terça-feira, 29 de setembro de 2009

Almost alike, always one step behind


Em sua segunda semana de exibição na sexta temporada, a série House voltou à formula antiga: uma introdução com alguém sentindo sintomas estranhos, a abertura um tanto surreal, idas e vindas no diagnóstico até alguém finalmente ter uma epifania e acertar na mosca o que o moribundo tem.

Óbvio que "House" não é só isso. Os conflitos entre os personagens turbinam a série: House pede demissão e Foreman, sem nem o defunto esfriar, assume seu posto. A relação entre a personalidade dos dois já foi muito explorada na série, inclusive com Foreman pedindo demissão na terceira temporada por não querer ser como o gênio dos diagnósticos.

Desta vez, ele têm a chance, titubeia, mas no final, consegue acertar. No entanto, o capítulo nos revela que quem realmente desvenda tudo antes de um novo tratamento causar efeitos colaterais mortais no paciente foi... House.

O chocante realmente no episódio foi o ambicioso Foreman, com sua sede por poder, demitir a namorada Thirteen para que o trabalho não entrasse em conflito com o relacionamento. Mas será que ele vai conseguir manter os dois?

domingo, 27 de setembro de 2009

Steamrollers mantêm campanha invicta em jogo de muita raça


Sangue, suor e muita raça. Foi tudo isso que o Corinthians Steamrollers precisou para derrotar o São Paulo Rhynos por 32 a 25 em um jogo de muitas marcações duvidosas por parte da arbitragem.

Logo na primeira jogada, o Steam marcou 2 a 0 em um safety do garoto que é o terror dos ataques da liga: Bersch. No entanto, o Rhynos, realizando o jogo de sua vida, conseguiu aproveitar o titubeante primeiro tempo do ataque do Corinthians e saiu com a vitória parcial por 11 a 8.

No intervalo, a equipe alvinegra... (continue lendo no site do Corinthians Steamrollers)

Kris Allen aquece os motores com "Live Like We're Dying"


O vencedor do oitavo American Idol, Kris Allen, teve seu primeiro single de seu primeiro CD lançado nesta semana, mais exatamente no dia 21. "Live Like We're Dying" é uma regravação de um single de um lado B da banda irlandesa "The Script".

Diferentemente de suas interpretações na competição mais famosa do mundo, Allen não mudou nada no arranjo da música, que lembra um pouco a performance de "Heartless" nas semifinais do AI. No entanto, seus vocais são bem mais interessantes que dos europeus.

Isso é, pra mim, ainda muito pouco perto do que a revelação de Arkansas pode fazer. Suas músicas no independente "Brand New Shoes" são mais melódicas, mais intimistas e próximas da sua personalidade, algo que Allen mostrou, por exemplo, com "Falling Slowly" no programa.

Vamos esperar que isso seja apenas um aquecimento para o CD que está saindo do forno, provavelmente em novembro (como aconteceu com o álbum de David Cook no ano passado).

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

The new House is in the house


The best show on TV is back, finally. The beggining of the sixth season of House brought the first episode without the tradicional opening, without the "Teardrop" song of Massive Attack. Instead, we listen a Radiohead song, "No surprises", with a beautiful scene of the painful doctor in detox from vicodin.

By the end of the fifth season, when the drug abuse knocks on House's door to charge its price, we though that the beggining of the next season would be about facing the detox from the pills. But this special premiere episode, with 2 hours (in fact, 1h27min, without the commercials), was about the real monster inside the most intriguing caracter of our time: his incapability of have a connection with another human being.

After half-hour of mockery, House faces the consequences of his cold behavior and finally realises that something is terribly wrong with him. Accepting his condition, the treatment at the clinic and by having a real relationship with the humans that are side by side with him, not under his God-self inflicted super diagnostic skills, House gets out as a new person.

The producers seemed to deliver to us a transition to a new phase on the show. Are you ready for this new House, capable of being interested in real emotions, without the deflections from the past? Ready or not, we all are curious to see what is about to happen next.

PS: first post in English... inspiration by a friend from Raleigh, North Carolina.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

A volta do operário acima do padrão


O empate contra o Coritiba em 1 a 1 e a derrota acachapante por 4 a 1 no Pacaembú contra o Goiás expuseram uma falha tático do Corinthians. O time está dependente do 4-3-3 e, até agora, não conseguiu um substituto para a saída do meia Douglas e, principalmente, para o lateral-esquerdo André Santos.

Saliento a lateral-esquerda pois foi naquele lado em que Mano Menezes teve que alterar o time nos dois jogos. Em Curitiba e em São Paulo, Diego e Marcelo Oliveira não conseguiram nem marcar e nem atacar por aquele lado.

E em ambos os casos, quem faltou, tanto para defender, como para atacar por lá foi o operário acima do padrão Jorge Henrique. De uma entrega ímpar, o atacante consegue equilibrar o time e fazer com que o esquema que deu tão certo no primeiro semestre vitorioso do Timão engrene. Ele volta para o clássico de domingo contra o São Paulo, trazendo esperanças de melhoras.

Com as chegadas de Edno e Defederico, será que ele irá sair? Ou Dentinho é que será extraído do escalação final? Se o essencial é invisível aos olhos, Jorge Henrique é quem deve ficar. Ele é o que tem menos marketing, o que aparece menos nas manchetes, mas já provou ser vital para o Timão.

Amantes dá imagens à literatura tradicional


O filme Amantes (Two Lovers) tem como mérito principal a direção e roteiro de James Gray. A importância do diretor ter escrito a história está no acompanhamento quadro a quadro de cada emoção que a história quer passar, em nuances quase imperceptíveis que, ao longo do filme, resultam em um excelente trabalho.

A história é centrada no personagem de Joaquin Phoenix e seus dois destinos, representados por Gwyneth Paltrow e Vinessa Shaw. Todos estão à beira dos trinta anos e vivem dilemas amorosos um tanto adolescentes, o que nos faz pensar que o elenco está um pouco envelhecido para a representação.

Ledo engano. Exatamente por estar beirando os 30, eles precisam tomar um rumo, uma decisão final sobre como serão suas vidas dali pra frente. A personagem de Phoenix viverá um amor ardente com a drogada Paltrow ou pensará na segurança dos negócios de sua família, judia, ao casar-se com a patrícia personagem de Shaw?

Cena a cena, segundo a segundo, e contando com a ótima interpretação de Phoenix, o filme engrena e emociona, em uma narrativa muito semelhante aos clássicos da literatura do final do século XIX e começo do XX. Outro destaque do elenco vai para a elegante Isabella Rossellini, envelhecida, no papel de mãe, mas como um ótimo vinho italiano, claro.

Infelizmente, para azar do filme e de Phoenix, que poderiam até serem indicados ao Oscar, a esquizofrênica entrevista do ator principal a David Lettermann acabou sendo uma publicidade bem negativa para a produção.

domingo, 20 de setembro de 2009

Iarley joga como melhor do mundo e Corinthians perde


Impressionante a partida de Iarley neste domingo que praticamente tirou o Corinthians da luta pelo título. Lucidez, inteligência e agilidade para dominar, lançar, tocar e finalizar, praticamente tudo o que um meia-atacante precisa fazer. Dois dos quatro gols do Goiás foram dele. Dentinho descontou no jogo que marcava o retorno de Ronaldo após dois meses parado, com a mão fraturada.

Iarley jogou muito pelo Paysandú, detonou o Boca na Bombonera e foi camisa 10 do time que é "la mitad más uno" da Argentina; foi pro Internacional e conquistou o Mundial Interclubes em 2006. Somente no Brasil um jogador com este currículo nunca nem passa perto da seleção natural.

Voltando ao jogo, o 4 a 1 representou não somente o sepultamento das esperanças do Timão como também a maior derrota de Mano Menezes à frente do Corinthians. O time começou em um 3-5-2 em que nada deu certo e Diego e Marcelo Oliveira tomaram um baile do lateral-direito Vitor na primeira etapa do jogo. O Timão parece mesmo fadado ao esquema 4-3-3 que, sem Jorge Henrique, fica sempre capenga.

Agora resta, para mim, torcer para Goiás ou Internacional conquistarem o título do Brasileirão. Vejamos...

Up! traz emoção em sua máxima dimensão


Confesso que não sou empolgado em assistir a todas as animações que são lançadas. A Era do Gelo, por exemplo, que bateu o recorde de maior bilheteria da história dos cinemas brasileiros (batendo os 80 milhões de reais de Titanic), eu não vi. Nisso, perdi outras chances de ver clássicos, como Ratatoiulle, no cinema.

Mas não foi o que aconteceu com Up! Desde a primeira vez que vi o trailer, me empolguei com a história do velhinho que sai voando pelo mundo com a sua casa à balões. A introdução, quase um cinema-mudo, é das seqüências mais tocantes que já vi.

No entanto, a parte de aventura garante entretenimento, mas não sustenta o ritmo de obra-prima do início do filme. Outro ponto negativo está na distribuição do filme, que apostou em 100% das cópias dubladas e como outras animações, apostam nas salas 3D para atrair mais e mais público.

Como disse, no entanto, a principal dimensão deste filme é a emoção, tanto na relação de Carl Fredricksen com o garoto Russell como com a sua adorada viúva, Ellie.

sábado, 19 de setembro de 2009

Ganhe um Big Mac na faixa!


Este post é especialmente dedicado a minha amiga Pri, supercompetitiva e que adora jogos. Estava eu no Morumbi Shopping e me deparo com um cartaz: "Seu pedido em 60s ou um Big Mac de graça". Nem estava afim de comer McDonald's, mas não resisti à provocação.

Killer combination: detone o atendente com um pedido que sempre demora - o número do McFish. Logicamente, não peça as batatas, mas sim uma salada no lugar, com o molho vinagrete (eu pedi o Caesar, que o cara já veio na mão... complique ainda mais a vida dele!). Além disso, peça um nuggets com 10, que também demora uma vida pra ficar pronto.

E, claro, não pode faltar aquela pressão em cima do coitado... solte uns "putz, você não vai conseguir mesmo deste jeito" ou algo do gênero no meio dos 60 segundos. Foi assim que eu ganhei, porque o cara esqueceu de pegar o nuggets... ficou tão pilhado em terminar tudo rápido que perdeu feio!

Não sei se está rolando em todo lugar, mas o meu ticket diz que a promoção vai até amanhã. Então, você, que é competitivo como a Pri, vá agora!!! Run, Forrest, run!

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Está faltando problemas para resolver?


"A atividade não está regulamentada, aí você incentiva a criminalidade. Veja bem o que aconteceu nos Estados Unidos: quem controlava era a máfia e agora o jogo é uma atividade econômica como qualquer outra", disse o deputado Paulinho da Força (PDT-SP), à Folha de S. Paulo.

Qual o interesse de um deputado em aprovar a volta dos bingos e caça-níqueis, conhecidos meios de lavagem de dinheiro de agiotas, traficantes e sonegadores em geral? Seriam eles apoiados por alguma dessas classes ou simplesmente integrantes delas? Está faltando problemas em outras áreas, como saúde e educação?

Parece que sim, pois quando temos notícias que o Congresso está trabalhando, é para notícias absurdas como estas "CCJ da Câmara aprova legalização de bingos e caça-níqueis". Que comissão é essa, cujo nome é Comissão de Constituição Justiça e Cidadania e parece prezar muito pouco pelos cidadãos que tentam, em vão, neste país, serem honestos?

Por isso, cultivo a seguinte ideia, já divulgada em outros posts: quem tem mandato nesta legislatura, não merece o meu e o seu voto. Escolha bem o seu candidato em 2010, de preferência um que tenha um canal fácil de comunicação, como email, sites e blogs (até twitter) para cobrar dia a dia a sua atuação. Vamos tentar colocar em Brasília gente que esteja consciente de que estão trabalhando pelos nossos interesses, não os deles.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Novela Edno dá baile em imprensa esportiva


A contratação do meia-atacante Edno, da Portuguesa, foi uma novela sem fim nas últimas semanas. Ameaçado de morte no clube da zona norte de São Paulo, Edno se recusou a continuar jogando pela Lusa e teve seu destino apontado entre os quatro grandes de São Paulo, além de Cruzeiro, Inter, Flamengo e o futebol russo.

Na última quinta, o jornal esportivo Lance! deu como certa a contratação pelo Corinthians; os demais veículos online preferiram esperar o desfecho e somente acompanharam o impasse. Hoje, por volta das 17 e 18h, a confirmação da negociação saiu em todos os veículos, mas com informações desencontradas: para quase todos, Edno foi contratado pelo Corinthians por 4 anos, pelos mais diversos valores. Já na Gazeta Esportiva, Edno ficaria emprestado no Parque São Jorge até o final da Libertadores, informação replicada na Globo.com um pouco mais tarde.

No site oficial do Timão, Edno ficará por quatro temporadas também (para mim, o empréstimo seria a melhor saída para todos). Ou seja, até agora, não temos uma informação concreta de como se deu a contratação. O dilema da imprensa online está entre a rapidez da informação e sua veracidade. Entre ser o primeiro site a dar uma notícia errada e ser o último, com a notícia correta, prefiro ler o último.

Sobre aspectos futebolísticos, Edno parecer ser mais capaz de ser o substituto de Douglas na armação do Corinthians que o argentino Matias Defederico. Como temos o melhor técnico do Brasil (é o que eu acho), ótimos problemas para o Mano resolver.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Se o Federer lesse o meu blog...


Brincadeiras à parte, como disse dias atrás, Juan Martín Del Potro é o tenista mais surpreendente do ano e, quiçá, em anos no circuito internacional. E hoje, provou isso ao impedir que Roger Federer conseguisse o hexacampeonato no US Open, o último Gran Slam do ano.

Não consegui ver o jogo inteiro. Comecei acompanhando pela internet no trabalho até o segundo set; perdi o terceiro set no trajeto para casa e assisti até o final já com imagens. No que deu para notar, as fortes devoluções no primeiro serviço de Federer fez o suíço forçar ainda mais o saque.

No entanto, o melhor de todos os tempos perdeu a aposta, pois cometia mais erros do que aces e no segundo serviço, Del Potro soube ainda mais impor seu jogo. Ao fechar o quarto set no tie-break, o argentino entrou no último com muito mais confiança no seu jogo e Federer, por incrível que pareça, sentiu a pressão. Del Potro é o segundo argentino e sulamericano a vencer em Flushing Meadows; o outro foi Guillermo Villas, em 1977.

Se no futebol a Argentina não está bem, deve estar orgulhosa do seu tênis, que regularmente produz uma boa quantidade de tenistas de qualidade e desta vez, parece ter encontrado o seu Guga. Aqui, o tênis contou com um fênomeno da natureza para ter seu supercampeão. Lá, o suor fez brotar este que promete ser o próximo número 1 do mundo.

domingo, 13 de setembro de 2009

All sides of cancer, by Nick Cassavetes


Esta semana parece ter sido a Nick Cassavettes week, para mim. De tanto ouvir elogios ao seu "The Notebook", que se tornou cult, acabei assistindo ao filme. Com certeza, um bom filme (não passa disto, prefiro Bridges of Madison County, no gênero), com narrativa em flashbacks e ótimas atuações no filme que trouxe ao mundo os jovens Ryan Gosling e Rachel McAdams.

E para a minha surpresa, outro filme do diretor estreou nas telas brasileiras nesta sexta, "My Sister's Keeper" (Uma prova de amor). A película faz parte do gênero "filmes sobre o câncer" (talvez não exista o gênero, mas ele é tão explorado, que pra mim, existe) e escapa de apenas mostrar o sofrimento causado pela doença.

No filme, o câncer transforma a vida de uma família cuja filha é diagnosticada com leucemia. Como alternativa, pai e mãe (Jason Patric e Cameron Diaz dando uma guinada na carreira em papéis sérios) decidem ter uma filha geneticamente preparada para salvar a irmã.

A partir daí, é explorada a discussão ética de uma criança servir como armazém de células saudáveis para um parente. Para escapar da situacão, a pequena Anna (Abigail Breslin, sempre um prazer) contrata um advogado contra a própria mãe, esta, um verdadeiro tour de force na salvação de Kate (Sofia Vassilieva, a melhor atuação do filme).

Momentos tocantes estão presentes em cada segundo do filme, sem descanbar para o melodrama barato. Talvez você se emocione ainda mais com os momentos felizes, presentes aqui e raras vezes nos filmes do "gênero". O câncer, por Nick Cassavetes, faz parte da vida e não é apenas um vilão. Ele transforma para sempre, mas não impede que a alegria presente nos pequenos momentos prevaleça.

PS: seria demais uma indicação por roteiro e direção? Vejamos...

Chakras enche os olhos, mas só os olhos


Fechando a Restaurant Week em São Paulo, novamente eu e meus amigos (no caso as amigas Paula e Pri) almoçamos numa sexta em um dos restaurantes participantes. Aproveitando a sexta temática com o final da novela Caminho das Índias, fomos ao Chakras.

Mas assim como a produção global, um desfile da exuberante beleza de Juliana Paes e seus sáris cintilantes, o restaurante impressiona nos três primeiros minutos, com uma decoração temática interessante e amplo espaço, algo difícil em São Paulo.

No mais, o mesmo vazio de conteúdo, como a novela: o combo da Restaurant Week que escolhi era composto por uma simples salada verde com aceto balsâmico, um promissor risoto de galinha d'angola que acabou decepcionando e uma sobremesa bonitinha, mas um tanto ordinária.

Pode-se dizer que eles não capricharam tanto no menu popular da semana festiva, o que concordo, pois tudo parecia ter sido feito meio na "panelada". Se o intuito da Restaurant Week é levar os nativos e turistas aos restaurantes da cidade para que voltem fora deste período, o Chakras perdeu a sua chance.

PS: na foto, o tartar de manga (blargh!)

sábado, 12 de setembro de 2009

Tony Ramos destoa em um mar de mesmices


Conflitos que por meses perduraram desaparecem em uma enxurrada de perdões; casamentos e mais casamentos encerram histórias problemáticas; filhos e mais filhos garantem a felicidade eterna; um cantor famoso embala o dançante elenco em júbilo pelo término da história; o mocinho e a mocinha favoritos do público terminam juntos, no matter what.

Todos esses acontecimentos parecem o script obrigatório para o final de qualquer novela da Globo. E isso não foi diferente em "Caminho das Índias", de Glória Perez. O previsível e por vezes irritante último capítulo só fez realçar o talento de um ator que por décadas abrilhanta a TV brasileira: Tony Ramos.

Todas as suas cenas são especiais e o seu texto, por mais rasteiro que possa ser, sempre ganha vida extra em sua interpretação. Mas sua emoção maior nunca está na palavra, mas nos gestos, nas expressões. Suas cenas com o neto Nihraj (que nome lindo!) foram as únicas que me provocaram alguma emoção no término da história, que mais uma vez me relembram de uma promessa que faço de cinco em cinco anos (quando volto a assistir alguma novela): pare de assistir novelas!

Os Normais 2 casam perfeitamente com o multiplex

Ok, Os Normais 2 garantem algumas risadas, mas não passa de uma distração para o público que só quer descontração nos multiplex. As piadas funcionam bem separadamente, mas todas as esquetes não garantem uma história coerente. Pode-se defender o filme contra a minha afirmação com o subtítulo "A noite mais maluca de todas", mas mesmo as situações mais loucas podem ter coerência, como bem mostrou a comédia "The Hangover".

O que é quase incontestável é que Rui e Vani funcionavam muito melhor na telinha, com o tempo restrito. Até mesmo a produção concorda com isso, pois fotografia e direção parecem não ter se preocupado em transpor as técnicas para a telona.

Enfim, espere passar na TV a cabo.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Nilmar e Daniel Alves postulam a titularidade


Ele é veloz, inteligente, ajuda na marcação e tem o faro do gol: este é Nilmar; ele é veloz, inteligente, ajuda na marcação, bate faltas e joga nas duas laterais e nas duas meias: ele é Daniel Alves.

Os dois foram destaques da nova vitória do Brasil nas Eliminatórias, 4 a 2 contra o Chile na Bahia, e provaram que Dunga deu sim um padrão tático à seleção, hoje, a melhor do mundo. Mas e os dois, individualmente, merecem ser titulares da seleção?

Hoje, Nilmar está com mais vontade e melhor tecnicamente que Robinho, um tanto acomodado com os milhões ganhos no Manchester City (onde sua titularidade também é contestada) e a gratidão do técnico Dunga. Robinho foi a estrela da Copa América em 2007, artilheiro com 6 gols e figura do primeiro título da era Dunga. Com todos estes predicados, o garoto da Baixada deve permanecer no onze titular.

Já Daniel Alves não têm concorrentes à altura na meia direita, pois Elano e Ramires são um tanto irregulares. Contra ele está justamente sua posição de origem, a lateral-direita, que ficaria com os dois ocupantes em campo (além dele, Maicon) e nenhum reserva.

Se estes são os problemas da seleção, bom para Dunga e para todos nós. Resta chegar com o mesmo padrão de jogo na Copa da África do Sul para estar muito próximo do hexa!

Del Potro: de olho nele!


Tenho visto muito pouco tênis neste ano, mas quem me chamou a atenção, além dos óbvios Federel, Nadal e Djokovic, é o argentino Juan Martín Del Potro. O cara vai fazer 21 anos no próximo dia 23, tem 1,98 de altura mas muita potência e agilidade. O seu jogo não se concentra em nenhum tipo de jogo e o hermano já figura entre o top 10 do ranking mundial.

Não é a toa que deu até no New York Times, que destacou a vocação da cidade argentina de Tandil para a produção de tenistas de alto nível. Cliquem e leiam a matéria que é interessante.

domingo, 6 de setembro de 2009

Maradona de técnico? Una gran idea!


Até comprei uma TV nova para assistir ao jogo que mexe com a cabeça de todos os brasileiros, até aqueles que não gostam de futebol. Não dava mais pra ver futebol sem ser em HD. E deu tudo certo, inclusive o meu palpite: Brasil 3, Argentina 1.

Eu poderia falar sobre o quanto Dunga foi competente ao longo do tempo e deu um padrão tático à seleção (você pode não gostar, pode achar um pouco defensivo demais, mas um time eficiente começa com uma sólida defesa); eu poderia falar o quão consciente é Kaká e o quão eficiente é Luis Fabiano; mas vou falar da Argentina, pois afinal, você poderá ler sobre a seleção brasileira em qualquer outro lugar.

O que é animador, para nós brasileiros, é a possibilidade da Argentina ficar fora de uma Copa do Mundo, algo que nunca vi desde que me lembro de Copas do Mundo (incrivelmente, estamos falando da Copa de 1982). E a responsável por isso será a AFA, a CBF deles, cuja a administração não é nada exemplar também. Quem de lá teve a brilhante ideia de colocar Maradona como técnico?

Maradona pode ser deus para eles, mas nem assim ele parece ter embasamento teórico suficiente para fazer dos bons jogadores argentinos um time coeso e seguro. A seleção argentina é a prova de que somente ter excelentes atacantes não é suficiente. Messi, sozinho, nada fez ontem e uma defesa mesmo entrosada, campeã argentina com o Vélez (Seba, o zagueiro que não deixou saudades no Timão, e Otamendi) não é páreo para a atual melhor seleção do mundo.

E em um país onde existe Carlos Bianchi, uma das mentes mais brilhantes do futebol e que hoje é diretor no Boca, não pode dispensar esse imenso talento por brigas políticas. Mas como disse Kaká na coletiva, "cada um com seus problemas".

Fim de semana de aniversários


Ontem, estive nas comemorações de 99 anos do Corinthians, desfilando com meus colegas do futebol americano. Além disso, hoje também o meu aniversário e amanhã, o do Brasil, como conhecemos hoje. Todos os três provocam algum tipo de reflexão em mim e espero que os três tenham um futuro promissor.

Ah, claro, leiam a matéria do evento do Corinthians e vejam outras fotos no site www.corinthiansfa.com.br.

sábado, 5 de setembro de 2009

La table é um nocaute de sabores


Fomos, eu e meus amigos, aproveitar a sexta-feira pré-feriadão em um restaurante ótimo no Jardins, o La Table O & CO. Minha curiosidade era saber o que significava o "O" e, lá, soube: a entrada é como se fosse um empório de azeites (Oliviers, taí a explicação) e companhias, leia-se patês e pastas especiais. O empório me lembrou muito a um outro, em Paris, no Quartier de l'Horloge.

O sabor dos azeites fantásticos: com eles, o couvert se transformou em uma explosão de sabores - o azeite italiano é para abrir o apetite; o aromatizado com limão, para ser a vanguarda do trio; e o grego para provar que o paraíso na Terra pode acontecer.

O ponto negativo fica para o Menu da Restaurante Week, que está rolando aqui em São Paulo, com pratos a preços populares no almoço e jantar. No La table, há somente uma opção, o que acaba forçando alguns clientes, como eu, a pedir o menu normal. Bom, no final, acho que foi sorte minha, pois de entrada experimentei o tenro e saboroso polvo grelhado, acompanhado da batata provençal e com tempero aioli.

Como prato principal, o original papillon de salmão: envolto em folhas de repolho e acompanhado de legumes, cozido a vapor, o rei dos peixes fica em algum ponto entre o sashimi e o assado, escorregando em delírio na boca.

A tarde foi especial não somente pelo ambiente e pela excelente cozinha do La table, mas também pela companhia dos meus amigos Paula, Pri e Jonatas.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

"Gigante" expõe os possíveis Big Brothers cotidianos


Toda história pode ser interessante, basta apenas de uma boa edição. Com isso, até hoje, as edições do Big Brother ainda fazem sucesso no Brasil. Eu parei de assistir na quarta, mas o faturamento e a audiência colocam o programa como a galinha de ovos de ouro da Rede Globo.

O filme uruguaio "Gigante" expõe os possíveis Big Brothers da vida de cada um. No caso, na vida de um calado e simpático segurança gordinho (interpretado por Horacio Camandule, foto) que, na monotonia de seu emprego em um hipermercado, passa a observar o que acontece por lá através das câmeras de segurança.

E a simpática garota da limpeza lhe chama a atenção. O filme então passa a ser uma tocante história de amor quase adolescente, em uma produção tipicamente sulamericana: boa direção, péssima fotografia e atuações tocantes.