domingo, 31 de maio de 2009

Hail to the star!

Hoje é aniversário do maior ícone vivo do cinema americano. Viva "sir" Clint Eastwood! Talvez possa haver alguma ator americano melhor que ele; talvez possa haver compositores de trilhas sonoras melhores do que ele; muito improvavelmente possa haver um diretor americano melhor que ele; e é impossível que exista alguém que, aos 79 anos, esteja ainda no auge da produção intelectual como ele!

Viva Clint Eastwood!

Ah, é só clicar na tag abaixo com o nome dele para ver outros posts sobre as mais recentes produções de Eastwood: Changeling e Gran Torino (este, o melhor filme de 2008).

sábado, 23 de maio de 2009

Sicko é uma denúncia de nossa perversidade pré-histórica

Antes mesmo de começar a falar do filme, um mea culpa: não há desculpas para ninguém, inclusive eu, ter demorado tanto a assistir este filme. Michael Moore o disponibilizou para download gratuito em seu site há dois anos (Slacker Uprising está lá, verei esta semana!). Nossa falta de vontade em assistir este que talvez seja seu melhor documentário-denúncia só dá mais valor às ações promocionais mirabolantes e milionárias dos estúdios para filmes CGIs como Wolverine.

Voltando ao documentário, Sicko foi "vendido" pela crítica da época como o filme em que Michael Moore denunciava o mercantilismo do sistema de saúde dos EUA, o único país ocidental com sistema privado, e também marcado pela ousadia do mais famoso gordo de Flint, Michigan, em tentar invadir Guantanamo com um bando de americanos moribundos.

A prisão americana encravada em Cuba é o único lugar do território dos EUA em que há serviço público de saúde gratuito. A grande ironia é que os terroristas do 11/09 estão presos lá e com todos os cuidados, enquanto muitos dos voluntários da remoção dos destroços imploravam em vão com Michael Moore para serem atendidos na prisão, pois em Nova York nada conseguiram de suas companhias de seguro.

No entanto, Sicko é mais do que uma visão crítica e totalmente patriótica de Moore à "land of the free, home of the brave". Sua indignação não é somente contra o seu país, capaz de ser o mais rico e inventivo do mundo e que não consegue pesar o lucro diante da vida, mas sim uma crítica à humanidade como um todo, ainda capaz de permitir que atos barbáricos aconteçam todos os dias, diante de nossos olhos: pessoas morrendo de frio, de fome, morrendo em filas de hospital (como no Brasil), ou sendo enxotadas de um lugar que deveria representar garantia de vida para todos, mas na verdade é apenas mais um modo dos CEOs, os Césares de hoje, jogarem a plebe aos leões.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

American Idol = Kris Allen


Sim, aconteceu! Kris Allen é o novo American Idol! O boy-next-door derrotou o rocker-superstar em uma final que teve de tudo: comédia, streaptease, Kiss, Jason Mraz, Rod Stewart e Simon Cowell contrariado, pois o vencedor foi a pessoa mais atacada por ele.

Ok, Simon tinha até um pouco de razão. A modéstia de Kris ao longo do programa foi uma das razões pelas quais muitos de seus fãs até votaram nele, mas com o sentimento de que Adam venceria. O Glam Gem é realmente um homem show. A parceria com o Kiss na final foi algo digno de um American Idol. O seu futuro está guarantido.

Mas foi o dark horse, o underdog que levou o troféu pra casa! A apresentação de Aint no Sunshine na terça foi a melhor da temporada. Kris pode não ter o alcance de Adam, a presença de palco ou o "swagger", mas com certeza é um músico mais completo e criativo. Esperemos pelo seu primeiro CD!

Entrevista: Rivellino


Bom, pra quem não sabe, eu jogo futebol americano no Corinthians. E como jornalista, fui entrevistar um dos maiores ídolos do Timão: Roberto Rivellino.

Para ler tudo, cliquem aqui e entrem no site do Corinthians Steamrollers.

sábado, 16 de maio de 2009

Qual a razão da polêmica?

Anjos e Demônios supera o antecessor Código Da Vinci em entretenimento e aspectos técnicos, mas não em polêmica. Enquanto o primeiro filme dirigido por Ron Howard e estrelado por Tom Hanks levantava a hipótese de que Jesus era casado com Maria Madalegna e ela seria a sua verdadeira apóstula e a encarnação do Santo Graal, o novo filme implica no assassinato do Papa e na busca de uma bomba que poderia destruir o Vaticano.

A caça às pistas é um tanto previsível, mas divertida e também um ótimo passeio pelos cartões postais do Vaticano e Roma. O desfecho é interessante e quase engana aos mais atentos. Nos aspectos técnicos, a trilha sonora se destaca claramente, podendo ser até mesmo indicada ao Oscar.

A Igreja católica deveria tratar este filme e outros que possam tê-la como assunto central como o que realmente são: apenas entretenimento para às massas que percorrem os corredores dos shoppings. Neste caso, Anjos e Demônios é um dos bons entretenimentos à disposição.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Quinta temporada de Lost termina... e daí?

Temporada pós temporada, Lost vem perdendo fãs e por conseqüência, a audiência. A história é intrigante, mas o gráfico curiosidade x paciência tem um ponto de tensão para todos. E o meu está próximo do chegar lá.

Até o oitavo episódio desta temporada, o meu interesse se manteve intacto. No entanto, conforme o ritmo das respostas para todas as perguntas já colocadas pelo programa se arrastava (além de novas perguntas surgirem), a empolgação ia embora. Personagens começaram a morrer e nada mais era chocante, pois é sabido que de um modo ou de outro, eles voltarão!

Ok, ok, a pergunta colocada (ou melhor, enfatizada) por esta temporada é destino x livre arbítrio. Interessante, poético. Mas ter que esperar mais seis meses para saber o que aconteceu com todos após a explosão nuclear é muito. Só resta tudo realmente retomar o vôo de Sydney para Los Angeles sem nada ter acontecido e terminar a série (NÃO!!!!).

O próprio programa retomou dois personagens que estavam esquecidos nos últimos episódios para retratar a minha postura diante do programa e talvez a de muitos outros fãs. Rose e Bernard permaneceram três anos icógnitos na floresta, vivendo com a Dharma food, frutas e cuidando de Vincent, sem querer saber mais de disputas, escotilhas, botões, Outros, aviões ou viagens no tempo. Carpe Diem!

quinta-feira, 14 de maio de 2009

American Idol: Yes, we can!

Eu estava tão confiante e deu certo! Kris Allen bateu Danny Gokey e está na final com Adam Lambert. Ou será o contrário? Isso porque o apresentador Ryan Seacrest afirmou que de um total de 88 milhões de votos, a diferença entre o primeiro e o segundo foi de apenas 1 milhão. E quem disse que o primeiro não foi o Kris?

Próxima terça à noite estarei discando e rediscando nesta que promete ser a final mais emocionante do programa (é só a minha segunda, então, é a mais emocionante).

quarta-feira, 13 de maio de 2009

American Idol: Leap of faith


Sim, Top 3 American Idol. Claramente, estou torcendo para uma final entre Kris Allen (o meu favorito) e Adam Lambert (o favorito). Após a catástrofe da semana passada, Danny Gokey, competente cantor mas nada original, já deveria ter ido embora.

Na mais tensa noite do programa até aqui, cada um deles cantou uma música escolhida pelos juízes (respectivamente Paula, Randy/Kara e Simon) e outra escolhida por eles mesmos.

Danny:

Dance little sister - a Paula escolheu a pior das três músicas para o Danny... ele cantou muito bem, mas as dancinhas, realmente...

Já com You are so Beautiful, Danny realmente foi bem... as notas baixas dele não são tão marcantes, mas do meio para o final, realmente foi fantástico! O que eu acho é que toda a preparação do palco, o arranjo e tudo mais foi algo que o Danny pegou ao longo do programa, assistindo principalmente aos outros dois participantes.

Kris:

Apologize - uma escolha muito melhor que a da Paula para o Danny... Kris cantou muito bem, mas eu fiquei a música inteira esperando alguma mudança, algo novo... e não veio...

Heartless - quando ele falou que iria cantar essa música e da forma que falou, tão tranqüilo, eu pensei "esse cara é louco"... quando vi que ele iria cantar só com o violão, pensei "suicida"... tudo o que faltou de originalidade na primeira música veio nesta... e pra mim, a coisa mais corajosa feita na noite, que era simplesmente vital! O verdadeiro Leap of faith!

Adam:

One - pra mim, a melhor música de todos os tempos da melhor banda da Terra (modo fã mortal do U2 on). Foi original, os vocais, como sempre, fantásticos, mas ele não podia transformar a música em... sei lá o quê. No entanto, round 1 pra ele!

Crying - das três escolhas dos próprios participantes, esta foi a menos original e a que menos foi mudada. Pra mim, o Adam jogou totalmente safe. Salto alto? "Já estou na final?" Cansado?

Na noite de hoje, saberemos quem estará na grande final!

Foi tudo um sonho... quer dizer, pesadelo!


House é uma série dramática. Sim, é sim. Todos se divertem com os escárnios do melhor personagem da TV em décadas, mas os produtores, em alguns episódios, se encarregam de nos lembrar que as piadas são apenas algumas pinceladas em meio a um quadro de Caravaggio dos anos 2000, onde a realidade é cruel e a personagem principal.

Aos fãs do Huddy (House + Cuddy), esqueçam tudo, toda a felicidade prometida pelo último episódio. Parece um clichê gasto se utilizar do recurso "foi tudo um sonho" para encerrar uma história, ou no caso, uma temporada. Mas os escritores parecem ter bebido em boas fontes, como Os Outros ou o Sexto Sentido para encerrar a quinta temporada de House.

O médico achou que estava livre da dependência do Vicodin e prestes a iniciar uma relação de verdade com Cuddy. No entanto, tudo não passou do aprofundamento de suas alucinações por sua dependência da droga. A série retoma a dura realidade, pois tomar Vicodin com o se fora Tic-Tacs por mais de cinco anos tem suas conseqüências.

Mas se a metáfora é um quadro de Caravaggio, nem tudo são sombras. Enquanto o fiel escudeiro Wilson interna House em uma clínica psiquiátrica, Cameron e Chase finalmente terminam as rusgas e se casam. Esperemos até setembro próximo para a continuação da melhor série da TV.

Star Trek é ótima diversão

J.J. Abrams, o diretor da nova versão de Star Trek, parece ser viciado na questão tempo/espaço. Lost, Fringe e até mesmo Missão Impossível 3 (com os conhecidos flashbacks/forwards usados em Lost) são bons exemplos.

Na nova versão do seriado dos anos 60 (que virou vários filmes também), Abrams começa tudo do zero, construindo o background das personalidades dos dois heróis da história: Capitão Kirk e Spock. Chris Pine e Zachary Quinto (o Sylar, de Heroes) encarnam bem os personagens, com vantagem para Pine. A empatia destes personagens foi vital para toda a mitologia Star Trek e está garantida neste filme.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

American Idol: Supernova potencial

Se até agora as eliminações seguiram um certo senso de justiça, a deste TOP 4 não foi bem assim. Adam, Kris, Danny e Alisson são todos grandes cantores e formam um Top 4 superior ao do ano passado (Cook, Archuleta, Syesha e Castro). Mas nenhum dos meus favoritos cometeu um erro tão grande quanto "Dream On" de Danny Gokey na última terça. A apresentação foi horrível e já existem vários vídeos no Youtube tirando sarro do rapaz. O melhor é que ele mesmo admitiu ter rido muito ao ver sua performance na TV.

Com o invicto no Top 3 (Danny foi o único totalmente safe na temporada), Adam e Kris (eu gritei como um gol a passagem de Kris) devem se preocupar com o potencial de Gokey. Ele realmente pode surpreender.

Mas quem irá nos surpreender e provavelmente fazer mais sucesso que todos eles na vida pós-Idol é Alisson Iraheta. Com 17 anos e uma voz poderossíma, o seu potencial não é só de uma estrela, mas sim de uma Supernova com todo o hélio para queimar. No caso dela, realmente a eliminação do programa é só o começo. Go Alisson!!!!

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Call Centers: laboratório para comediantes ou castigo divino?

Gente... não é possível, só pode ser piada ou castigo divino contra a humanidade. Esses serviços de atendimento ao cliente são a coisa mais burra ou maldosa da face da Terra (ok, a organização do campeonato paulista por acender fogos de artifício e depois jogar papel em cima foi mais burra).

Ontem sofri com a TIM, que não conseguia me direcionar ao setor responsável do meu problema e tive que explicar cinco vezes toda a história até que consegui, parcialmente, o que queria.

Hoje, neste exato momento, estou tentando agendar um exame clínico. Esperei por 10 minutos na musiquinha. Liguei de novo para sugestões e reclamações, dizendo ao garoto que alguém deveria atender o telefone na opção agendamento de exames. Adivinha o que ele fez? Me colocou na musiquinha de novo.

Como é que é isso? Eles são pagos por burrice, ineficiência ou o quê? Para mim, as empresas só criaram os famigerados SACs por exigência da lei e não para que eles funcionem ou ajudem aos clientes.

(Des)encalharam

Finalmente, aconteceu! House e Cuddy se pegaram, como é dito no popular. Depois de uma noite como enfermeira do viciadão, Cuddy jogou a isca e o misantropo caiu na rede da gostosona. Esse foi o lado selvagem da ação, mas o que acontece depois... deve ser por isso que só resta mais um episódio na temporada.

House e Cuddy foram as cenas finais do episódio, breathtaking... mas o diálogo entre Cameron e Chase foi realmente profundo. A doutora parece seguir mais o lado racional, com o "eu te amo, mas sim, pode acontecer de não ficarmos juntos para sempre". Já o australiano é todo coração e afirma que "eu te amo e tenho certeza que isso é para sempre". A incompatibilidade de gênios pode colocar o casamento à perigo e novamente, a arte pode estar imitando a vida. Será que foi isso que separou os atores Jennifer e Jesse do casamento na vida real?

segunda-feira, 4 de maio de 2009

American idol: o invicto

Quem diria! O único até agora a não freqüentar os famigerados Bottom 3 ou 2 é o goofy Danny Gokey. Não tenho nada muito contra ele: o cara canta e nesta semana passada mandou a sua melhor apresentação na Rat-Pack Week com "Come Rain or Come Shine", arrebatando o prêmio de melhor da noite (no meu ranking)... aliás, a noite foi a melhor do programa até aqui e tenho que admitir: este TOP 5 é melhor que o do ano passado!

A grande surpresa ficou com a estréia do até aqui já vencedor Adam Lambert... e no Bottom 2! OMG! No final, quem saiu foi o já ressucitado pelo veto dos juízes Matt Giraud. Ótima voz, mas a sua apresentação ainda nas semifinais do programa com Viva La Vida é sem comparação o pior erro dos que ainda estão na competição.

Que venha a semana do Rock com Slash como mentor. Agora, mas do que nunca, tudo está em aberto (Go Kris!)...

Fraco, X-Men Origins: Wolverine atinge objetivo

A série X-men é uma das poucas em que o segundo filme superou o primeiro, mas não conseguiu fazer o que a "franquia" Bourne fez: três excelentes filmes, talvez um melhor que outro. No caso dos mutantes, tudo parou no segundo filme, com uma certa alusão ao terceiro: ali, o diretor Brett Ratner tomou muitas liberdades que foram além do imaginável no universo de quem ama os personagens - Jean Grey NUNCA mataria Scott Summers.

Em X-Men Origins: Wolverine, o melhor do filme fica por conta dos primeiros minutos, onde realmente a origem de Wolverine é contada, com uma ótima seqüência mostrando todas as guerras pelas quais o mutante passou e sua relação com seu irmão Victor Creed.

Terminados os minutos iniciais, tudo não passa de uma narrativa previsível com efeitos especiais Ok. O filme não cumpre o papel reflexivo que os gibis ou o segundo filme da série provoca, mas os produtores não estava atrás disso. Estavam atrás dos assustadores US$ 87 milhões que o filme gerou em seu primeiro final de semana nos EUA. A previsão do total deve ficar acima dos US$ 400 milhões em todo o mundo. Então, missão cumprida, Wolverine!