Nele, vemos elementos que fizeram deste ano o melhor da melhor série do momento: cenas de ação cinematográficas (e onde tudo, tudo mesmo pode acontecer - mocinhos quase nunca vencem por aqui) e a atuação de Peter Dinklage. O "fim" da jornada de Bran Stark pelo norte infinito e a luta do Hound contra a valorosa Brienne contam pela parte da ação; enquanto o final (o melhor sempre fica para o final), temos o embate entre Tyrion e Tywin Lannister, Peter Dinklage (favorito a todos os prêmios que a televisão pode dar - notadamente o Globo de Ouro e o Emmy) e Charles Dance, dois dos melhores atores das últimas décadas.
Tyrion (Peter Dinklage) em cena crucial de "The Children", o capítulo final da quarta temporada de "Game of Thrones". Foto: |
E disso, tiro a conclusão de quais foram os melhores momentos deste quarto ano: o nono capítulo, absolutamente cinematográfico, com a batalha no "Wall", entre "Night's Watch" e os "Wildlings" (com Kit Harrington - que não é dos melhores como ator - assumindo de vez o protagonismo do núcleo "Winter is coming") e tudo o que envolveu o julgamento de Tyrion Lannister, evidenciando o talento refinado do americano Peter Dinklage, com um sotaque britânico pleno.
Além do sucesso de crítica, "Game of Thrones" vem cavalcando forte para tomar o lugar de "The Walking Dead" como o show de maior audiência nos EUA. "GoT" já é a segunda maior audiência da história da HBO, com 13,4 milhões de espectadores (perdendo para "Sopranos", com 14,4 milhões em média em 2004). O show dos zumbis acabou seu quarto ano com 15,7 milhões, mas mais importante que a audiência é que "Game of Thrones" está em nível ascendente, enquanto Rick e o apocalipse dos mortos-vivos parece estar perdendo o fôlego.
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