mas não improvável é bastante interessante. Já o desenrolar da história, nem tanto. Dirigido em um frenético ritmo inspirado em HQs pelos desconhecidos Neveldine e Taylor, a produção tem uma trama pobre, que não passa de um filme de Charles Bronson dentro de "The Sims" - Gerald Butler é Bronson, acusado injustamente de um crime e tem que realizar hérculeos trabalhos (no caso, sobreviver a um jogo de combate mortal e bastante real, tendo seu cérebro controlado por um teenager) para salvar sua amada e filha. A inevitável e patética batalha entre o good guy e o bad guy obviamente acontece e com desfecho idem.

No mais, o filme propõe alguns palpites de como a tecnologia se desenvolverá num futuro próximo. Mais uma vez, a nanotecnologia e a conversibilidade de internet e TV estão lá. It is inevitable...

Quero ser um fiel torcedor... mas "the page cannot be found"


Quantas vezes você não procurou um produto porque viu na TV ou revistas a sua propaganda, linda, perfeita, chamativa e provocante e quis comprar e deu com os burros n'água? Marketing e realidade operacional das campanhas têm que estar casados para o produto obter sucesso.

A propaganda do Corinthians convocando seus torcedores a serem fiéis e se cadastrarem para turbinar financeiramente o Timão no ano do centenário é muito bem feita. Edu, William, Elias, Dentinho e Mano Menezes entoam o grito mais original já cantado por uma torcida brasileira em uma linda fotografia em preto e branco, com o símbolo do Timão o único detalhe colorido.

Assistindo ao Jornal da Globo, no intervalo, a propaganda passa. Eu, que já estava namorando a carteirinha modernoza, do século XXI, em que você chega ao estádio e passa por uma catraca, sem filas, entrei no site www.fieltorcedor.com.br e me decepcionei. Acho que deveria ter algum banner, bem chamativo, com algo do tipo "Seja um sócio-torcedor agora".

Foi difícil de achar a página para adesão ao programa e quando achei, decepção. O página estava fora do ar. Como eu, milhares de corintianos também devem estar decepcionados. Obviamente, não vou desistir. Espero amanhã, durante o dia, conseguir... porque afinal, "vamos, vamos meu Timão, não para de lutar!!!"

terça-feira, 6 de outubro de 2009

"The Tyrant" reagrupa time original de "House"


Sem medo de errar, a terceira exibição da sexta temporada de "House" simplesmente brindou a todos com um dos melhores episódios da série, recheado de reviravoltas. Tudo voltou ao começo, mas não com as peças nas posições originais: Foreman é o chefe, House, apenas um consultor, e Chase e Cameron, os peões.

O caso: Dibala, o ditador de um estado africano responsável por um genocídio de uma minoria étnica em seu país. Interpretado brilhantemente pelo ator convidado James Earl Jones, o personagem provoca questões morais na equipe, que deve tratá-lo com aquela dorzinha na garganta de, se tudo der errado, evitar um massacre.

House, na casa de Wilson, tem seu próprio e intrigante caso para resolver. No entanto, seu verdadeiro esporte é irritar Foreman nos diferenciais: humor garantido, mas como sempre, ele é somente um tempero em uma série com dilemas pesados. E como sabemos, na vida real ou na série, eles sempre voltam para cobrar o preço devido. Qual será a quantia devida por Chase e Foreman neste caso?

Marquem este capítulo: "The Tyrant" estará presente, de uma forma ou de outra, no próximo Emmy. Já passou da hora de "House", a série, ganhar o prêmio máximo da TV americana.

Brett Favre coleciona mais um selo de lenda viva


Ao derrotar o seu ex-time de quase toda a vida por 30 a 23 em uma partida quase perfeita pelo Minnesota Vikings, o Quarterback Brett Favre carimbou mais um selo em seu hall de records na NFL. Agora, ele é o único QB a ter derrotado todos os times que disputam o futebol americano, pois só faltava o Green Bay Packers em sua estante.

Rumo aos 40 anos, ele deve ser também o primeiro QB a vencer um jogo nos play-offs e, com uma defesa fantástica a sua disposição, capitaneada pelo DE Jared Allen (4,5 sacks hoje contra Aaron Rogers), pode até mesmo chegar ao SuperBowl. Quem duvida?

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Diego Souza é o Gerrard brasileiro


Meia-atacante cerebral, de força, de raça; fortes chutes de média distância, potência para ficar em pé nos trancos do adversários, visão de jogo para deixar o centroavante na cara do gol e bom na bola parada.

Todas essas características se aplicam tanto ao brasileiro Diego Souza, do Palmeiras, quanto ao inglês Steven Gerrard, do Liverpool. Os dois enfrentaram clássicos neste final de semana, encarando Santos e Chelsea fora de casa.

Mas enquanto Diego Souza vive um ótimo momento no líder do Brasileirão, tanto jogando como segundo atacante como quarto homem de meio-campo, Gerrard esteve perdido em Stamford Bridge e amargou uma derrota por 2 a 0. Já Diego Souza liderou o Palmeiras na vitória por 3 a 1 e tenta cavar uma vaga na Seleção Brasileira ao tornar-se o principal jogador do campeonato nacional.

Os dois se parecem também nas polêmicas. Mas enquanto Gerrard concentra suas confusões nos pubs e bebedeiras nas folgas, Diego Souza já protagonizou cenas de vale-tudo contra o zagueiro Domingos (do Santos), nas semifinais do Paulistão neste ano. Talvez isso o afaste de estar na Copa de 2010, coisa que Gerrard já garantiu.

PS: Falar sobre o Palmeiras, vá lá... mas foto, nunca! (hehehehehhe)

sábado, 3 de outubro de 2009

Lula consegue a sua cereja do bolo


O início do fim da era Lula foi coroado com a definitiva afirmação brasileira no cenário internacional: o país vai finalmente sediar uma Olímpiada. O carisma do presidente e o apelo do inedistimo dos jogos na América do Sul parecem ter sido fundamentais para a vitória. Além disso, o bom desempenho da economia verde-amarela colocou o Brasil em uma posição de prestígio internacional sem precedentes.

Lula vem rompendo barreiras durante a década: conseguiu tornar-se presidente; na reeleição, bancou a teoria de que o Estado deve crescer na economia de um país, o que provou ser fundamental para enfrentar a crise mundial, a maior desde 1929, e realmente torná-la "uma marolinha". O próximo trabalho de Hércules que o presidente se impôs é eleger a primeira mulher presidente da República, a ministra Dilma Rouseff.

Você pode estranhar o teor puxa-saquístico do texto, mas é inegável estas conquistas de Lula e também o seu carisma. O que critico no presidente e em seu governo é simplesmente o continuísmo da política de nepotismo e corrupção, a falta de compromisso ético com o que o PT dizia representar quando era oposição. Exigente demais? Pode ser, mas apontando ao utópico chegamos perto do ideal.