sexta-feira, 30 de maio de 2014

Metafórico e com várias citações cinematográficas, "No Limite do Amanhã" surpreende

O trailer do novo filme de Tom Cruise (e a talentosa Emily Blunt - mais conhecida como a "Emily" de "O Diabo Veste Prada" - preciso ver "Young Queen Victoria" - shame on me) não parece vender muito bem a produção. Em uma era em que o cinema está infestado de CGIs e não muito repleto de bons roteiros, o que esperar de um filme em que o protagonista está em uma guerra contra alienígenas que invadem o planeta e em que ele morre repetidas vezes, até aprender a derrotá-los? Praticamente é entregar-se a tendência onde videogames e cinema só vão ter uma diferença: um você controla, o outro, você apenas assiste.

Essa era a minha expectativa sobre "No Limite do Amanhã/Edge of Tomorrow". Que bom que foi assim. Esqueci de apenas alguns detalhes: um dos roteiristas é Cristopher McQuarrie (do marco "Os Suspeitos/Usual Suspects - ok, ele também escreveu a bomba "O Turista/The Tourist) e, principalmente, o diretor é Doug Liman. Isso fez toda a diferença entre uma baixa expectativa e um ótimo filme.

Emily Blunt e Tom Cruise revivem o Dia D no século XXI no excelente "No Limite do Amanhã". Foto: cinemablend.com

As credenciais de Liman tem dois grandes filmes (que eu tenha visto): o primeiro "Bourne" (a Identidade), o filme que praticamente redefiniu os filmes e os heróis de ação (sérios) do século XXI, e o subestimado "Sr. e Sra. Smith". E é com o filme que reuniu, em todos os sentidos, o casal mais famoso do cinema atual (Brad Pitt e Angelina Jolie), que "No Limite do Amanhã" mais se aproxima. Se aquilo que parecia uma guerra de agentes secretos era na verdade uma metáfora para uma crise matrimonial em "Sr. e Sra...", "No Limite..." é uma releitura do Dia D, a invasão da Normandia, na Segunda Guerra Mundial, trazida para o século XXI (e se tornando uma possível releitura de "O Resgate do Soldado Ryan/Saving Private Ryan").

O começo do filme já quebra as pernas de qualquer preconceito que você possa ter contra o filme, com um Tom Cruise covarde diante de um duro coronel interpretado por Brendan Gleeson. Toques de humor, negro por vezes, como o atropelamento de Cruise por um caminhão, afastam o filme de qualquer tom de patriotada esperado. E o desespero dramático da repetição exaustiva de um mesmo dia, em oposição à comicidade do melhor filme sobre um eterno dejà vu ("Feitiço do Tempo/Groundhog Day"), também alijam "No Limite..." de qualquer semelhança com videogames.

No final, há ainda um dejà vu de "O Código DaVinci", mas não vou falar mais... até porque, tudo o que escrevi pode ser apenas o que eu li do filme. Talvez o filme seja apenas um retrato de situações em que não importe quem você seja, você apenas tem que fazer, a todo o custo, o que deve ser feito.

Na releitura de "Bela Adormecida", "Malévola", quem dorme é você

Ok. Muitos podem dizer que "Malévola/Maleficent" é uma forma de retirar o simplismo manequeísta das histórias infantis, contando as razões pelas quais alguém é levado a fazer o mal e que pode existir o arrependimento. Sim, e é exatamente isso. A palavra chave é "infantis". O filme é realmente estritamente voltado para o público infantil, apesar do tratamento de efeitos especiais de primeira, mas que não traz novidade alguma, e a ambientação feita pela direção de arte e figurinos, que, surpreendentemente, podem ser indicados ao Oscar.

O visual de "Malévola" é o único trunfo do filme. Foto: www.flickeringmyth.com

Apesar do roteiro e tentativa de argumentos fracos, Angelina Jolie e, principalmente, a escolha de Sharlto Copley (o protagonista do filme-surpresa sulafricano "Distrino 9") são os pontos fortes para os adultos. Jolie está bem, mas Copley é a medida certa da ambiguidade entre o mocinho sedutor e o vilão shakespeariano.

Vá, mas com suas filhas ou sobrinhas (de uns 8 a 13 anos). Só assim mesmo.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Franquia X-Men promove auto-reboot em "Days of Future Past/Dias de um Futuro Esquecido"

Um dos filmes mais esperados do ano estreou hoje. O novo "X-Men: Days of Future Past" tem um enredo muito parecido com alguns dos quadrinhos que lia em meados da década de 90, com um futuro apocalíptico onde os mutantes eram caçados por sentinelas. Mas no filme que marca a volta de Brian Singer à direção da franquia (foi diretor dos dois primeiros e produtor no restante), os sentinelas são muito mais perigosos que nos quadrinhos ou no ultra-cult desenho animado que passava na TV Colosso - eles são uma mistura de Vampira com Mística, capazes de se adaptar e enfrentar os mutantes com suas respectivas "kriptonitas".

Para evitar a extinção, os X-Men dão um jeito de mandar a consciência de Wolverine (Hugh Jackman) para o passado e conter a cadeia de eventos que leva os personagens à derrocada. A viagem no tempo leva os expectadores ao reencontro com o elenco do melhor filme da franquia, "First Class", com James McAvoy (Professor Xavier), Michael Fassbender (Magneto) e Jennifer Lawrence (Mística). Além disso, o vilão neste filme é o excelente Peter Dinklage (o Tyrion Lannister de "Game of Thrones").

Wolverine (Jackman) pode ser o chamariz da bilheteria da franquia, mas o ying-yang de Xavier/Magneto e as magníficas interpretações de McAvoy e Fassbender são a beleza da nova fase dos filmes dos X-Men

Se a história fica bem aquém de "First Class/Primeira Classe" (onde conhecemos as origens dos personagens e a questão da xenofobia e intolerância está muito presente e bem retratada), os efeitos realmente são de tirar o fôlego, além de um elenco muito afiado. E é o elenco a grande razão da existência do filme. "Days of Future Past" prepara a série de filmes de X-Men para um novo presente, onde até mesmo Jean e Scott (dois personagens centrais nos quadrinhos) estão de volta, além da manutenção dos Oscarizados/Oscariáveis (McAvoy-Fassbender-Lawrence) citados acima. É um "Control+Alt+Del" em tudo o que foi feito para que novos filmes com os novos protagonistas sejam produzidos.

PS: fiquem até o final, que mostra cenas do próximo filme, X-Men: Apocalypse (2016)

American Idol XIII: o gordo rock&roll ganhou (mas a lindinha irá vender mais discos!)

Desde o Top 8 do reality show mais assistido do mundo achei que Jena Irene seria a vencedora: 17 anos, cara e jeito de melhor amiga de todo mundo, com uma voz inconfundível e com setlist totalmente do século XXI - e mais - desta década deste século. Mas Caleb, que parece aquele gordo chato que não para de falar, realmente foi o cantor que mais impressionou durante toda a (fraca) temporada do American Idol.

No começo do programa final que foi ao ar ontem à noite nos EUA (com queda de 28% de audiência em relação ao ano passado, que coroou a soul-R&B singer Candice Glover), o apresentador Ryan Seacrest fez aquele esquema de gincana: "quem está torcendo para a Jena/Caleb?"... os gritos a favor do gordo-rocker foram nitidamente maiores (para a minha surpresa), antecipando a sua vitória.

Caleb Johnson, 22, é o vencedor da 13ª temporada do American Idol.

O show final teve boas surpresas, como Alex Preston cantando com Jason Mraz, Jena com Paramore (muito divertido) e Caleb com Kiss (mostrando a predileção pela década favorita do vencedor - the 80's), e a colaboração dos juízes (ponto alto da temporada - Keith Urban, Jennifer Lopez e Harry Connick Jr.) além de micos, com Seacrest cantando Richard Marx (justo a primeira música que eu aprendi a cantar em inglês - "Right Here Waiting").

Seguem os vídeos da minhas apresentações preferidas dos Top 3:

Alex Preston / "Say Something":




Jena Irene / "Bring Me To Life":




Caleb Johnson / "Dream On"



segunda-feira, 19 de maio de 2014

McBrasil é o favorito campeão; será que a Seleção consegue?

O McBrasil (vendido aos domingos) ganha, por um nariz, do McArgentina (vendido às sextas) com o melhor sanduíche dos "Favoritos McDonald's". Tá certo que isso não é lá grande coisa, pois os dois são os únicos que realmente valem a pena. A maionese e o vinagrete casam perfeitamente com o queijo ementhal (acho que o McDonald's tem um estoque de ementhal pra vencer, por isso colocou em quase todos os sanduíches) e valorizou os dois hambúrgueres de angus. Deu vontade de comer outro...

McBrasil: carne Angus, queijo ementhal, alface, vinagrete e maionese no pão especial. Foto: McDonald's.


Todo mundo só comenta entre uma final entre as duas potências sulamericanas. Eu acredito que o Brasil seja sim o favorito máximo da Copa, muito por conta da sua performance na Copa das Confederações. Eu não acredito muito é na Argentina no dia 13 de julho no Maracanã. O Brasil tem um Grupo A acessível, com Croácia, México (tradicionalmente perigoso - vide Copa das Confederações de 1999 e Olimpíadas de 2012) e Camarões.

Como se alguém não soubesse, segue a lista de Felipão, com os sete suplentes:

Goleiros: Jefferson (Botafogo), Julio César (Toronto F.C) e Victor (Atlético-MG)
Zagueiros: Dante (Bayern de Munique), David Luiz (Chelsea), Henrique (Napoli) e Thiago Silva (Paris Saint-Germain)

Laterais: Daniel Alves (Barcelona), Maicon (Roma), Marcelo (Real Madrid) e Maxwell (PSG)

Meio-campistas: Fernandinho (Manchester City), Hernanes (Inter de Milão, Luiz Gustavo (Wolfsburg), Oscar (Chelsea), Paulinho (Tottenham), Ramires (Chelsea) e Willian (Chelsea)

Atacantes: Bernard (Shakhtar), Fred (Fluminense), Hulk (Zenit), Jô (Atlético-MG e Neymar (Barcelona)

Suplentes:
Goleiro: Diego Cavalieri (Fluminense)
Defensores: Rafinha (Bayern de Munique), Miranda e Filipe Luis (Atlético de Madrid)
Meias: Lucas Leiva (Liverpool) e Lucas (PSG)
Atacante: Alan Kardec (São Paulo)

domingo, 18 de maio de 2014

"Bigmaczado", McEUA não chama a atenção; US Team conseguirá?

Segundo dia de "Favoritos McDonald's" com sanduíche de hambúrguer angus (sábado), temos um decréscimo em relação ao McArgentina (sexta). O McEUA parece muito um Big Mac com carne um pouquinho melhor, o que, no mínimo, faz o sanduíche perder no quesito novidade. Além disso, é óbvio que os EUA foi incluído muito mais pela empresa ser americana do que pela seleção ter alguma chance de erguer a taça no Maracanã no dia 13 de julho.

McEUA: Carne Angus, molho barbecue, bacon, mix de folhas, picles e cebola crispy no pão especial. Foto: McDonald's. 

O US team, dirigido pela lenda alemã Jürgen Klinsmann, tem alguns bons jogadores, como os meias-atacantes Dempsey e Donovan, o goleiro Tim Howard, o volante Michael Bradley e o meia-atacante DeMarcus Beasley (que agora joga como lateral no Puebla-MEX), já rodados, e algumas jovens esperanças, como o atacante Josy Altidore (que acho que algum time brasileiro poderia tentar tirar do Sunderland para jogar aqui no Brasil e ser uma excelente jogada de marketing, além de uma boa aquisição técnica).

As chances de classificação são pequenas em um grupo também considerado da morte (além do D, com Inglaterra, Itália, Uruguai e Costa Rica). O Grupo G tem os favoritos Alemanha e Portugal, além de Gana, que tecnicamente também parece ser superior aos EUA.

Seleção americana tenta passar de fase em um grupo difícil. Foto: http://www.ussoccer.com/stories/2014/05/12/13/23/140512-mnt-prelim-roster

Confira a lista dos jogadores dos EUA:

GOLEIROS (3) : Brad Guzan (Aston Villa), Tim Howard (Everton), Nick Rimando (Real Salt Lake)

DEFENSORES (11) : DaMarcus Beasley (Puebla), Matt Besler (Sporting Kansas City), John Brooks (Hertha Berlin), Geoff Cameron (Stoke City), Timmy Chandler (Nürnberg), Brad Evans (Seattle Sounders FC), Omar Gonzalez (LA Galaxy), Clarence Goodson (San Jose Earthquakes), Fabian Johnson (Hoffenheim), Michael Parkhurst (Columbus Crew), DeAndre Yedlin (Seattle Sounders FC)

MEIAS (10) : Kyle Beckerman (Real Salt Lake), Alejandro Bedoya (Nantes), Michael Bradley (Toronto FC), Joe Corona (Club Tijuana), Brad Davis (Houston Dynamo), Mix Diskerud (Rosenborg), Maurice Edu (Philadelphia Union), Julian Green (Bayern Munich), Jermaine Jones (Besiktas), Graham Zusi (Sporting Kansas City)

ATACANTES (6) : Jozy Altidore (Sunderland), Terrence Boyd (Rapid Vienna), Clint Dempsey (Seattle Sounders FC), Landon Donovan (LA Galaxy), Aron Johannsson (AZ Alkmaar), Chris Wondolowski (San Jose Earthquakes)

sábado, 17 de maio de 2014

McArgentina está em outro nível; hermanos, nem tanto

Eu desconfiava que os hambúrgueres com carne de angus  (e em dobro ainda) levariam vantagem sobre os outros favoritos lançados pelo McDonald's. A confirmação veio com o primeiro deles, o McArgentina. Bom, tudo que tem carne de angus (espero que seja mesmo), molho chumichurri (ou algo baseado nele) e bacon (que afinal, é vida!) não pode ser ruim. E em comparação com os outros (McEspanha, McFrança e até os bons McItália e McAlemanha), o McArgentina dá de goleada.

McArgentina: Carne Angus, queijo cheddar, molho chimichurri, bacon, alface e tomate no pão especial.

Já em campo, a seleção do técnico Alejando Sabella gera medo tanto no ataque quanto na defesa. O ataque, capitaneado por um dos melhores jogadores de todos os tempos, Lionel Messi, causa medo nos adversários; já a defesa, provoca pavor nos argentinos. O grupo da Argentina, o F, é o mais acessível da Copa: Nigéria, Bósnia e Irã.

A convocação de Sabella já indicava uma polêmica: a ausência de Carlitos Tevez, confirmada com os 30 nomes divulgados. Já sabemos qual será a lamentação com a (provável) eliminação dos hermanos.

Nicolás Otamendi, zagueiro do Atlético-MG, será o único atleta da Copa a se concentrar com sua seleção no mesmo CT em que treina todos os dias. Foto: Maurício Paulucci - www.globoesporte.com.br

Confira os nomes:

Goleiros: Mariano Andújar (Catania), Agustín Orion (Boca) e Sergio Romero (Mónaco).

Defensores: José Basanta (Monterrey), Hugo Campagnaro (Inter), Martín Demichelis (Manchester City), Federico Fernández (Napoli), Ezequiel Garay (Benfica), Lisandro López (Getafe), Gabriel Mercado (River), Nicolás Otamendi (Atlético Mineiro), Marcos Rojo (Sporting de Lisboa) e Pablo Zabaleta (Manchester City).

Meio-campistas: Ricardo Álvarez (Inter), Éver Banega (Newell´s), Lucas Biglia (Lazio), Angel Di María (Real Madrid), Augusto Fernández (Celta), Fernando Gago (Boca), Javier Mascherano (Barcelona), Enzo Pérez (Benfica), Fabián Rinaudo (Catania), Maximiliano Rodríguez (Newell´s) e José Sosa (Atlético de Madrid).

Atacantes: Sergio Agüero (Manchester City), Franco Di Santo (Werder Bremen), Gonzalo Higuaín (Napoli), Ezequiel Lavezi (PSG), Lionel Messi (Barcelona) e Rodrigo Palacio (Inter).

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Elenco cult engana desavisados em "Godzilla"

Estreou nesta quinta a enésima versão do monstro japonês que destrói grandes cidades há mais de 60 anos no imaginário da cultura pop. E com um elenco formado por Bryan Cranston (que ganhou todos os prêmios da TV com a série cult "Breaking Bad"), a francesa Juliette Binoche (ganhadora do Oscar por "O Paciente Inglês" e vencedora do César por "A Liberdade é Azul"), o japonês Ken Watanabe (indicado ao Oscar por "O Último Samurai"), a adorável maluquete inglesa Sally Hawkins (indicada ao Oscar este ano por "Blue Jasmine") e o cult David Strathairn (indicado ao Oscar por "Boa noite, Boa Sorte") não há como não conferir.

Mas o filme é decepcionante e perde totalmente seus poucos atrativos quando este elenco vai se apagando para dar lugar ao protagonismo do esforçado (inglês!?) Aaron Taylor-Johnson (se bem que Strathairn também fica do lado canastrão aqui). Depois que o personagem de Cranston morre (ah, spoiler de filme ruim não é pecado!), você percebe que o texto é muito, muito ruim... Cranston, Binoche, Hawkins e Watanabe é que davam alguma credibilidade a ele.

Incursão arriscada de Cranston no mundo dos blockbusters. Entre mortos (inclusive ele) e feridos, o astro de "Breaking Bad" se salva da bomba. Foto: ontheredcarpet.com
Depois disso, vemos uma batalha de efeitos especiais que em nada acrescentam ao que já vimos nos últimos oito anos de cinema. Pule este e aguarde o novo X-Men.

Se McItália é tradicional, Azurra muda tudo para surpreender

Hoje fui comer o McItália e tive um dejá vu - os ingredientes são os mesmos da Copa passada (e bastante estereotipados): polpettone, peperoni, queijo ralado e molho de tomate com manjericão no pão especial. O sanduíche não é ruim, mas é o menor dos participantes a promoção e provavelmente não vai ser o melhor (diante dos três dias seguintes, em que o hambúrguer de angus é a estrela - EUA, Argentina e Brasil).

McItália não muda desde 2010, diferente da Azurra. Foto: McDonald's.

Já a seleção italiana mudou radicalmente seu esquema tático e filosofia. Se o catenaccio, a prioridade da defesa e esquemas que 4-5-1 ou 5-4-1 eram frequentes, o técnico Cesare Prandelli colocou a Azurra no ataque e prioriza o 4-3-3, com Balotelli sendo o homem-gol. O problema é o Grupo da morte, o D, com Inglaterra, Uruguai e o saco de pancadas Costa Rica. Será que a Itália passa?

O volante brasileiro Rômulo foi surpreendido com sua primeira convocação para a Azurra. Foto: globoesporte.globo.com
Veja abaixo a lista de 30 pré-convocados da Itália:

Goleiros: Gianluigi Buffon (Juventus), Mattia Perin (Genoa), Salvatore Sirigu (Paris Saint Germain) e Antonio Mirante (Parma).

Defensores: Ignazio Abate (Milan), Andrea Barzagli (Juventus), Leonardo Bonucci (Juventus), Giorgio Chiellini (Juventus), Matteo Darmian (Torino), Mattia De Sciglio (Milan), Christian Maggio (Napoli), Gabriel Paletta (Parma), Manuel Pasqual (Fiorentina) e Andrea Ranocchia (Inter).

Meio-campistas: Alberto Aquilani (Fiorentina), Antonio Candreva (Lazio), Daniele De Rossi (Roma), Claudio Marchisio (Juventus), Riccardo Montolivo (Milan), Thiago Motta (Paris Saint Germain), Marco Parolo (Parma), Andrea Pirlo (Juventus), Rômulo (Verona) e Marco Verratti (Paris Saint Germain).

Atacantes: Mario Balotelli (Milan), Antonio Cassano (Parma), Alessio Cerci (Torino), Mattia Destro (Roma), Ciro Immobile (Torino), Lorenzo Insigne (Napoli) e Giuseppe Rossi (Fiorentina).

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Seleção francesa tenta escapar do adjetivo do McFrança: enjoativo

Quarta-feira é o dia do McFrança no McDonald's. Parece que os sanduíches de frango são o fraco da seleções neste ano: depois de um McEspanha onde fortes sabores disputam o paladar, o McFrança parece um amontoado de sabores "pastéis" em que você não vê a hora de acabar: frango Crispy, queijo emmenthal, tomate, mix de folhas, queijo ralado, cream cheese com ervas no pão especial.

Você torce para que o McFrança acabe logo - não vale apena. Foto: McDonald's

Já a seleção francesa tem ingredientes/jogadores bons, mas que quando se juntam, ficam aquém das expectativas. A Copa pode ser uma boa oportunidade para que eles digam o contrário. Em um grupo acessível para a segunda fase (Grupo E, com Suíça, Honduras e Equador), os franceses podem ter o tempo suficiente para engrenar nestes três jogos e ganhar o moral necessário para tentar o (improvável) bicampeonato mundial.

Segue a lista do técnico Didier Dechamps (campeão em 1998 como jogador):

Griezmann é o mais destacado jovem talento francês para esta e as próximas Copas. Foto: www.bolanarede.pt
- Goleiros: Hugo Lloris (Tottenham), Steve Mandanda (Marselha), Mickaël Landreau (Bastia)

- Zagueiros: Mathieu Debuchy (Newcastle), Lucas Digne (PSG), Patrice Evra (Manchester United), Laurent Koscielny (Arsenal), Eliaquim Mangala (FC Porto), Bacary Sagna (Arsenal), Mamadou Sakho (Liverpool), Raphaël Varane (Real Madrid)

- Meio-campistas: Yohan Cabaye (PSG), Clément Grenier (Lyon), Blaise Matuidi (PSG), Paul Pogba (Juventus), Rio Mavuba (Lille), Moussa Sissoko (Newcastle), Mathieu Valbuena (Marselha)

- Atacantes: Karim Benzema (Real Madrid/ESP), Olivier Giroud (Arsenal), Antoine Griezmann (Real Sociedad), Franck Ribéry (Bayern de Munique), Loïc Rémy (Newcastle)

- Reservas: Stéphane Ruffier (Saint-Etienne), Maxime Gonalons (Lyon), Morgan Schneiderlin (Southampton), Rémy Cabella (Montpellier), Alexandre Lacazette (Lyon), Loïc Perrin (Saint-Etienne), Benoït Trémoulinas (Saint-Etienne)

terça-feira, 13 de maio de 2014

Com tudo combinando, McAlemanha espelha seleção germânica

Depois do decepcionante McEspanha, a terça-feira trouxe a boa surpresa do McAlemanha. Diferente do sanduíche da outra favorita para levantar a taça no Maracanã em julho, o sanduíche que representa os germânicos traz ingredientes harmônicos: carne suína em formato de costelinha, alface, queijo com pimenta, picles, cebola roxa e molho de mostarda alemã no pão especial.

O grande trunfo talvez seja a carne suína, que não está no cardápio do McDonald's, constituindo-se uma verdadeira novidade (este tipo de hamburguer já figurou em outros sanduíches, mas sempre por tempo limitado). E o melhor - os outros ingredientes não atrapalham.

McAlemanha e seus ingredientes que dão jogo: Carne suína em formato de costelinha, alface, queijo com pimenta, picles, cebola roxa e molho de mostarda alemã no pão especial. Foto: McDonald's


Em comparação à seleção alemã, não há um craque absoluto e único, mas vários bons jogadores que se completam e estão muito bem entrosados, graças à manutenção de muitos nomes da renovada seleção de 2010, que mostrou o futebol mais bonito da Copa, e mais alguns novos garotos que surgiram depois, como Draxler e o craque Götze.

O ingrediente secreto talvez seja o veterano Miroslav Klose, que tem 14 gols na história das Copas e vem para o Brasil para destronar Ronaldo, o artilheiro de todas as Copas com 15 gols. Klose e Khedira (volante) estão lesionados e são as únicas preocupações do técnico Joachim Low, aquele que come meleca do nariz em frente de bilhões de pessoas (devia comer um McAlemanha... garanto que é melhor!).

Confira a lista do cara que a mãe não estava presente para prevenir hábito tão repugnante (30 foram chamados, mas somente 23 ficarão na lista de 2 de junho - fonte: ESPN):

Miroslav Klose: em 2002, contra a Arábia Saudita, o polonês naturalizado alemão marcou três vezes. Foto: Lance!


Veja a lista dos 30 convocados da Alemanha:

Goleiros: Manuel Neuer (Bayern de Munique), Roman Weidenfeller (Borussia Dortmund) e Ron-Robert Zieler (Hannover 96)

Defensores: Jérome Boateng (Bayern de Munique), Erik Durm (Borussia Dortmund), Matthias Ginter (Freiburg), Benedikt Höwedes (FC Schalke), Mats Hummels (Borussia Dortmund), Marcell Jansen (Hamburger), Philipp Lahm (Bayern de Munique), Per Mertesacker (Arsenal/ING), Shkodran Mustafi (Sampdoria/ITA) e Marcel Schmelzer (Borussia Dortmund)

Meio-campistas: Lars Bender (Bayer Leverkusen), Julian Draxler (Schalke 04), Leon Goretzka (Schalke 04), Mario Götze (Bayern de Munique), Kevin Grosskreutz (Borussia Dortmund) André Hahn (Augsburg), Sami Khedira (Real Madrid), Toni Kroos (Bayern de Munique), Maximilian Meyer (Schalke 04), Thomas Müller (Bayern de Munique), Mesut Özil (Arsenal/ING), Lukas Podolski (Arsenal/ALE), Marco Reus (Borussia Dortmund) e Bastian Schweinsteiger (Bayern de Munique).

Atacantes: André Schürrle (Chelsea/ING), Miroslav Klose (Lazio/ITA) e Kevin Volland (Hoffenheim)

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Diferente da seleção, McEspanha é mistura que não deu certo

Os sanduíches da Copa voltaram ao McDonald's e como fiz esta relação de sanduíches-seleções na Copa passada, volto a fazer em 2014. A semana fast-foodiana começa com uma das favoritas ao caneco, a última campeã, a Espanha. Os ingredientes são fortes, assim como os jogadores... mas diferente dos craques espanhóis, eles não deram liga no sanduba.
McEspanha é bonito na foto, mas é estranho na boca. Foto: McDonald's

Frango crispy, copa, maionese de oliva, mix de folhas, tomate e queijo com pimenta no pão especial (assim diz o site oficial). A copa (não seria melhor e mais espanhol chamar de jamón?) fica sendo o sabor que consegue prevalecer no meio de tantas coisas com personalidade. A maionese de oliva talvez tenha entrado para aliviar o gosto do queijo com pimenta, que mal aparece. O mix de folhas também parece um intruso e o pão, bem, o pão do McDonald's não tem nada de especial e sempre parece algo muito industrializado.

Quanto ao selecionado, o técnico Vicente Del Bosque fez bem ao deixar para depois da final da Liga dos Campeões a lista de jogadores (será anunciada no dia 25). Pela primeira vez na história, o maior campeonato de clubes do mundo terá a decisão entre dois times da mesma cidade, Madrid, entre o primo-rico, o Real, e o primo-pobre, o Atlético.

Farei uma atualização no post com a lista, mas as perspectivas da Espanha mudaram desde a derrota na final da Copa das Confederações para o Brasil, em 2013. Ainda favorita, a "Fúria" perdeu o status de principal favorita, figurando, junto a Brasil e Alemanha, entre os principais aspirantes ao título.

Atualizado em 31/05 (Del Bosque que atrasou! #bigodudodosinfernos...heheheheh):

Goleiros: Iker Casillas (Real Madrid), Reina (Napoli) e De Gea (Manchester United)
Defensores: Azpilicueta (Chelsea), Ramos (Real Madrid), Piqué (Barcelona), Albiol (Napoli), Juanfran (Atlético de Madri), Javi Martínez (Bayern de Munique) e Jordi Alba (Barcelona)
Meias: Xabi Alonso (Real Madrid), Busquets (Barcelona), Koke (Atlético de Madri), Mata (Manchester United), Pedro (Barcelona), Silva (Manchester City), Xavi (Barcelona), Cazorla (Arsenal), Iniesta (Barcelona) e Fábregas (Barcelona)
Atacantes: Diego Costa (Atlético de Madri), Torres (Chelsea) e Villa (Atlético de Madri)

terça-feira, 6 de maio de 2014

Realidade dá credibilidade à volta de Jack Bauer / 24: Live another day

Ao longo dos últimos 10 anos, muito vi pessoas simplesmente jogar palavras no Google para conferir sua correta grafia ou aceitar os primeiros resultados ou as primeiras linhas de um resultado como verdade absoluta. A era da informação facilitou o nosso acesso a elas, mas o seu processamento, sua interpretação, ainda tem que contar com um cérebro bem formado e alimentado de cultura e senso crítico.

Este parece ser o mote principal para o retorno de uma das séries de fez com que a televisão nos EUA hoje seja o palco das mais interessantes e provocativas histórias, em vez do cinema ou do teatro, dominantes em outras épocas. "24", a série em tempo real que tem como "herói" um agente americano que sempre está na ponta da pressão de agir em menos de 10 segundos e ter que lidar com as consequências depois, está de volta.

Jack Bauer (Kiefer Sutherland) e Chloe O'Brien (Mary Lynn Rajskub) retornam em cenário diferente: Londres. Foto: MTV.com

Mas se na oitava temporada as desventuras de Jack Bauer já não tinham mais fôlego, o que ele está fazendo novamente na TV? A realidade se encarregou disso: Edward Snowden, Julian Assange, a vigilância americana à chefes de estados e a todos nós e o uso de drones para fins militares entraram em pauta. E justamente a segurança do uso dos mesmos, hackeados por um terrorista, agitou os dois primeiros capítulos de "24: Live Another Day", que foi ao ar ontem na FOX americana e chega hoje à versão brasileira do canal.

Obviamente, quem é fã não vai mais se surpreender com as reviravoltas que as primeiras impressões dos personagens causam. Mas antes uma série na TV que discuta algo relevante e atual sem ser previsível que o contrário.

sábado, 3 de maio de 2014

American Idol: Nerd dark horse, Alex Preston

Desde a eliminação da cambaleante (e antes apenas envolvente) Majesty Rose, no top 9, a 13ª edição de American Idol começou a apontar para dois favoritos - a estrela adolescente candidata a sucessora de Kelly Clarkson (a primeira vencedora do programa), Jena Irene, e o chubby rocker Caleb Johnson. Com performances consistentes e vozes impactantes, os dois têm impressionado semana a semana em uma temporada fraca no maior reality do planeta.

A minha aposta para o Top 3 sempre foi Alex Preston. O "white-guy-with-a-guitar" desta temporada é muito diferente do esteriótipo que vinha preocupando a audiência e a crítica do programa, já que da sétima até a 11ª temporadas só dava eles: o pop-rocker David Cook (meu idol favorito!), o guy-next-door Kris Allen, o atendente de loja de departamento Lee DeWyze, o countryboy Scotty McCreery e o hipster Phillip Phillips (a soul-singer Candice Glover ganhou a 12ª edição, acabando com a "era"). 

Alex é o nerd/geek que fica trancado em seu quarto fazendo malabarismos com as melodias das mais variadas músicas e precisa apenas de uma voz apurada, mas que não chega a "put the roof down", e o dedilhar do violão para conseguir chegar onde muitos duvidavam: o Top 5 do American Idol.

E nele, Alex fez a apresentação da semana, um dos momentos mais memoráveis da temporada, com a versão de "Say Something", do grupo "A Great Big World" (não conhecia o grupo e nem a música, que ficou melhor na voz de Alex!). Será que isso será o suficiente para quebrar a final que já está praticamente acertada? Fora deste estilo de música, Alex não consegue performances que se equivalem, na presença de palco, aos favoritos. Mas, pro meu gosto, vou preferir comprar o CD do Alex ao do Caleb. Vamos ver se Alex Preston conseguirá repetir o feito de Kris Allen e surpreender a todos...