sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Marketing errôneo ou Riquelme fora dos planos?


O post número 100 sobre o camisa 10 do time número 1. Fanatismos à parte, Matias Defederico (afinal, é junto ou separado esse raio de nome?) será o camisa 10 do Timão. Isso pode significar duas coisas: o Corinthians realmente não conta com a propalada vinda de Riquelme para o Parque São Jorge e escolheu a jovem promessa para armar a equipe ou pode dar um tiro no pé, em termos de marketing.

Digo isso, pois, se Riquelme vier no próximo ano, dificilmente não será o camisa 10, o que diminuirá toda a idolatria programada para Defederico. A aposta de todas as fichas agora no jovem de 20 anos deveria ser feita somente diante da certeza da não vinda do experiente craque de 30.

Como a posição oficial do Corinthians é sobre a não vinda de Riquelme, então isso fica somente para os sonhos dos torcedores, que como eu, sempre fui fã de Román.

"The Hangover" é pura diversão


Narrativa não-linear, strippers, muitas risadas, boas atuações, tigres, bebês perdidos, Mike Tyson, choques elétricos e um mistério a ser resolvido, e bem no último minuto... tudo isso em Las Vegas. O que mais um filme poderia querer?

Pode-se tentar fazer qualquer análise mais profunda sobre The Hangover, mas a verdade é que o filme é simplesmente pura diversão de primeiríssima. Talvez não se torne um clássico da sessão da tarde por algumas cenas, digamos, impróprias para menores, mas é uma comédia memorável.

A única coisa ruim do filme é o título em português, "Se Beber, não case". Pensando bem, poderiam ter colocado "Uma despedida de solteiro muito louca"... seria de péssimo gosto, mas a pura verdade.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Cartão vermelho para o sr., Senador Suplicy


A cobrança sempre é maior para aqueles dois quais esperamos alguma coisa. Assim como o Senador Mercadante me decepcionou, Suplicy também, e não é de hoje. O Senador que sempre foi sinônimo de honestidade foi minha escolha nas eleições até a última, quando me revoltei contra o PT e contra a conivência do até então exemplar senador à conduta do partido.

A atitude de Suplicy ao dar cartão vermelho a José Sarney não passa de teatro para as massas, uma tentativa patética de se livrar do mesmo saco de farinha que virou o Senado Federal. A rebatida perfeita veio do Senador Heráclito Fortes, do DEM(O) (ex-PFL e Arena, não nos esqueçamos), do qual não sou nada fã, mas concordo com sua afirmação de que tal cartão vermelho deveria ser dado ao presidente Lula.

Lula e o PT são os promotores da volta destes dinossauros das capitanias hereditárias, como Sarney e Collor, ao cenário da política nacional. Onde estava o cartão vermelho de Suplicy à época do mensalão; onde estava o cartão vermelho de Suplicy para o partido cujos ministros pressionam de caseiros a secretárias da Receita Federal; onde estava o cartão vermelho de Suplicy diante das atitudes de um partido que loteia cargos diversos nos âmbitos federais, estaduais e municipais a correligionários que muitas vezes não têm competência para assumir as funções.

Por isso, afirmo que no Senado, TODOS são culpados: uns por cumplicidade, como Mercadante, que acatou as decisões do partido ao desistir de renunciar à liderança do PT; outros por conivência já até envelhecida, como Eduardo Suplicy.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Seja uma cachorra ou um bad boy 2


Não assisti à "Fazenda", mas a vitória de Dado Dolabella no programa só comprova o meu post anterior. O exemplo de hoje é o antiexemplo de outrora, quando os valores eram outros... hoje, quem bate na namorada ganha um milhão de reais; quem estuda e se mata, ganha frustração.

domingo, 23 de agosto de 2009

"Antichrist" completa trilogia desmitificadora de von Trier


Assisti à preestreia de "Antichrist", o novo filme do cineasta mais polêmico dos últimos 15 anos, o dinamarquês Lars von Trier. Sou absoluto fã do diretor, e mais uma vez, ele faz um filme extremamente impactante, em que você pode gostar ou não, mas nunca ficar indiferente.

Confesso que levei algum tempo para digerir o filme, para voltar a me sentir bem. A sensação de desconforto e sim, terror, é muito forte. Situo o filme como parte de uma trilogia desmitificadora, junto a "Dogville" e "Manderlay". Nos três filmes, von Trier mostra que a natureza humana é má (quem me conhece, sabe que concordo totalmente com isso), mesmo nos guetos em que se acredita que não. Em "Dogville", a cidadezinha minúscula e pacata, esteriótipo do "bom selvagem" de Rousseau é a massacradora de uma fugitiva que vira escrava na mão dos "inocentes" caipiras; em Manderlay, os ideais abolicionistas caem por terra, mostrando que mesmo uma comunidade negra, sempre retratada como vítima pela sociedade, pode conter a sua dose de maldade.

Em "Antichrist", von Trier apresenta uma tese um pouco mais provocadora, e, gostaria de comentários, pois isso foi o que eu entendi: as mulheres, sempre retratadas como vítimas pela história, seriam diabólicas, filhas de satã e manipuladoras, assim como as bruxas dos séculos XV e XVI eram descritas. O final do filme mostra que não há saída para as artimanhas femininas... seriam elas, o anticristo da sociedade machista? A ironia é que hoje, no século XXI, a teoria mais chocante e manipuladora, de extrema esquerda digamos, seja a posição arcaica e de extrema direita de outrora.

Teorias à parte, as imagens do prólogo em superslow são belíssimas e as atuações de William Dafoe e Charlotte Gainsbourg, fantásticas. Destaque, é lógico, para Gainsbourg, possuída por uma psicose que ficará para os anais da história do cinema. Tenho medo dela só de lembrar... mas que voz sensual, ao mesmo tempo...

sábado, 22 de agosto de 2009

O cinema em seu estado puro


"La teta asustada" foi o vencedor do Festival de Berlim deste ano, o que é mais um mérito desta premiação que tenta ser totalmente "out of the box". O filme é o meu primeiro registro sobre o cinema peruano em toda a vida, mas desconfio não estar diante de um exemplar típico do cinema de lá, mas sim de uma obra-prima de um gênio: a diretora Claudia Llosa.

Nesta história inusitada, que conta com a protagonista Fausta, uma espécie de semi-Kaspar Hauser das favelas de Lima, a diretora remonta o cinema a sua linguagem primordial: às imagens. Todos os planos são magníficos e muito bem estudados, falam e contam a história, mas sem palavras, sem poluições às imagens.

Clichês não foram bem-vindos para contar a história, que foi pensada para ser completada com os nossos olhos e cérebros, um convite ao abandono dos esteriótipos usados pelo cinema americano para a compreensão dos enredos.

Além da direção, ponto alto também para a protagonista, interpretada pela atriz de beleza singular Magaly Solier. Ela vive Fausta, fruto de uma mãe indígena estuprada enquanto estava grávida e enclausurada durante toda a vida pelo trauma vivido enquanto ainda era um feto. Com a morte de sua mãe, Fausta é obrigada a abandonar a agorafobia de sua ignorância para arrumar dinheiro para o enterro. As transformações da protagonista, que deve decidir entre ser sufocada pelo medo ou se jogar à vida, são parte da mágica e desta lição da diretora que para mim entra no rol dos "must sees" do cinema atual.

Mercadante e a maleabilidade indecente de seus princípios


"Principles only mean something when you stick to them when its inconvenient"*. Esta frase para mim é memorável, do filme "The Contender". Nele, a personagem de Joan Allen (uma das minhas atrizes favoritas), é uma vice-presidente democrata que é massacrada por uma crise pessoal: um escândalo sexual na juventude que põe o seu cargo e todo um governo em xeque pela oposição. A frase acima é a chave de toda a situação e uma lição de moral absolutamente inesquecível.

Hoje, o Senador Aloízio Mercadante perdeu a sua última chance de se manter fiel aos seus princípios. Em meio à crise do Senado em que o PT vem jogando suas últimas gotas de ética e moral no lixo, o senador sempre se mostrou dividido entre fazer o que é certo e defender a bandeira do seu partido, hoje, simplesmente reduzido ao "carisma" (ou paternalismo) do presidente do Brasil.

Com o arquivamento de todo o lixo feito por José Sarney pelo Conselho de Ética (?!) do Senado, Mercadante anunciou na quinta que deixaria a liderança do PT, em claro desagravo à postura de seu partido. O certo, seria, talvez, até mesmo abandonar o PT, como fez Marina Silva. Na sexta, Mercadante voltou atrás diante da bronca de Lula e, se fica fiel à atual postura do partido, trai a própria consciência, seus eleitores e ao ideal que, talvez, o PT tenha tido um dia.

Que 2010 venha galopante e que todos nós não nos esqueçamos de todos os episódios para votar. PT: não; Mercadante: nunca mais!

*Princípios só valem alguma coisa quando nos mantemos fieis a eles mesmo quando inconvinientes.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Seja uma cachorra ou um Bad Boy


O mundo está cheio de sinais não mais dúbios. Há alguns anos, poderia se ficar chocado com o conceito de quem deu certo na vida. Hoje em dia, as cachorras são realmente idolatradas por revistas e adolescentes, que aspiram ser a mulher-fruta da vez. Os meninos querem ser os bad boys, seja dos ringues de luta-livre ou dos gramados.

Esta é a mensagem que recebemos diariamente: não estude, seja amante ou engravide de alguém; não treine, abandone um dos melhores times do mundo, arrase com a imagem de seus pares de profissão, corrobore com a visão de que os brasileiros só querem saber de farra, não seja profissional e você irá para a seleção brasileira.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Quem será o camisa 10 do Corinthians?


Grande vitória do Corinthians em Porto Alegre. O 2 a 1 contra o Internacional, com o time totalmente cheio de não-titulares em suas posições foi algo realmente surpreendente e que mantém as esperanças por um quinto título brasileiro.

Mas a maioria dos meus posts sobre o Corinthians não são sobre coisas pontuais, mas sobre o futuro. Matias De Federico está chegando e parece ser um grande jogador, que no entanto, provoca muitas dúvidas. Ele realmente é meia ou muito mais um meia-atacante, que concorreria com Dentinho e Jorge Henrique, ambos em grande fase? Para mim, muito mais esta segunda opção.

E muito mais do que seu posicionamento tático, ele será efetivamente o camisa 10? Chegando na próxima semana, em termos de marketing, seria bom ele já ter um número na camisa para alavancar as vendas. Mas se Defederico for mesmo o camisa 10, parece um forte sinal de que Riquelme não chegará (este sim, um dos poucos autênticos camisas 10 ainda existentes no futebol mundial).

Se a camisa 10 não ficar com a jovem promessa de 20 anos da Argentina, parece claro que Riquelme está chegando ao Timão. Com a crise no futebol argentino, com os times cheios de dívidas e o campeonato estatizado pela presidenta Cristina Kirchner, o topo Gigio deve mesmo estar chegando (estou sendo muito otimista?).

sábado, 15 de agosto de 2009

Artilharia pesada dos Gunners


O Arsenal estreou com tudo no Campeonato Inglês, goleando o Everton por 6 a 1 fora de casa. Ótimas atuações do dinamarquês Bentner, do brasileiro Denílson e do espanhol Fabregas. A equipe entrou em campo com uma variação tática estranha: todos pensavam que o grandalhão Bentner fosse o substituto natural de Adebayor, que foi para o Manchester City.

Mas em vez de estar na área, Bentner armou as jogadas pela direita, com o pequenino, mas sempre perigoso Arshavin no ataque, acompanhado pelo holandês Van Persie. Com muita técnica, toques de bolas rápidos e precisos, além do eficiente jogo aéreo dos zagueiros Gallas e Vermealen, o Arsenal fechou o primeiro tempo com 3 a 0.

Na segunda etapa, o cerebral Francesc Fabregas (foto) foi o destaque, com dois gols: o primeiro, em uma eficiente linha de passes de toda a equipe; no segundo, ele recebeu passe do goleiro Almunia ainda no campo de defesa e foi até a área adversária para fuzilar de vez a partida. O brasileiro naturalizado croata Eduardo fechou a conta no final. Saha fez o de honra dos Toffees.

A primeira rodada do inglês será completada amanhã, com os mais tradicionais times do país em campo: o Manchester United recebe o Birmingham e o Liverpool tem difícil missão em White Hart Lane contra o Tottenham.

Novo nouveau-riche


O Manchester City é o novo nouveau-riche do Campeonato Inglês. A repetição de termos se deve à existência do Chelsea, o primeiro nouveau-riche da Liga Inglesa. Enquanto o Chelsea já teve a sua onda de superinvestimentos do magnata russo Roman Abramovitch, o Manchester City chega com tudo, com contratações feitas pelos magnatas árabes que compraram a equipe no ano retrasado e trouxeram o zagueiro Kolo Touré, o meia Gareth Barry e os atacantes Carlitos Tevez, Emmanuel Adebayor e Roque Santa Cruz.

Os dois venceram nesta primeira rodada deste sábado: o Chelsea sofreu contra o Hull City, mas saiu vencedor por 2 a 1 graças ao centroavante Didier Drogba; o City também sofreu a pressão do Blackburn, fora de casa, mas Adebayor e Ireland garantiram a vitória.

Os dois times são favoritos ao título deste ano, mas a comparação que faço entre os dois está em seus capitães, posição que geralmente representa o coração das equipes, o seu verdadeiro "eu". Coincidentemente, são dois jogadores que estão nas equipes antes da onda de investimentos: John Terry, pelo Chelsea, e Richard Dunne (foto), pelo City. Enquanto um é jogador da seleção inglesa e o melhor zagueiro do mundo,o irlandês Dunne representa o passado do futebol britânico - muita força e pouca técnica.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Brüno repete fórmula de Borat


Sacha Baron Cohen caiu na maldição do número 2. Todo mundo conhece a regra de que o primeiro filme pode ser um sucesso, mas o segundo é sempre inferior. Sai o irreverente repórter da gloriosa nação do Cazaquistão e entra o über gay fashionista austríaco Brüno. Os são personagens bizarros que exploram e evidenciam o bizarro que existe na sociedade dita normal. Mas a diferença é que Borat foi o primeiro; Brüno só veio na onda.

Algumas piadas boas, outras hilárias, situações que constrangem a todos, na tela e fora dela, mas o filme ainda guarda algumas boas reflexões sobre uma sociedade onde para se ter os 15 minutos de fama vale tudo, principalmente o absurdo.

Ótima a cena em que Paula Abdul fala sobre o trabalho humanitário, mas está sentada em cima de um mexicano para dar a entrevista. Mas assim como a moda é efemera, algumas informações também são: Paula Abdul não é mais jurada do American Idol. Ela e Brüno, como diria o próprio, "are kinda wout".

terça-feira, 11 de agosto de 2009

G.I. JOE faz da Hasbro a campeã do verão americano


Good guys, bad guys e um objetivo único, além da bomba que é destruída no último minuto. G.I.JOE não é uma obra que prima pela originalidade em seu roteiro ou diálogos, cheios de clichês militares. Aliás, o filme conta com os esteriótipos para construir rapidamente os rasos perfis psicológicos dos múltiplos protagonistas, ganhando tempo para a ação.

E é na ação que o filme ganha o espectador, pois foi somente o que sempre prometeu. Para isso, os produtores foram cirúrgicos na escolha do diretor. Na metade do filme, meu cérebro, enebriado pelos efeitos especiais, processava que a direção era realmente boa. E no final, nos créditos, lembrei quem era Stephen Sommers: simplesmente o cara de "A Múmia", o único filme em décadas a conseguir chegar aos calcanhares de "Indiana Jones" no gênero aventura. E sendo Sommers quem é, isso explica os cameos de Brendan Fraser e Arnold Vosloo, os antagonistas da franquia do final dos anos 90 e começo dos anos 2000.

Voltando a G.I.JOE, a câmera e os efeitos especiais não param, mas ao contrário de Transformers, isso não prejudica a assimilação de tudo o que acontece nas cenas. Outro acerto dos produtores foi tirar a história dos anos 80 (de nossa infância) e situá-la em um "futuro não muito distante". Isso nos remete à simbiose que sempre houve entre a tecnologia empregada na ficção e na realidade. Muito do que vimos em filmes passados acabou tornando-se realidade (como os touch-screens de Minority Report, os hologramas de Star Wars ou os video-fones de 2001, Uma Odisséia no Espaço). O que não deve ser diferente do que é apontado em G.I.JOE, com bombas nanotecnológicas e superexoesqueletos para soldados.

Mas o maior mérito do filme (do ponto de vista da indústria cinematográfica americana) é tornar a Hasbro, indústria de brinquedos que flertou com a TV nos anos 80, a grande campeã do verão americano. Transformers 2 é o grande blockbuster do ano, com quase US$ 400 milhões só nos EUA, e G.I.JOE (superior ao campeão) estreando no topo das bilheterias em seu primeiro final de semana, com quase US$ 55 milhões.

A nota curiosa fica por conta da perseguição em Paris, cheia de erros geográficos: eles sobem a Champs-Elysées, passam pelo Arco do Triunfo e, segundo a história, estão indo para a Torre Eiffel. No entanto, passam pela Notre Dame e Opera, no que seria um desvio um tanto grande.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Garabed desafia clientes com sua tradição

Assim como a Armênia está encravada ao sul do Cáucaso e entre a Turquia e o Irã, o tradicional restaurante de comidas típicas daquele país está entre as ruas íngrimes do também tradicional bairro paulistano de Santana.

A casa reserva algumas surpresas, a começar pelo aroma ímpar logo em sua entrada. Você é avisado que ali estará diante de pratos caseiros, feitos artesanalmente. A mim, que estava ali por ocasião do dia dos pais, me provocou uma lembrança da infância, quando visitava outra casa de comidas típicas daquela região do mundo, o Bier Maza, que ficava na zona sul, próximo a avenida João Dias.

Voltando ao Garabed, as surpresas continuam, pois os já conhecidos homus, babaganuche (dois que geralmente não gosto) e a coalhada seca são excepcionais, muito superiores aos servidos em outros lugares (leia-se Habib's). As esfihas são maiores e muito mais recheadas, com sabores tradicionais que passam por carne e queijo até o surpreendente e indescritível zahtar.

Já os pratos principais não são tão excepcionais, além de ser muito caros. Diki Kebab com mudjecteré não é tão melhor do que os Kebab's comuns servidos em Paris, no Quartier Latin, mas os preços são muito mais caros. Um jantar em família não sai por menos de R$ 50,00, o que talvez encorage as pessoas a pensar novamente no Habib's e explique o sucesso e a proliferação da franquia, em detrimento da exclusividade do Garabed.

Outro ponto que pode ser encarado como negativo é justamente o que pode atrair os clientes fiéis: o aspecto caseiro. Agosto não é um mês quente, mas não me imagino em um lugar sem ventiladores, ar-condicionados e apenas pequenas janelas como fonte de refresco para as nada armênias temperaturas brasileiras.

Serviço
Restaurante Garabed: Rua José Margarido, 216 - Santana, SP.

domingo, 9 de agosto de 2009

Kill Bill!!!!


Depois da bonanza, vem a tempestade. Dois títulos no ano, paulista e Copa do Brasil, e a tal vaga para a Libertadores garantida, houve o desmanche. Tchau André Santos, Cristian (o leão!) e Douglas, além da mão quebrada de Ronaldo e a espinha dorsal do Corinthians ruiu. Hoje, contra o Flamengo (derrota por 1 a 0, gol de Adriano), o time conseguiu ter um padrão tático, mas foi pífio no ataque. E na hora da substituição, saiu Dentinho e Bill permaneceu.

O artilheiro da Série B pelo Bragantino até agora no Corinthians provou que deveria ter ficado na segunda divisão. Sem personalidade, toda vez que tem alguma chance clara de gol toca para o lado, além de se esconder entre os zagueiros. Talvez, com medo de começar a fazer gols e ser cobrado nas partidas seguintes.

O time pode estar em transição, em reformulação. Mas algumas coisas são nítidas: Bill não tem a menor condição de continuar no Corinthians.

sábado, 8 de agosto de 2009

Ética? Decoro? Eles querem mais é o "puder"

O Conselho de Ética arquivou as denúncias contra o dinossáurico José Sarney. Mas alguém esperava algo diferente? É incrível que para arrumar um emprego no Brasil todos tem que mostrar o atestado de antecedentes criminais limpo, enquanto que para ser Senador ter algum antecedente criminal parace ser pré-requisito.

O que vamos fazer? Nada? Marcha à Brasília? Ou simplesmente não votar em mais NINGUÉM que tenha um mandato nesta legislatura (incluindo deputados)? Chega de complacência, conivência e cumplicidade: todos os senadores tem uma parcela de culpa nesta crise e não merecem permanecer. Que todos se lembrem disso em 2010.

Eles merecem tudo de bom!

A crise dos 30. Talvez quando os sonhos vão se perdendo, as almas endurecem e tudo fica menos colorido. Mas eles ainda não tem 30 e nunca estiveram em crise. E agora, receberam um presente, uma dádiva, um Francisco.

Ou talvez tenha sido o Francisco que os ganhou, os melhores pais e os melhores amigos que terá para sempre. Parabéns, Daniel e Maria Cláudia!

Antitabagista radical

Sim, sou mesmo! Excelente a lei que proíbe o fumo em lugares fechados (aqui em SP). Podemos ir agora a bares e boates sem voltar fedendo, sem estar expostos à má educação daqueles que acham que podem jogar fumaça em nossas caras, em nossos pulmões e acharem isso normal.

Melhor ainda seria se a lei permitisse aos não-fumantes a usarem pistolas d'água para apagar o cigarro dos desobedientes. Mas falando sério, deveria existir um serviço de telefone ou SMS que pudesse receber denúncias de locais que ainda permitem cigarro. Proponho o cerco total contra o cigarro! E sem essa de lei que pega e que não pega. Vamos colocar esse jargão em desuso.