quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Indicações do Globo de Ouro deixam Brasil com água na boca


Saíram as indicações ao Globo de Ouro, o que pra mim é o início da temporada de filmes. Pelo menos um por semana, daqui, até o Oscar. Mas o que sempre acontece, todo ano, é que a maioria dos filmes ainda nem apareceram por aqui. Peguemos por exemplo, os indicados a melhor filme dramático. Dos cinco, apenas "Inception" ("A Origem") e "The Social Network" ("A Rede Social") há puderam ser vistos por nós. Faltam ainda "The King's Speach", o campeão de indicações (7), "Black Swan" e "The Fighter".

Várias indicações são interessantes, inéditas e impensáveis há alguns anos. Mila Kunis, a garota fútil de "That 70's Show", está entre elas; Colin Firth (foto, em "The King's Speech") e até Mark Walhberg são veteranos perto de James Franco, Jesse Eisenberg e Ryan Gosling, entre os atores; Natalie Portman parece ter encontrado o papel de sua carreira na história de uma bailarina obscessiva ("Black Swan").

Sinto falta de outras indicações para o surpreendente filme "The Town" (com o terrível título em português "Atração Perigosa"), de Ben Affleck, que podia estar entre os atores e até diretores. O único indicado é Jeremy Renner, que pelo segundo ano seguido, está entre os melhores, após o sucesso do filme vencedor do Oscar "The Hurt Locker".

Veja a lista no melhor site da Internet, o IMDB.

Vitória do Mazembe materializa Mundial de Clubes


Finalmente o sentido do Mundial de Clubes da FIFA se fez presente nesta que já é a sétima edição do torneio. A disputa, que veio substituir o Torneio Intercontinental da Toyota, entre o campeão sulamericano e o europeu, trouxe mais times, cada um de um canto do mundo: o campeão local, o campeão asiático, o africano, o da Oceania e da América do Norte e Central também tem a sua chance.

E hoje, a vitória merecida e convincente dos congoleses do Mazembe por 2 a 0 em cima do Internacional de Porto Alegre materializou a razão da existência da competição: promover o esporte em centros menos desenvolvidos e tradicionais, e sim, dar ao título de campeão mundial a sua devida amplitude.

O Mazembe agora aguarda o vencedor de Internazionale de Milão e Seongnam Ilhwa, da Coréia do Sul. Os italianos vão ter que lidar com uma zebra por vez.

PS: o primeiro gol é de quem sabe jogar bola. Linha de passe de quase um minuto para a assistência consciente de cabeça e um chute colocado de quem vai longe. Kabangu é o nome do gol!

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

The Walking Dead aposta no drama e vira hit


O gênero zumbi já faz parte das produções cinematográficas há tempos. Desde os anos 30, os mortos-vivos assombram o cinema. Passaram por uma fase de crescimento nos anos 70, atingiram o ápice com o videoclipe de Michael Jackson, Thriller, e agora, nos anos 2000, voltaram a tona com remakes como "Madrugada dos Mortos" e spin-offs de jogos, como "Resident Evil". Paródias são a crista da onda no momento, como "Zumbilândia" (que terá a parte 2 no próximo ano).

Não havia muito mais o que inventar no gênero. Eis quando ele chega à TV. A TV a Cabo AMC apostou em "The Walking Dead" e achou uma mina de ouro. Os seis capítulos fizeram história, com a maior audiência de uma série na TV paga americana. Só que em vez de apostar na ação, tiros e zumbis atléticos, a produção, conduzida pelo excelente Frank Darabont (de "Um sonho de Liberdade") investiu no drama de casais e famílias diante de um apocalipse canibal.

Tanto que, no melhor capítulo até agora, o quinto, Wildfire, somente dois zumbis aparecem. O drama de perder uma irmã para sempre e de se tornar um "walker"(como eles dizem na série) são as mais fortes emoções ali. A primeira temporada só teve 6 episódios e na segunda, já confirmada, serão 13. Resta saber se a qualidade será mantida e como a história será esticada. Por enquanto, "The Walking Dead" é o mais novo hit entre as séries de TV.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Fincher amarra os nós de "A Rede Social"


David Fincher é um grande diretor e sempre pegou temas polêmicos/criminais como Se7en, Fight Club ou Zodiac para dirigir, além do realismo fantástico de Benjamin Button. Agora, o seu desafio foi fazer de uma narrativa comum, sem sangue ou magia na acepção pura da palavra, um filme com a sua assinatura.

Não há muitos pontos em comum de seu novo aclamado filme, A Rede Social, história da criação do Facebook, com os outros supersucessos supracitados. O que há de comum é mais um filme excelente, com outros pontos a serem ressaltados. Ao contrário dos outros filmes, não há superestrelas aqui. Jesse Eisenberg, que personifica Mark Zuckerberg, o criador-gênio da rede social, vem sendo aclamado para prêmios de melhor ator, mas não vejo nada de diferente em sua interpretação que não esteja no ator em si (a fala rápida e articulada) e o extremo sarcasmo, já mostrado em Zumbilândia.

O restante do elenco também é bem conduzido pelo exímio diretor, mas a força da história está essencialmente no roteiro, com flashbacks e forwards, texto corrido, que exige atenção da platéia. Enfim, Fincher transpôs para a tela a rapidez do Facebook no texto em que dirigiu.

Nota especial para a trilha sonora ousada e "datada". Tem a cara dos primeiros deste século. Daqui há décadas, saberão de quando é o filme pela trilha, assim como sabemos quando um filme é da década de 70.

domingo, 21 de novembro de 2010

David Yates desfila talento na abertura do fim de Harry Potter


O grande advento da série Harry Potter com o passar dos filmes foi a escolha do diretor David Yates, que elevou a série adolescente para algo realmente sério no cinema. Desde o quinto filme, Yates desfilou originalidade e foi impecável nos aspectos técnicos. E no novo Harry Potter isso não foi diferente. Escolhas de ângulos, fotografia e a trilha sonora de Alexandre Desplat foram imprescindíveis para tornar a perseguição do trio protagonista (Hermione, Ron e Harry) angustiante.

O clima um pouco arrastado da narrativa foi bastante fiel ao livro, segundo os fãs. Tudo ainda é apenas a abertura para um ritmo aluciante e com muita ação no filme final que realmente é o evento cinematográfico de uma geração que cresceu junto com Harry Potter, tanto nas telas quanto nas páginas do

Praticamente todos os grandes atores ingleses participaram dos filmes ao longo da década. A decisão da escritora J.K. Rowling de não deixar a produção americana retirar a essência inglesa da história deu todo um charme do qual os atores e agora Yates soube aproveitar. Apesar de algumas semelhanças com Senhor dos Anéis, Harry Potter cresceu e finalmente, tornou-se uma obra cinematográfica relevante.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Vick leads Eagles to a Monday Night of records


Quarterback Michael Vick and the Philadelphia Eagles showned tonight some sports perfection in the first quarter of the game visiting their old buddy, Donovan McNabb, the actual QB of the Washington Redskins. The first 15 minutes and 9 seconds (this last part of the second quarter) was a game of 5 possessions and 5 touchdowns, beggining with the stunning 88 pass yard TD from Vick to the wonderboy DeSean Jackson. Plus, the defense imposed 4 three an outs to the Redskins.

By the end of the game, the Eagles had some records to count on the victory of 59 to 28 in DC: most prolific first quarter in the NFL history (28-0) and second biggest franchise win of all time (the biggest one was in November 6, 1934, 64-0 against the Cincinnati Reds). Michael Vick has his one big record to count after this perfect night too: he is the first NFL player to have more then 300 pass yards, more then 50 rush yards, 4 passing touchdowns and 2 rushing touchdowns.

As an Eagles fan from Brazil, i had questioned a lot the decision of the Eagles to give Donovan McNabb, the idol that made me love this team, away. But Andy Reid saw a hole new era on Philadelphia with Michael Vick, that put the Eagles game on a hole new level and very confident to win a Super Bowl. Let time answer this prayer!

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

O quão forte será Dilma?


Não estou feliz com a eleição de Dilma Rousseff como a primeira presidente do Brasil. Não sinto essa emoção. Ao contrário de Lula, um personagem político forte e histórico, não sei quem é Dilma. Ministra das Minas e Energia e da Casa Civil com passagens pouco relevantes e até mesmo incompetente, devido à "ignorância" aos estragos causados por sua sucessora Erenice Guerra, nada me faz crer em sua força como uma boa representante do máximo cargo executivo do país.

Mas quem disse que Dilma deve ser forte. Muitos acham que ela seguirá a agenda do partido e do presidente Lula, nada além disso, nada além do básico. Não é o que nós queríamos, mas talvez seja o melhor para a estabilidade do Brasil nos próximos quatro anos.

Se Dilma quiser sair do jogo, realizar mudanças e ter ideias próprias, será que ela terá o mesmo tutano de Lula, que resistiu incólume ao escândalo do mensalão sem sequer chegar perto de um processo de impeachment? Duvido muito. E além disso, antes Dilma e o PT no poder do que o vice Michel Temer e o PMDB, uma sombra muito pálida do digno passado do partido, conduzindo o Brasil.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Como resolver os problemas do online do FIFA 2011


Sim, eu sofri. Como fanático da série, fiquei decepcionado quando comprei pela primeira vez um jogo de PlayStation no Brasil, justo FIFA 2011. O código não era válido e a região do disco não correspondia à minha conta do PSN Network.

Quando fiz minha conta para jogar online pela PSN Network, em 2008, estava nos EUA e o Brasil nem aparecia entre as opções. Coloquei Portugal, a terra ancestral. Este foi o erro. A partir do FIFA 2011, todas as versões do jogo de futebol mais famoso do mundo terão que ter a compatibilidade entre a nacionalidade da sua conta da PSN Network e a região do blue-ray do disco do jogo.

Se tivesse escolhido USA quando fiz a conta, não teria passado pelo que passei. Fiquei procurando em fóruns a saída desde terça, quando comprei o jogo, mas sem paciência, não entendi as dicas entrecortadas e não muito claras. Fui à Saraiva, devolvi o jogo e fiz o estorno do cartão de crédito.

Mas e aí? Ia ficar sem jogar? Iria esperar até novembro pra alguém vir dos USA e trazer o jogo pra mim. Não mesmo! Fui a uma loja especializada e presencialmente, me explicaram o que eu deveria fazer. Não comprei o jogo lá pois eles não garantiam a troca. Fui a uma terceira loja, que garantia a troca caso o online não funcionasse.

Para criar uma conta americana, você deve ir no menu onde você desliga o PlayStation e criar um novo usuário. Com o novo usuário criado, vá na parte do menu da PlayStation Network. Agora, com o novo usuário, você pode criar uma nova conta. Preencha todos os campos e tente achar na Internet um CEP válido dos USA. Pronto. Coloquei o CD do FIFA e segui os passos, inseri o código e tudo certo. Ainda não jogo online, pois quero pegar os macetes do jogo antes. Em breve, minhas impressões sobre o FIFA 2011.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Patriots surram Dolphins com aula de special teams


Uma grande rivalidade que não valeu de nada para o time de Miami, que perdeu para os playboys da liga, liderados pelo marido de Gisele Bundchen em uma aula de futebol americano: 41 a 14. No jogo, o New England Patriots mostrou todas as situações em que um touchdown pode ser feito, algo único na história da NFL.

Eu perdi o primeiro tempo do jogo, mas fiquei exatamente com a parte que interessava. Na primeira metade, os Dolphins venceram por 7 a 6. Já no início do segundo tempo, a aula de special teams da Nova Inglaterra começou: kick return de 103 jardas; depois, um punt bloqueado com perfeição e retornado para touchdown; na sequência, um touchdown tradicional, com Tom Brady passando para a recepção do running back; depois, para finalizar, field goal bloqueado e retornado até o final e uma interceptação para mandar para casa todos os torcedores de Miami.

O tão discutido special teams na Liga Brasileira mostrou também ser uma arma, e que arma, do time conhecido como o mais efetivo da última década no país natal do esporte coletivo mais explosivo do mundo.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Marina Silva sai como a vencedora das eleições


Até agora, não havia escrito nada sobre as eleições. Desânimo e desesperança foram os motivos. Eu, pessoalmente, não me identifiquei 100% com nenhum dos candidatos. Mas não há como negar que Marina Silva foi a única que se aproximou de algo ideal: propostas com pé e cabeça, apontadas para as necessidades do século XXI, uma política ética e com uma história de vida pública notória e notável.

No debate da Globo, na última quinta-feira, bateu em Serra e Dilma com elegância, criticando a visão de gerentes, de executivos reativos em vez de pró-ativos, como se apresenta. Hoje, com quase 20% dos votos válidos na eleição, será o fiel da balança para o segundo turno de 2010.

Mas uma fala de seu discurso de hoje é a principal. Marina falou algo como sua campanha ter sido a vencedora do primeiro turno de uma nova política. Concordo totalmente com a afirmação. Ela é a terceira via diferente e viável, diferente de Serra, que deve ter seu canto do cisne em 2010, e Dilma, um fantoche petista. Ela sai na frente para as eleições de 2014 como a alternativa mais forte ao lulismo-populista, que deve levar o pleito agora.

Espero que seu trabalho como oposição não se limite aos meses anteriores à próxima eleição presidencial, mas que se mantenha como um discurso coerente e sempre visando o longo prazo, visando não a vitória do partido em busca do úbere dos recursos federais para seus parasitas-partidários, mas sim a vitória do país que ainda continua deitado em berço esplêndido.

My own private Fight Club


O último post foi sobre David Fincher e um dos seus filmes tem muito de analogia com os meus domingos e alguns sábados dos últimos 19 meses de minha vida. Tenho meu próprio "Clube da Luta". Faço parte de um clube que já uma família ideológica, onde pessoas muito diferentes, que provavelmente jamais estariam juntas em qualquer outro lugar, convivem.

Tem o professor de biologia, o policial, o CEO de uma empresa X de tecnologia, o advogado de Brasília, o professor de Educação Física, o Bartender, o jornalista, o designer, os estudantes universitários, o bancário, os exilados americanos e muitos outros cujos quais nem mesmo o nome verdadeiro eu sei estão lá com um só objetivo... ou melhor, dois: uns, impedir que a bola oval passe uma linha; outros, levar esta bola oval até a tal linha.

Ao mesmo tempo que talvez não saiba a história toda de todos eles e não seja tão íntimo assim, dividimos sentimentos que talvez não existam em lugar algum de nossas vidas. Superação, obediência, companherismo, doação e paciência são alguns deles. É como se no final de semana um vórtex nos levasse a uma outra dimensão, longe das chatices corriqueiras do cotidiano da labuta, para algo que mais e mais vicia e me leva a perguntar: o que vou fazer sem o meu "Clube da Luta"?

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Hail to David Fincher!


David Fincher é o melhor novo cineasta americano. Diretor de "Seven", "Clube da Luta", "Zodíaco" e "Benjamin Button", quatro filmes mais marcantes dos últimos 15 anos. E por ter ideias novas, mas usando os ingredientes clássicos do cinema, sempre só esperamos o melhor de seus trabalhos.

E assim parece ser com o novo "The Social Network", desde já um dos favoritos ao Oscar e promete ser um ícone dos nossos tempos ao contar a história da criação do Facebook. Mas a centelha que fez escrever sobre ele foi ler uma declaração sua relatada no blog de Ana Maria Baiana: “Tecnologia por si mesma não faz bons filmes”. Isso é tudo o que eu acho sobre a mania do 3D. Sem uma boa história, fica tudo sem sentido.

Leia o blog da jornalista.

Alexandre Frota no Corinthians Steamrollers

<a href="http://video.br.msn.com/?mkt=pt-br&from=&vid=88969e26-ec23-4266-9644-e139b73fdf82&from=pt-br&fg=dest" target="_new" title="L! na Área: Alexandre Frota reforça o Timão">Vídeo: L! na Área: Alexandre Frota reforça o Timão</a>

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

"Le Brésil n'est pas um pays sérieux"*


Ficou o anel, mas a mão se foi. O medo de perder o clássico para o Corinthians falou mais alto do que a hierarquia e a diretoria do Santos passou de moderna a amadora ao não permitir o técnido Dorival Júnior punir o craque Neymar e demitiu do comandante. Mesmo com Neymar marcando, a derrota por 3 a 2 veio e o clube e o jogador sairam perdendo do episódio.

Nenhum técnico sério se submeterá aos caprichos e birras de um moleque, com o aval da diretoria, e Neymar, se valia 30 milhões de euros oferecidos pelo Chelsea, vale no mínimo 20% menos para os clubes sérios da Europa. Ou alguém imagina Sir Alex Fergusson bancando a contratação do moleque? E mais: alguém aposta na convocação de Neymar nesta quinta para a seleção brasileira? Ou será que Mano Menezes irá rasgar sua conduta para bancar o moleque?

Enquanto o que for certo não prevalecer sob quaisquer circunstâncias, continuaremos a ter um futebol amador e a não ser um país sério*, com afirmou Charles De Gaulle na década de 60.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Sétima Temporada de House começa com DR com Cuddy

A sétima temporada de House começou um tanto lenta. Apesar das cenas emocionantes entre os dois personagens que todos queriam ver juntos, House e Cuddy, as possibilidades abertas pelo capítulo "Now What?" não foram muito grandes. Além de House e Cuddy discutirem o futuro da relação, não houve um grande mistério médico a ser resolvido e de expectativa fica apenas a participação da segunda personagem feminina do elenco.

Thirteen partiu sem dizer para onde e Cameron foi retirada dos créditos iniciais da série, o que abre espaço para uma nova personagem feminina na série mais assistida do mundo. Quem será? Sites americanos já deram a dica, mas vamos esperar para ver. Enquanto isso, vejam a nova (ou seria melhor dizer remodelada) abertura de House.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Peyton vence “Manning Bowl” e humilha Eli


No Sunday Night entre os irmãos Manning (na foto, Eli à esquerda, Peyton à direita) em Indianápolis, deu a lógica. Enquanto o QB do Colts é um dos melhores da história do esporte, Eli talvez não passe de um bom quarterback para o New York Giants. E sobre pressão, o caçula sucumbiu a ponto de, quase no final do primeiro tempo, ter apenas uma jarda enquanto seu irmão tinha 111 e dois touchdowns. A partida foi apelidada pela imprensa americana como o “Manning Bowl”. Foi o segundo encontro de Peyton e Eli, com duas vitórias para o lendário QB do Indianápolis Colts.

A partida terminou 38 a 14 para o Colts em um jogo sem muita emoção para quem se atem ao placar, mas foi uma aula de defesa do time de azul, com os defensive ends Dwight Freeney e Robert Mathis jantando Eli em menos de 3 segundos de pura força e velocidade de deslocamento. É uma inveja inútil que tenho destes caras, que jogam em minha posição, mas praticamente em outra dimensão do futebol americano, a NFL.

domingo, 19 de setembro de 2010

“Resident Evil 4” bebe demais na fonte e exagera


Resident Evil 4 ou Resident Evil: Afterlife é o perfeito blockbuster acéfalo a la Cinemark. Não por isso não deixa de ser uma boa diversão. Talvez não valha os 28 reais da sessão 3D, mas ao menos, não há o que reclamar dos efeitos em três dimensões aqui. Eles realmente estão presentes e até embelezam o filme em meio às fantásticas piruetas acrobáticas da protagonista Alice, interpretada pela sexy Milla Jovovich.

Como é sabido, o filme é baseado em jogos de videogame e nesta filme especialmente, com os efeitos 3D, é quando ele mais se aproxima de sua fonte e acaba perdendo. Não há enredo, só ação e más atuações e, diferentemente do PS3, você não pode controlar os personagens e sentir emoções diferentes por várias horas ou dias e quando quiser. E, além disso, nos pixels da TV codificados pelo seu console, a emoção é maior.

Obviamente, a série continuará como nos videogames, principalmente depois de liderar as bilheterias do mundo todo em sua estreia. Resta saber se este mesmo rumo, de aproximar cinema de videogame, será seguido.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

McNabb e Shanahan revivem os Redskins


Redskins, Giants, Eagles e Cowboys compõem a divisão mais acirrada da NFL. Mas claramente, na última década, o time da capital americana estava alguns passos atrás de seus rivais. Estava. A temporada 2010 trouxe esperança para os torcedores de Washington que assistiram ao primeiro Sunday Night Football com o gosto de poder enfrentar os Cowboys de igual para igual.

A chegada do quarterback Donovan McNabb (ex-Eagles, foto) ao ataque e do técnico Mike Shanahan, dando equilíbrio à defesa, fizeram com que a vitória suada por 13 a 7 fosse possível. O placar foi construído com um field goal e um retorno de fumble no primeiro tempo, completados por outro chute de três pontos. Tony Romo, QB do Dallas, bem que tentou o touchdown derradeiro nos últimos segundos de jogo, mas uma falta deu a vitória aos peles vermelhas.

A febre da NFL continua nessa segunda, com Baltimore Ravens visitando o New York Jets e o San Diego Chargers indo até Kansas City enfrentar o Chiefs.

Foto, crédito: GQ

terça-feira, 31 de agosto de 2010

"Modern Family" renova comédia sitcom


Os 82th Emmy Awards premiaram a série que assisti na entresafra do final de Lost e a nova temporada de House. Hilária, inovadora e muito bem produzida, "Modern Family" vem inaugurar uma nova fase de comédias americanas após a viuvez de "Seinfeld" e "Friends".

Bem que a sucessora poderia ser "The Big Bang Theory", mas ali só há uma estrela, Jim Parsons, que foi agraciado com o Emmy de melhor ator de comédia neste domingo, e apesar da temática inovadora (o mundo dos nerds da física quântica), "Big Bang" não inova no formato.

E e aí que "Modern Family" mostra seus atributos. Adeus risadas gravadas, que mostravam as pausas para a plateia ir (muitas vezes, nem graça há), que foram substituídas por um roteiro afiado; bem-vindas às gravações in loco, adeus estúdio; e finalmente, bem-vindo também um elenco entrosadíssimo, multi-indicado na noite de domingo. Ty Burrell, Julie Bowen, Sofia Vergara e Jesse Tyler Fergunson concorreram, mas quem levou o prêmio de coadjuvante em comédia foi o gordinho Eric Stonestreet (foto), pela interpretação de um dos pais gays da pequena Lilly (também na foto).

A segunda temporada começa em setembro. Para uma série encarada como entresafra por mim, "Modern Family" já é a minha comédia favorita e está pronta para fazer história!

sábado, 28 de agosto de 2010

Abertura da Copa em Itaquera é como Olimpíada no Rio


A Abertura da Copa em Itaquera é boa para São Paulo e não para o São Paulo. Brincadeiras a parte, obsessões do presidente corintiano também, ter o show e o jogo inaugural do Mundial de futebol na zona leste da maior cidade do Brasil segue a mesma lógica do Rio de Janeiro ter sido escolhido como palco dos Jogos Olímpicos de 2016.

Assim como Madrid ou Chicago, a zona sul de São Paulo não terá a mesma valorização e ganho em infraestrutura que a zona leste terá com um evento mundial. Melhorias no metrô, uma provável ligação direta com o aeroporto internacional de Guarulhos, valorização imobiliária, comércio renovado e ativo até lá, rede hoteleira mudando de eixo. Ou seja, toda uma valorização que dificilmente ocorreria naturalmente, como pode ocorrer na região do Morumbi.

Obviamente, resta saber se este estádio do Corinthians terá investimentos públicos ou não. Tudo aponta que sim, apesar das promessas. A realidade é que o Brasil tem outras prioridades em vez de megaeventos esportivos, mas se em tudo neste século o que vale é a imagem e o marketing, o país está neste caminho. Resta rezar para o cronograma apertado não virar vexame na realização da Copa e Olimpíada.

Remake coloca "Karatê Kid" no século XXI


Na era Obama, o Kid do novo filme é negro; neste começo de século, sai o estagnado Japão (do segundo filme dos anos 80) e entra a pujante China; na época em que o cinema tenta se tornar 3D, a ação é mais real e acrobática, saindo o objetivo Karatê para dar lugar ao artístico Kung Fu.

A nova geração que nasceu depois dos anos 2000 já terá a sua versão do filme que encantou as tardes da minha geração. "Karatê Kid" consegue manter e em alguns pontos superar o filme original, como por exemplo, o protagonista Jaden Smith, filho de Will Smith, que supera e muito o desempenho de Ralph Macchio. As lutas também são mais emocionantes. Taraji P. Henson empresta seu quase infinito talento (como mostrado em Benjamin Button) em um papel menor, da mãe do novo Daniel, que agora se chama Dre.

Mas a série de filmes da década de 80 tem dois trunfos imbatíveis: a trilha sonora que se tornou quase ou maior que o próprio filme (quem não se lembra da inesquecível "Glory of Love", do Peter Cetera?) e do saudoso e infinitamente mais carismático que Jackie Chan, o sr. Miyagi, interpretado por Pat Morita (indicado ao Oscar no primeiro filme). É... realmente estou ficando velho.

PS: Pra quem não se lembra (ou nem conhece), olhaí a música.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

O Corinthians colocou o São Paulo na...


Precisa falar mais?

"The Last Airbender" reabilita M. Night Shyamalan


Não, o filme não é uma obra-prima e não está aos pés de "The Sixth Sense", mas perto de tudo de ruim que o ex-diretor revelação de Hollywood fez (com o rés-do-chão sendo "A Dama da água"), a aventura "The Last Airbender" (O Último Mestre do Ar) reabilita M. Night Shyamalan como um bom contador de histórias.

O filme tem seus defeitos, como o racismo de colocar todo os vilões, o povo do Fogo, representados por atores de origem árabe (o vilão-mor Cliff Curtis é maori, mas se parece com árabe), diálogos pobres e interpretações sofríveis, os efeitos especiais, acertada trilha sonora e a ótima produção (direção de arte e fotografia), além de uma razoável condução do diretor indiano, tornam o filme uma boa sessão da tarde.

O outro ponto ruim é que este é mais uma produção que chega ao Brasil sendo legendada em 3D, pois nada mais ali na verdade ganha este efeito. "Avatar" e algumas animações, como "Coraline", continuam sendo os únicos filmes em que este efeito traz algo de novo. Se houve um movimento "Abaixo ao 3D", estou assinando...

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Seleção Brasileira: A new hope


Depois que os esforços de Darth Dunga nos levam à estrela da morte e não a do hexa na Copa do Mundo, restou apostar nos Skywalkers de Mano Menezes. E não foi preciso ir a uma galáxia muito, muito, muito distante para ver o futebol brasileiro renascer, mas sim na renegada, mas florida New Jersey, a Guarulhos de Nova York.

Depois de um começo titubeante contra os donos da casa, a boa seleção dos EUA, onde quem mais errou foi o mais experiente da defesa, o lateral-direito Daniel Alves (dois passes que deram contra-ataques), o Brasil surpreendentemente encaixou rápido o seu jogo. Para uma seleção que estava jogando junta a poucos minutos pela primeira vez na vida, o entrosamento, calma, técnica e controle de jogo foram as boas e grandes notícias desta promissora Seleção do ex-comandante corintiano.

Muitos falarão da boa partida do quarteto Santástico, do gol de Neymar, dos dribles de Robinho, da visão espetacular de Ganso, do bom retorno de Alexandre Pato e seu gol. Mas prefiro destacar a atuação firme e técnica dos volantes, que deram opção de saída de bola e até passe para gol, como Ramires serviu a Pato. Em vez do truculento Felipe Melo, temos o seguro e leal Lucas.

domingo, 8 de agosto de 2010

“A Origem” é especialização de DiCaprio em subconsciente


Leonardo DiCaprio protagonizou os dois melhores filmes da safra Oscar 2011 até agora. E os dois têm a temática do subconsciente como vital para suas histórias envolventes e enigmáticas. Mas se “Shutter Island” (Ilha do Medo) de Scorcese é superior nos planos, trilha sonora e atuações, o novo Inception aposta em um roteiro aberto para intrigar os telespectadores, além de efeitos visuais que aproximam a ação da temática da produção: os sonhos.

O que irá mover todos a assistir este grande filme não são exatamente os 148 minutos do filme, mas a discussão sobre o que fica para cada um no final. Muitos podem entender que o peão caiu e tudo era realidade; outros podem ficar com o final mais romântico, em que nada mais importa, somente que o mocinho encontre sua família. Mas ainda há uma terceira opção, que é interpretar a própria narrativa do filme, uma espécie de manual de um jogo que se explica somente quando é jogado.

No filme, nos é ensinado que nunca sabemos quando um sonho começa (e o filme começa assim); que a ideia implantada na mente de alguém vira uma obsessão (DiCaprio precisa encontrar os filhos); a ideia para parecer original deve parecer ser sugerida pelo protagonista (DiCaprio procura o pai para ajudá-lo a desenhar o mundo dos sonhos os quais quer interferir). É aí que entra minha interpretação. Para salvar o filho e deixá-lo em paz após a morte da mulher, o personagem de Michael Caine criou o sonho que vemos como filme para salvar DiCaprio.

Interpretações à parte, dizem que uma obra de arte só se completa com o entendimento subjetivo do receptor. E quanto mais essa subjetividade é legítima nos diferentes receptores, mais artística é a obra. Pois bem, “A Origem”, do excelente diretor Christopher Nolan, é um bom exemplo para tal.

Angelina Jolie cria novo ícone da ação em “Salt”


O que Jason Bourne representou para os agentes secretos masculinos no começo do século XXI, Evelyn Salt trouxe para acabar de vez com qualquer diferença entre os sexos. Eu, pessoalmente, não ficaria em uma mesma sala que a agente vivida por Angelina Jolie nem se ela estivesse em um caixão de titânio lacrado.

No filme de ação, a agente começa na CIA, mas sabemos logo depois que na verdade é uma espiã russa muito bem treinada. No entanto, as várias atitudes dúbias da personagem fazem o filme ficar intrigante, confundindo os espectadores rumo ao final um tanto surpreendente. Além disso, as cenas de ação são muito bem feitas.

A produção termina com uma chamada para o segundo filme, que terá um grande desafio de tentar manter o ritmo deste primeiro, cuja força estava na dúvida da identidade da personagem título. Em uma segunda visão, este enigma se perderá e com ele, um certo tempero que “Salt” trouxe ao previsível gênero de ação.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Knight and Day beira à catastrofe


O novo filme de Tom Cruise e Cameron Diaz nos remete um pouco famoso Mr. and Mrs. Smith, com Brad Pitt e Angelina Jolie: um casal em meio a tiros e missões secretas e situações engraçadas. Mas ao contrário da produção em que Pitt e Jolie se conheceram, onde uma metáfora muito bem construída do casamento era a história por trás da alegoria e o que ficava de fio condutor, em "Knight and Day" (em português "Dupla Explosiva" - prontinho para o Super Cine) não há nada. Não há história, não há interpretação e por vezes há piadas que arrancam sorridos, mas não o suficiente para que se possa chamar de filme.

Resta a Tom Cruise tentar recuperar o caminho que tomava em Magnólia, quando se colocou em um papel diferente, que desafiava seu talento. Mesmo em outros filmes não tão desafiadores, como Minority Report, o Último Samurai e Operação Valquíria, havia uma produção e havia diretores que davam credibilidade ao ator.

A fase do rostinho bonito já está indo embora e o que ficará é a sua capacidade de atuar. Isso será o suficiente, Mr. Mapother?

terça-feira, 27 de julho de 2010

O (bom) rascunho de Mano Menezes


Em menos de 48 horas, lá estava Mano, pagando por toda a antipatia de Dunga em uma coletiva de mais de uma hora de duração, em que o competente ex-técnico do Corinthians foi empossado para o cargo mais importante da nação (alguém vai discutir?). E neste tempo, ele entregou o Timão em primeiro no campeonato e já teve que montar a sua primeira escalação.

Esta seleção de Mano Menezes não é a definitiva para a Copa, longe disso, mas o começo de uma fase de testes que irá lapidar os 23 nomes finais que jogarão a Copa mais pressionada de uma Seleção Brasileira: a Copa no Brasil em 2014.

Se alguns nomes são uma icógnita do que podem render, como Ederson, um habilidoso meia que não conseguiu se destacar no Lyon, ou Jucilei, do Corinthians, e o atacante André, do Santos, há indícios de acertos na mosca de jogadores que podem sim ser já titulares em 2014.

A dupla de zaga Thiago Silva, já uma unanimidade, e David Luiz (foto), uma novidade muito bem-vinda, tem tudo para seguir e serem os substitutos naturais e técnicos dos excelentes Juan e Lúcio.

> A lista completa

segunda-feira, 26 de julho de 2010

E se Bernardinho pensasse como Ronaldinho Gaúcho?


Quem pode culpar Ronaldinho Gaúcho por sua queda de rendimento nos últimos anos? Campeão mundial na Copa de 2002, duas vezes o melhor do mundo jogando tudo pelo Barcelona, um dos maiores times do mundo, milionário e astro das mais diferentes propagandas alardeadas em todo o globo. E mesmo assim, depois do declínio, joga no Milan, especializado em contratar supercraques brasileiros em decadência do Barcelona (como Rivaldo e Ronaldo). Como manter o mesmo interesse, o mesmo foco, por tantos anos a fio? Você não faria o mesmo?

Você, eu e muitos outros talvez, mas não foi o caminho seguido por Bernardinho, Giba e Cia. no extraordinário voleibol brasileiro masculino, o time mais vitorioso da história do nosso país. Se eles pensassem como Ronaldinho Gaúcho, não teríamos vencido o título que nos coloca acima de todas as outras seleções de uma maneira definitiva.

A disputada final da 21ª edição da Liga Mundial de Vôlei na Argentina em Córdoba, com o placar de 3 a 1 (25/22, 25/22, 16/25 e 25/22) contra os sempre respeitáveis russos deu o nono título ao nosso país e assim, ultrapassamos a Itália, com oito títulos. Com uma seleção talvez não tão brilhante como a dos anos 2000, mas sempre competente, Bernardinho mostra a razão de ser o mais competente de todos os nossos técnicos em quaisquer modalidades.

domingo, 11 de julho de 2010

A ameaça alemã permanece contra Ronaldo

Se Ronaldo e grande partes dos brasileiros secou o esforçado Klose para que o brasileiro não perdesse o trono como maior artilheiro dos mundiais, eis que a Alemanha apresenta uma nova, melhorada e vistosa ameaça: Thomas Müller.

O jogador de 20 anos e revelação do Bayern de Munique saiu da Copa do Mundo com dois prêmios: melhor jogador jovem e artilheiro, com cinco gols. O número é o mesmo de Forlán (o craque da Copa), Villa e Sneijder, mas o desempate vem no número de assistências, três.

Com sua idade e já cinco gols na cartela das Copas, Müller tem mais três mundias para ampliar sua marca. Se mantiver a marca, pode chegar a 20 gols.

Vejam o vídeo do jogador que há um ano nem estava na órbita de figurar na seleção alemã e hoje é um dos maiores do mundo.

Espanha vence final contra um time de Felipes Melo


No início do jogo, a Espanha era a favorita e acredito que a maioria dos brasileiros torciam pela Roja. No entanto, se a Holanda vencesse, eu e talvez poucos achassem algum absurdo. No entanto, bastou o apito de Howard Webb soar para uma horda de Felipes Melo vestirem laranja e partirem para atacar os craques espanhóis das mais diferentes e sórdidas maneiras.

O árbitro inglês que deixa a violência correr solta na Premier League conseguiu ter a proeza de expulsar um jogador holandês somente no segundo tempo da prorrogação, quando os volantes Van Bommel e De Jong poderiam ter sido expulsos no primeiro tempo do jogo. O jogador do Manchester City (De Jong, foto) entrou no peito de Xabi Alonso com uma solada que daria expulsão em qualquer esporte, seja no rugbi, no futebol americano ou no hóquei, só para citar os mais violentos.

Melhor que a categoria prevaleceu e o gol do título histórico da Espanha veio nos pés do melhor em campo e o melhor meia espanhol: Andres Iniesta!

sábado, 10 de julho de 2010

La Selección Española es la paradoja nacional


No es ninguna novedad que el Real Madrid y el Barcelona tengan la rivalidad más grande del fútbol mundial, o al menos, una de las más conocidas y famosas. La llegada del equipo nacional, por primera vez, en la final del Mundial, es algo que pone en la mente de los apasionados del fútbol que no son españoles, como yo, una duda paradójica.

La Selección Española tiene un juego en que la posesión del balón es vital y solo ha podido hacerlo porque en el once inicial predominan los jugadores del Barça. Todos conocen el slogan del club culé: “mès que un club”, justamente porque representa una nación, Cataluña, que ha vivido tiempos de rebeldía contra la capital, Madrid. Es decir, el Azul Grana es un símbolo que siempre quiebra con la unidad nacional.

Ya en Madrid pueden estar felices gracias a los separatistas y a su idea de fútbol, de posesión y jugadores españoles y de la cantera, algo que el Madrid no tiene como modelo.

La única respuesta que tengo es que para los españoles, el Mundial es como uma tregua, en la cual las diferencias son olvidadas en aras que todos puedan gritar juntos: ¡Viva España!

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Alemanha x Espanha: o jogo-paradoxo da Copa


Alemanha e Espanha fizeram em seus 90 minutos o jogo da seleção que deveria ganhar a Copa contra a seleção que deveria ganhar o jogo. A Alemanha vinha jogando o futebol mais vistoso da competição, com duas goleadas consecutivas contra ninguém menos que Inglaterra e Argentina; a Espanha dominou Portugal e teve um jogo difícil contra o Paraguai, vencendo pela contagem mínima as duas partidas.

Mas nos fatídicos noventa minutos da semifinal mais esperada da Copa do Mundo, fez-se justiça. A Espanha dominou amplamente a partida, não deixou a Alemanha ver a cor da bola e não conseguiu traduzir no placar a sua superioridade. O gol único não veio de uma jogada bonita de Iniesta ou numa corrida mortal e um chute certeiro do artilheiro Villa, mas sim do guerreiro zagueiro culé Carles Puyol.

Na final, a Espanha será a favorita contra a Holanda, que deve estar pensando como roubar a bola da Fúria para não ficar assistindo o jogo e esperar pelo inevitável gol, como ocorreu com os alemães. A bola parada da laranja deve ser uma boa arma de Sneijder, o favorito a melhor da Copa, e companhia.

sábado, 3 de julho de 2010

Prepotência Argentina permite o óbvio e Alemanha goleia


Como eu havia comentado com colegas, se a Alemanha goleou a Inglaterra que tinha um zagueiro ruim, imagina o que não faria com a Argentina, que tem todos os zagueiros ruins. Para Maradona, o melhor do mundo saindo do ápice, Messi, o raçudo Tevez e a racha goleadora de Higuaín seriam suficientes para passar pelo melhor esquema tático da Copa e por três jogadores jovens iluminados e um artilheiro abençoado quando está no mundial.

Özil, que não jogou bem hoje, Müller, que é destaque desde que surgiu no ano passado no Bayern, Schweinsteiger, candidado a craque da Copa e Klose, o provável maior artilheiro do torneio, começaram com tudo e abriram o placar com dois minutos. A Alemanha, depois, respeitou demais a Argentina e quase sucumbiu à pressão, mas foi só encaixar uma jogada para o 2 a 0 abrir a porteira para mais uma goleada alemã.

Aos argentinos resta a lição de que hoje é necessário ter um plano tático para vencer em alto nível e não só talento individual. Dunga exagerou no lado oposto de Maradona e também foi eliminado, mas ao menos, de uma forma menos vergonhosa.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

O ano de Wesley Sneijder


Poderia xingar o coerente e teimoso Dunga, poderia exaltar a vilania de Felipe Melo, que nos brindou com um primeiro tempo de craque, com um passe perfeito para o gol de Robinho, e nos entregou um segundo tempo de psicopata e uma entrevista coletiva de sociopata.

Mas não farei isso. Prefiro exaltar o ano do jogador que foi relagado ao terceiro plano e preterido por Kaká, saiu do Real Madrid, foi para Internazionale ser o cérebro do time italiano e voltou ao Bernabéu como rei e campeão da Champions League.

Se a Holanda não jogou o suficiente para derrotar ou merecer derrotar o Brasil, ele sim, se esforçou, jogou e cabeceou para nocatear os sonhos de 190 milhões de gritar hexacampeão. Sneijder e a Holanda têm tudo para estar na final da Copa do Mundo contra as favoritas Argentina, Alemanha e Espanha.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

A crise dos laterais-esquerdos


Qualquer um que for montar a seleção da Copa terá uma dificuldade: quem é o lateral-esquerdo? Muitos dos que estão sendo colocados ali como melhores sequer são da posição. O polivalente Lahm, da Alemanha, agora joga na lateral-direita; o português Fábio Coentrão é meia; o argentino Heinze era zagueiro, assim como o espanhol Capdevilla.

No jornal Marca desta semana, havia uma "encuesta" sobre os melhores das oitavas. Lúcio, por um sacrilégio dos espanhóis, não estava entre os selecionáveis, mas Juan, Júlio César, Robinho, Maicon e Michel Bastos estavam. E sabem quem foi o único escolhido da amarelinha? O contestadíssimo e dissonante lateral-esquerdo da nossa Seleção, que aliás, joga de ponta-direita no Lyon.

Isso só prova que a posição vive uma crise mundial. Evra, da França, não conseguiu mostrar em campo o status de atual melhor do mundo, conseguido por suas ótimas atuações no Manchester United. Quem deve estar se mordendo é Roberto Carlos, que não só poderia completar a defesa brasileira e sacramentá-la de vez como a melhor do mundo como poderia ele estar facilmente no onze de qualquer jornalista do globo.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Copa: o que foi e o que será


Já um pouco atrasado, faço uma revisão da minha opinião de quem passaria de fase lá na época do sorteio. No Grupo A, acertei o México, mas errei a França; no B, acertei a Argentina, mas errei a Nigéria; no C, acertei Inglaterra e EUA; no D, acertei Alemanha e Gana (o único grupo que ainda têm os dois representantes); no E, acertei a Holanda, mas errei a Dinamarca; no F, acertei o Paraguai e todos erraram a Itália; no G, acertei o Brasil, mas errei a Costa do Marfim; e no H, acertei Espanha e Chile.

Mas o mais divertido vem agora, com as quartas-de-final e minhas projeções. Brasil e Uruguai fazem uma semifinal heróica e passamos vencendo por 3 a 2, nos 90 minutos; no lado de lá, Alemanha e Espanha fazem um jogo disputado e vencido pelos tricampeões na prorrogação pelo mesmo placar.

Na decisão de terceiro e quarto, David Villa e Luis Suárez (foto) brigam pelo posto de artilheiros da Copa e o novo jogador do Barcelona leva a melhor e o prêmio de melhor do torneio. Na final, o Brasil consegue derrotar os alemães por 2 a 1 e o hexa é nosso. Sonho, premonição, análise furada, embasada ou palpite certeiro? Sexta-feira já começa a trazer as respostas.

Brasil passeia e pega a Holanda


Carlos Alberto Parreira bem apontou hoje, antes da partida contra o Chile, em conversa com Galvão Bueno: "O Brasil não precisou colocar o pé no acelerador e chegou até aqui. E isso é bom". Realmente, e hoje, a frase fez mais sentido do que nunca.

Apesar do ímpeto chileno no começo do jogo, o Brasil abriu a porteira na jogada mais cantada da partida: a bola alta contra uma zaga muito baixa. Juan, em sua melhor atuação na Copa, abriu o placar.

Robinho, quando fez o simples, brilho no jogo de hoje. Primeiro, no passe para a conexão letal entre Kaká e Luis Fabiano. Depois, no arremate com classe depois de uma jogada excelente de Ramires. Brasil 3, Chile 0, simples e sem suar muito a camisa.

As preocupações reais começam agora, contra a Holanda que joga pelas pontas e pode, por um lado, segurar Maicon e, por outro, derrubar o instável Michel Bastos. O verdadeiro teste de Dunga será na sexta, às 11h. Sorte a dele de contar com a melhor dupla de zagueiros do mundo, os melhores jogadores do Brasil, Juan e Lúcio.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Queiroz dita ritmo do jogo e Brasil e Portugal ficam no zero


O técnico português Carlos Queiroz, que nunca foi nenhum gênio, na minha opinião, ditou o ritmo do conveniente 0 a 0 entre Brasil e Portugal na aprazível Durban. No primeiro tempo, o time português jogou como pequeno, se retrancou com seis zagueiros e viu apenas Nilmar ameaçar a calmaria do placar eletrônico.

No segundo, viu que poderia avançar e tentar o gol tocando a bola e não em bolas lançadas ao léu para Cristiano Ronaldo tentar passar em vão por Juan e no excelente Lúcio, o melhor em campo. Queiroz deixou livres Josué (que entrou no lugar do lunático Felipe Melo) e Gilberto Silva para armar o jogo. Postados como quase postes, os dois volantes forçaram Lúcio a armar o Brasil, com muita boa vontade, mas sem sucesso.

Com Nilmar, Luis Fabiano e Júlio Baptista mais ilhados que os Açores ou a Madeira, a melhor chance do segundo tempo ficou para Portugal, em um chute meio desequilibrado do bom meia Raul Meirelles, defendido por Júlio César. A partida serviu para confirmar a extrema dependência de Kaká e a inesperada saudades de Elano, muito mais meia que Daniel Alves, talhado aos contra-ataques.

Que venha o espevitado Chile, que dominava a partida contra a Espanha, até o seu goleiro e depois o seu zagueiro cometer erros vitais e muito bem-vindos às partidas de oitavas-de-final.

Dunga deve desculpas a si mesmo


O embate Dunga e Globo é bem difícil de escolher um lado. Entre o técnico ranzinza, que forçozamente se desculpou nesta quinta, e a emissora-monopólio-mimada, fico com a análise que ninguém fez (ou pelo menos não vi ninguém falando ou escrevendo).

Ao não abrir treino algum e ainda desafiar jornalistas e proferir palavrões em meio a uma coletiva mundial, Dunga não ofendeu os lares brasileiros com palavras de baixo calão, já que ali é onde mais isso existe, mas sim, sabota a sua carreira como técnico de futebol em grande nível.

Que time grande gostaria de um técnico que não se dá bem com a imprensa, fecha treinos e não expõe a marca de seus patrocínios milionários? Tirando o Internacional, Fiorentina e Stuttgart, times onde Dunga jogou, talvez o seu cartaz, mesmo como campeão mundial agora na África, não brilhe muito. A não ser que para Dunga, o título realmente seja a única coisa que importa e seja seu canto do cisne. É... talvez não seja má ideia.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Eleições 2010: Estadão dá aula de jornalismo de verdade



Hoje tive que procurar quem são TODOS os candidatos à presidente. E esta informação é muito difícil de encontrar, pois todos os veículos só falam dos principais e das disputas e fofocas que circulam PSDB e PT. Desde 1989 discute-se que deve se debater ideias e propostas e não uma luta maniqueísta e parecida com a eleição americana, onde realmente só há dois candidatos.

Procurei no UOL, Google e Folha e finalmente achei a informação na Wikipédia. Mas a verdadeira aula de democracia deu o Estadão, que abriu a sua TV para que os 10 candidatos nanicos tenham espaço para expor as suas ideias e sejam ao menos conhecidos como alternativas.

A lista de todos os candidatos deve ser a primeira coisa que todos os cadernos de política deveriam mostrar na internet.

Brasil vence, convence e aguarda icógnita


No SporTV, há pouco, havia uma matéria do repórter Smeagol com as pessoas que não iriam assistir ao jogo do Brasil. Se ele estivesse em São Paulo, poderia ir ao Parque São Jorge para fazer uma matéria com o time de futebol americano do Corinthians, que treina para a final do Campeonato Paulista. Entre um down e outro, acompanhava os gritos e rojões da convincente vitória do Brasil por 3 a 1 contra a mais forte seleção africana da Copa do Mundo, a Costa do Marfim.

Acabo de ver o VT do jogo, o único da copa que não acompanhei ao vivo. As dificuldades existiram, mas o time de Dunga parece ter provado que não pode ser parado durante todos os 90 minutos e conseguiu se aproximar da ideia de Seleção Brasileira que todos têm na cabeça.

O gol de Luis Fabiano foi fantástico, mas deve ser excluído dos melhores da Copa por ter sido irregular. O primeiro toque com a mão pode ter sido involuntário, mas o segundo... Kaká voltou a jogar bem e realmente, quando ouvi a notícia, não acreditei que ele pudesse ter sido expulso por uma briga. No fim, não foi nada grave, mas ele está fora do jogo contra Portugal.

Se alguma hora é boa para a expulsão, esta é a hora. O time já está classificado para as oitavas de final, com grandes chances de ser o primeiro do grupo. Resta saber quem será o adversário. Suíça, que derrotou a favorita Espanha, a própria Fúria e o Chile são os candidatos. Mas eu estou apostando que o Brasil mira para a final e não tem porque se temer as oitavas.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Brasil vence Coreia do Norte de maneira reticente


Foi uma estreia quase que para chorar. Não de emoção, como o bom atacante coreano Tae Se, o "Rooney asiático", mas sim de ver como a seleção brasileira não consegue se impor diante de um adversário que se fechou e que não tem grandes qualidades técnicas ou táticas.

Em um primeiro tempo em ritmo de treino e que parecia não ser uma primeira partida de Copa do Mundo, o Brasil decepcionou e esfriou a festa e o sentimento positivo que se armou pelas ruas de nosso país. Após uma curva "sobrenatural" da Jabulani em um chute do esforçado Maicon, tudo ficou um pouco mais claro. Mas tomar um gol da Coreia do Norte não é um bom presságio para a tão propalada melhor defesa do mundo.

Kaká, nitidamente fora de forma, nos deixa reticentes, assim como a vitória da seleção; Luis Fabiano ficou perdido o amaranhado de zagueiros rubros; Robinho tentou, se mexeu, deu o passe para Elano e foi o melhor da frente; no meio, Felipe Melo foi burocrático e não compremeteu pois não havia pressão sobre ele... como será nos próximos jogos? Mais reticências...

Resta-nos acreditar que o Brasil é como um bom tenista: o seu winner de devolução depende muito de como a bola vem do adversário. Pelo menos esta é a desculpa dada por Dunga e seus jogadores, que acreditam jogar melhor contra times que vem para cima. Domingo, Drogba, Kalou, Gervinho e os Toures, da Costa do Marfim, serão um bom teste para este teoria.

sábado, 12 de junho de 2010

África do Sul emociona na abertura da Copa


Uma festa de arrasar, uma torcida emocionante e um time esforçado. Assim foram os dois primeiros dias de Copa do Mundo em Johanesburgo para a África do Sul. Na quinta, um show fantástico, que misturou muito bem o pop americano, latino e africano para empolgar qualquer platéia. Shakira fechou com a dançante Waka, Waka, um dos hinos da Copa junto a Wavin' Flag, do rapper somali K'naan.

Na abertura, o jogo contra o técnico México, que não soube aproveitar a primeira meia hora completamente nervosa do time de Carlos Alberto Parreira, que voltou no segundo tempo encaixando os contra-ataques e abrindo o placar com Tshabalala. Um erro do experiente capitão Mokoena, que não saiu da área para deixar os mexicanos em impedimento, fez o barcelonista Rafa Marquez ficar na cara do gol para empatar.

No outro jogo do grupo da morte, o Grupo A, França e Uruguai decepcionaram e ficaram no 0 a 0. O técnico francês, Raimond Domenech, na minha opinião, tem que escalar Henry e Anelka juntos para o time deslanchar. Dia 16, África do Sul e Uruguai, e dia 17 México e França, se enfrentam.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

"Vovô" letal tem defesa menos vazada


O Ceará é a grande surpresa do Campeonato Brasileiro. O time que veio da Série B e para muitos era um time indiferente ou sério candidato ao rebaixamento, vem dando trabalho para todos os adversários com um esquema de jogo muito bem armado pelo ótimo técnico PC Gusmão (foto). Mas o time espanta mesmo é com o número de gols, opa, gol, tomado... isso mesmo, apenas um em sete jogos!

Uma retranca muito bem armada, consciente, que não dá chances aos adversários e ainda arma contra-ataques mortais para, com uma ferroada, decretar de uma vez a vitória do Ceará, o "Vovô" (tem este apelido por ser o time mais antigo do estado nordestino). E hoje, contra o Atlético-MG, do mentor de PC, Luxemburgo, não foi diferene. Apesar do gol impedido de Washington, o time nordestino divide a liderança com o Corinthians, com 17 pontos, perdendo apenas nos critérios de desempate.

E na volta da Copa, um jogo decisivo e eletrizante para o campeonato: Ceará e Corinthians, no Castelão, no dia 14 de julho, valendo a liderança.

Eu, no Estadão


Esse negócio de jogar videogame realmente não é tão inútil assim... heheheheheh. Leiam a matéria do caderno Link desta segunda e também outros posts sobre o game de esportes que eu mais gosto (gostar é apelido).

> Mão no controle, olho na bola.

sábado, 5 de junho de 2010

"Fúria de Titãs" substitui a altura clássico da Sessão da Tarde


O que "nossos filhos" irão ver na sessão da tarde? Onde estarão aqueles clássicos que víamos sem muito pensar, deitados no sofá, em uma tarde chuvosa? Pois bem, a Warner Bros. resolveu este problema ao substituir os toscos efeitos stop-and-motion do antigo "Fúria de Titãs" por decentes criaturas mitológicas de computador nesta versão atualizada*.

No mais, a ação previsível e acéfala é a mesma. Mortes e mais mortes ocorrem para que Perseu, interpretado pelo muso do 3D Sam Worthington, consiga chegar a seu destino final: a glória de ser um mortal (ou semimortal ou semideus, sei lá) a conseguir um feito que só os deuses poderiam.

Se você cometer o erro de ir ao cinema para ver este filme, não cometa um erro maior: não vá na sessão 3D. O filme, ao contrário de Avatar (que também tem Worthington no papel principal), não foi produzido para isso e, na verdade, as únicas coisas 3D que você verá são as legendas e os créditos ao término do filme. Filme Telecine Total!

PS: Ralph Fiennes, Voldemort, tudo bem, mas esse Hades é muito charlatão! Volte aos papéis de época já!
*PS2: ao terminar de escrever, fui ler detalhes no IMDB. Esta foi exatamente a razão pela qual Worthington quis fazer o filme (Sam Worthington took the role of Perseus because he wanted to make a mythological adaptation for his nine-year-old nephew's generation).

sexta-feira, 4 de junho de 2010

"Sexy and the City 2" é diversão garantida


Sim, é mais do mesmo da série que arrebatou muitos prêmios há alguns anos, talvez por exagero, talvez por ser caricata ou talvez por retratar a ilha mais venerada do mundo e o seu glamour peculiar. Manhatan na telona é realmente de encantar.

A história aqui é a crise do casamento tão esperado de Carrie com Mr. Big em meio a piadas batidas, outras boas, situações clichês, outras hilariantemente surpreendentes. A melhor delas é Lisa Minelli dançando "Single Ladies" com uma desenvoltura surpreendente. Só isso faz do filme imperdível (ok, talvez não no cinema, mas na TV a cabo em um sábado chuvoso, é sim, imperdível!).

A dúvida é se as garotas irão segurar a onda de um terceiro filme, já que estão dando sinais de desgaste natural (tucanei o envelhecimento). O impressionante é que Sarah Jessica Parker, que tem 45, parece muito mais acabada que a sexy e ninfomaníaca Samantha Jones, interpretada pela divertida Kim Catrall, que também vale o ingresso!

quarta-feira, 2 de junho de 2010

quinta-feira, 27 de maio de 2010

American Idol: Simon Cowell pula do barco na hora certa


Sim, ele é simpático, tem uma história de vida bonita, garoto que vendia tintas, com uma voz interessante, um violão no braço e muita timidez. Isso foi suficiente para que Lee DeWyze, o cara de Chicago de 24 anos, vencesse a nona e mais fraca edição do American Idol até aqui. Sua concorrente era uma cantora fantástica, mas saída da década de 70, Crystal Bowersox, que parecia muito feliz com toda a situação.

O destaque a noite, no entanto, foram as piadas, as homenagens a Simon Cowell, o cara que manteve o programa interessante durante anos. O inglês que fatura milhões descobrindo talentos se despediu do circo do Idol na hora certa: temporada fraca, audiência em queda, apesar de ainda líder nos EUA e muitas viagens transcontinentais em sua volta.

Quem será o substituto? Não sabemos ainda, mas não importa... será impossível substituir seu sarcasmo, simpatia e conhecimento do mundo musical à altura. Restará aos próximos concorrentes a serem tão interessantes quanto à sétima ou oitava temporada para manter o programa líder.

terça-feira, 25 de maio de 2010

"24 Horas" termina com grandes atuações


Mais uma série que se vai. Mas "24 horas" tem muito de diferença em relação a Lost: enquanto a série da ABC inovou com a narrativa em que o tempo não importava, abusando de flashbacks, flashforwards e o inovador flashsideways, a série da FOX inovou no início da década ao contar uma história em tempo real. Mas ao longo de oito temporadas, a fórmula se esgostou, gastava muito dinheiro, perdeu parte de sua audiência e não colocou um deadline para si. Resultado: acabou cancelada.

Se na oitava temporada já não havia mais nada de novo para ser explorado em termos de história, coube ao elenco da série brilhar no último suspiro de Jack Bauer e sua trupe. Até mesmo os novos coadjuvantes, como o sempre fraco Freddie Prinze Jr. e a novata Katee Sackhoff, e logicamente os veteranos como Mary Lynn Rajskub, como a nerd Chloe, e os destaques Cherry Jones, como a Presidente Alisson Taylor, e Kiefer Sutherland, como Jack Bauer.

Os dois últimos deram um espetáculo a parte. Ambos personagens romperam barreiras morais gigantescas nos últimos episódios, exigindo atuações de primeira para sustentar o drama necessário e merecido que a cultuada série pedia. Se Jones ganhou o Emmy no ano passado por este mesmo papel e Sutherland o Globo de Ouro no primeiro ano da série, ambos são grandes candidatos a figurarem em todas as listas do ano como favoritos às estatuetas.

Quanto a Jack Bauer, ainda não terminou: os produtores prometem um filme para encerrar a saga do mais obstinado agente americano da ficcção. Aguardemos.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Lost é a versão ocidental da mitologia


"There is no now, here". A série mais comentada do século XXI chegou ao seu final sem nem chegar perto de responder todas as dúvidas, todas as questões, todos os mistérios, um por um. E ao mesmo tempo, respondeu a todos, entregando à História a versão ocidental da mitologia. Por anos, haverá debates sobre a filosofia que a série implantou... seria a versão americana do ying-yang, do símbolo do infinito? Seria a versão moderna do carpe diem, do viva o agora?

Ao mesmo tempo em que é um ícone do capitalismo, da televisão, da internet, Lost se aproxima da narrativa de filmes europeus, asiáticos, em que o final não é o clímax, ou talvez tenha criado um clímax para que todos nós percebessemos que o ápice não é o final, mas sim toda a experiência, do pretenso começo ao pretenso fim. E aí, os criadores da série amarram bem o término, demonstrando claramente que o fim é igual ao começo, alfa e ômega.

Para quem acredita (e eu não duvido), a filosofia de Lost pode explicar epifanias, amores à primeira vista ou simples ataques súbidos emocionais. E chegando ao final, compreendemos o porquê não havia como Jacob aparecer no começo e explicar todo o mistério. Nós precisávamos vivê-lo, senti-lo. Quem não acompanhou, irá perguntar como tudo terminou. Não saberemos explicar. Eles terão que ver em DVD. E nós, rever em DVD, para a felicidade de David Lindelof, Carlton Cuse e J. J. Abrams, os criadores da loucura toda.

Timão vence e está na final do Paulistão


Eficiência e nervos de aço. Foi isso o que o Corinthians Steamrollers mostrou na vitória em pleno estádio municipal da capital paulista da metalurgia, Votorantim, contra os donos da casa, o Sorocaba Vipers. O placar de 21 a 6, a terceira vitória consecutiva do Timão, e a combinação de resultados que colocam São Paulo Spartans, Sorocaba Vipers e Itatiba Priests com duas derrotas, garantem a equipe alvinegra na final do primeiro Campeonato Paulista de Futebol Americano já disputado.

O jogo em Sorocaba começou com a equipe da casa surpreendendo. Era esperado o jogo corrido, mas em alguns passes, os Vipers já estavam na redzone do Timão. Mas tudo parou por ali, na beira da endzone. Até mesmo um field goal, a tentativa de chute por entre as traves, foi bloqueado pela defesa do Steam.

Na retomada, o ataque já conseguiu converter na tradicional ponte aérea entre o quarterback Cauê Martins e o wide-receiver Paulinho Santos, que girou no meio de dois marcadores para levar a bola até a conversão do touchdown. Em nova jogada do ataque, o running back Pedro Passarela conseguiu uma sobrenatural corrida de 40 jardas, driblando toda a defesa sorocabana, para colocar um contundente 14 a 0 antes do término do primeiro tempo.

Na segunda etapa, a tática usada foi controlar o relógio, mas o ímpeto dos locais apareceu na partida. Após um sack e um fumble forçado e recuperado pela defesa dos Vipers, o Timão sofreu seus primeiros seis pontos no jogo. Mas a tentativa da conversão de dois pontos foi parada pelo muro alvinegro.

A torcida local se acendeu em meio aos fogos no Estádio Domenico Paolo Metidieri. A animação, no entanto, logo se apagou com a determinação e eficiência da defesa do Steamrollers. Em uma precisa interceptação, o cornerback Wanderson “Mauá” Araújo retornou a bola freneticamente para determinar o placar final em 21 a 6, a terceira vitória em três jogos do Corinthians no Campeonato Paulista de Futebol Americano.

A nota triste do jogo foi a lesão no tornozelo do safety Matias “Argentino” Peinado, que tenta se recuperar para o próximo jogo do Timão. A partida será no dia 5 de junho, sábado, em Embu das Artes, casa do Steamrollers em 2010. A final do Campeonato, que tem o Corinthians como o único confirmado até agora, acontece no dia 26 de junho, em local a ser confirmado.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

American Idol: Peaking at the right moment


Parecia realmente impossível Crystal Bowersox chegar à final não sendo a favorita. Mas aconteceu. Lee DeWyze, com uma certa força da produção e de Simon Cowell, surpreendeu e chegou amado por todos. Finalmente, suas apresentações foram totalmente sem falhas, sem desafinações e sua voz, rouca o suficiente para ser bem interessante, conquistou a América.

Hoje, Lee foi o primeiro integrante da pior edição do American Idol a entrar na Billboard. Além disso, seu nome era um dos trends mais comentados do twitter (junto ao onipresente Justin Bieber, que se apresentou no results show). A versão de Hallelujah de Lee foi a melhor apresentação da temporada, praticamente uma apoteose antecipada da sua vitória na próxima quarta-feira.

Crystal ficou para trás um pouco por sua simpatia forçada e muito por ser uma artista datada, alguém que viajou no tempo dos anos 70 para o século XIX. Mas voz por voz, fica difícil comparar. Bowersox rocks e talvez isso lhe dê alguma chance. See you at The Nokia Theatre!

terça-feira, 18 de maio de 2010

Cuddy salva House no episódio mais intenso da série


Mortes, suicídio, assassinato e dependência química já foram usadas para criar os capítulos mais intensos da série "House", como no final da quarta temporada, com a morte de Amber (namorada de Wilson); quase no término da quinta, com o suícido de Kutner; e no início da sexta, com Chase matando Dibala e House sofrendo com o vicodin a série toda.

No último capítulo da sexta temporada, "Save Me", House e Cuddy estão em um local onde um prédio caiu, com vários mortos e feridos. House é o único a notar que há uma pessoa soterrada e mais uma vez aqui, há uma metáfora com os fatos reais e os sentimentos do médico mais admirado da TV.

Enquanto tentam salvar a mulher soterrada, são os sentimentos de House durante toda uma temporada de recuperação do vicodin que são postos à prova e o colocam à beira de um abismo. Cuddy diz que não o ama e que a vida do médico é um vazio durante uma discussão.

Após ter que amputar a perna da soterrada e mesmo assim vê-la morrer de embulia com os tecidos gordurosos do procedimento, House se desespera e recorre à suas últimas doses da droga, escondidas atrás do espelho do banheiro. Cuddy, salvadora, aparece e admite amá-lo, deixando todos os fãs curiosos de como será esta nova vida de House na sétima temporada. Setembro promete.