terça-feira, 14 de abril de 2009

A arte imita a vida

Jennifer Morrison e Jesse Spencer devem passar por "climas" muito estranhos em suas cenas no seriado House. Por cause do show, eles se conheceram, ficaram noivos e terminaram o compromisso.

Justo quanto tudo desmoronava em seu relacionamento real, os produtores da série tinham um destino diferente para os Drs. Cameron e Chase. Os personagens começaram um relacionamento e nesta segunda, ficaram noivos. Deve ter sido muito, muito estranho...

Quanto ao restante do episódio "Saviors", a relação entre House e Wilson realmente é fascinante. Os dois tem modos totalmente diferentes de pensar e agir, mas que se completam e sem isso, House teria perdido a metade das epifanias que o faz o gênio que todos admiramos.

Mas a relação que queremos ver é entre House e Cuddy. Até quando os produtores vão segurar isso?

domingo, 12 de abril de 2009

Uma imagem vale mais que...



Que golaço... e faltando 18s pro fim... isso é Corinthians!!!!

quarta-feira, 8 de abril de 2009

American Idol: Time Grande, times pequenos

No futebol, o time pequeno pode até estar jogando bem (ou melhor), mas com o time grande, você sabe, não se brinca. No top 8 desta terça, Kris Allen, aquele que na semana passada eu disse que poderia estar na mesma volta que o front-runner Adam Lambert, escolheu uma música apenas OK, em uma apresentação esquecível (All She Wants To Do Is Dance), como Simon muito bem apontou.

Alisson Iraheta, a menina de 16 anos que assombra com sua potente voz, foi a segunda melhor da noite. Como sempre, a garota detonou, mas desta vez com uma música mais suave (I Can't Make You Love Me).

O ponto é que parece que ninguém entende que cada vez que eles sobem ao palco, tem que ser uma performance que seja uma obra-prima, algo único e como se fosse a última vez que fossem fazer alguma coisa e por isso, todos têm que lembrar. Opa, errei: ninguém uma ova, Adam Lambert entende muito bem esse conceito.

Sua performance de "Mad World" ganhou uma standing ovation de ninguém mais, ninguém menos que Simon Cowell (!?). Adam caminha a passos largos para ser o oitavo American Idol praticamente sem concorrência e nos leva a tentar arrumar defeitos em uma competição dele com ele mesmo.

Sua experiência de palco em musicais não muito famosos em Los Angeles o ajuda a criar cenários e arranjos para as músicas que ficam perfeitos na televisão. Logicamente que seus vocais são fantásticos, mas não seria ele um cantor fantástico para shows ao vivo e um tanto irritante quando fechamos os nossos olhos? A sorte de Adam é que estamos na era do DVD (ou já do Blue-ray?) e o CD está com a data de validade quase vencendo...

Ah, os outros:

Danny Gokey (Stand by me): depois de uma semana passada ótima, com What hurts the most, o sósia do Robert Downey Jr. conseguiu irritar com essa canção que todos amam.
Lil Rounds (What's love got to do with it): perdida na competição, até que cantou bem... mas até os juízes estão desistindo...
Matt Giraud (Part Time Lover): bom, mas nada melhor que as outras apresentações ao piano ou no Wild Card. Ele parece ser o Michael Johns desta edição... o que indica que não é uma edição tão boa assim...
Anoop Desai (True Colors): quando a coisa aperta e o party-boy não convence (como na semana passada), Anoop ataca de baladinhas. Ficou bom até, mas sua validade está vencendo, assim como o CD.
Scott MacIntyre (The Search Is Over): sim, a procura acabou e já sabemos que Adam Lambert é o Idol. Por isso, acho que chegou a sua vez de go back to Arizona, Scott.

terça-feira, 7 de abril de 2009

O suicídio como ele é

A rotina igual, o dia seguindo como deveria ser na vida daqueles que ficaram. E subitamente, o choque, a notícia. Aquela pessoa que fazia parte da sua vida não está mais nela e o pior, foi retirada pela própria vontade de seu ente querido.

O vigésimo episódio da quinta temporada de House é um soco no estômago. Mas tenho a impressão de que há diferentes níveis de percepção do capítulo. Os grandes aficcionados da série, como eu, praticamente ficaram todos os 43 minutos sentindo-se como Foreman e Thirteen ou mesmo House: "por que esse moleque brilhante, engraçado e cativante se matou?"

A resposta não chega, o capítulo vai chegando ao seu final e termina. Pela primeira vez, assistimos a um episódio da melhor série da atualidade sem uma resposta para um mistério. O vazio preenche o espaço, mas não satisfaz. Será que House continuará até o final da temporada atormentado em saber o que levou Kutner embora?

Na nota técnica fica a fotografia e o figurino todo dark. No episódio anterior, os produtores inspiraram-se no cult francês "O Escafandro e a Borboleta". A telinha aprende com a telona e a tecnologia HD faz tudo ficar muito próximo. Ótimo para os nossos olhos...

sexta-feira, 3 de abril de 2009

E o barco afunda na Gávea

Ronaldo no Corinthians foi a surpresa do final do ano. "Como assim, ele não ia jogar no Flamengo?", todos se perguntavam, especialmente os flamenguistas. 2009 começou e agora sabemos o porquê: o Flamengo está à beira da falência, isso para dizer o mínimo.

O Fênomeno foi elegante ao revelar que o time do seu coração "não tinha um projeto" e por isso aceitou o convite do Corinthians. O que o Flamengo não tinha e continua não tendo é um mínimo de respaldo financeiro, o que será ainda mais agravado com o término da "eterna" parceria com a Petrobras. Como seria o clima na gávea com Ronaldo "ganhando" R$ 400 mil e os salários dos outros jogadores atrasados?

Marcelinho Paraíba já partiu para o Coritiba; hoje, o capitão Fábio Luciano (de belos serviços prestados ao meu Timão) disse que se aposenta ao término do estadual; Josiel já declarou que pode sair no meio do ano, assim como Léo Moura; Juan, Ibson e Kleberson também devem arrumar as suas malas.

Todos, elegantemente, estão arrumando um jeito de sair do barco antes que ele afunde. É bom os flamenguistas tirarem um sarro do Vasco enquanto podem. Em 2010, ambos podem estar abraçados na Série B.

Está mais difícil fumar (ainda bem!)

Meu hábito de ler jornais da maneira tradicional acabou. No papel, acho que leio somente o Guia da Folha para saber os horários do cinema. No mais, visito sites meio que randomicamente, entre Folha, Globo e Estadão. Hoje, ao ler os editoriais da Folha, me deparei com algo que me intrigou: o texto reclama do aperto legislativo em São Paulo contra o fumo. Basicamente, só será proibido fumar em locais públicos abertos e nos domicílios.

Fine by me. Não entendi a indignação do editorial, que não imagino ter sido escrito por alguém que não seja fumante. "O juízo democrático, contudo, deveria buscar os meios de atingir esses nobres objetivos de saúde coletiva que menos constrangimento trouxessem aos fumantes." E daí o constrangimento aos fumantes. A minha teoria é que eu poderia andar com um revolvinho de água e atirar em quem fumasse, para tentar apagar o cigarro. Por que alguém pode atirar fumaça na minha cara e eu não posso atirar um jato d'água, que, além de evaporar, não faz mal à saúde?

Brincadeiras à parte, ninguém imagine que as leis contra o fumo são pura bondade de nossos governantes. Sim, são leis que favorecem à saúde pública, mas baseadas no simples raciocínio que as doenças causadas pelo fumo trazem gastos enormes aos cofres. Eles estão salvando o dinheiro e não exatamente às pessoas.

É o raciocínio análogo ao fim da escravidão. A Inglaterra não começou a dar fim à pratica mais condenável da história da humanidade em 1772 porque era feio. A prática simplesmente não condizia mais com a nova ordem mundial sacramentada por Adam Smith e o nascimento do liberalismo econômico. O mundo precisava de mais "pessoas" no mercado, ou melhor, mais participação, mais dinheiro no mercado. Mas já estou misturando laranjas e maçãs.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

American Idol: The Contestant

Bom, se Adam Lambert está simplesmente contando as semanas para tornar-se o próximo American Idol, resta aos outros tentar pelo menos estar na mesma volta que o Glam Gem. Lil Rounds, com sua voz poderosa, poderia ser esta pessoa. Mas semana após semana, ela se perde em escolhas que não são exatamente inteligentes. E nesta semana, infelizmente, acho que ela provou que talvez nem seja esta cantora tão poderosa assim.

Com "I Surrender", Lil reavivou em nossa memória a grande performance de Kelly Clarkson na primeira edição. Simplesmente fantástica, a vencedora foi colocada por Simon Cowell ao mesmo nível de Celine Dion, Whitney Houston e Mariah Carey. Lil não conseguiu a mesma façanha.

Para mim, quem ainda está na mesma volta de Adam é o boy-next-door Kris Allen. Simples, ele realmente poderia até ser o seu vizinho, mas com um talento para ser o próximo artista capaz de agradar a todos. Todas, sim TODAS as suas apresentações foram boas e deliciosas de ouvir, daquelas que não saem do "repeat" do MP3 player. E nesta semana, ele simplesmente reinventou "Aint no Sunshine"... mais uma para o repeat eterno!

Danny Gokey e Matt Giraud foram as outras duas apresentações que gostei nesta semana, com Alisson Ihareta decepcionando com "Don't Speak". Scott surpreendeu, Anoop foi OK e Megan foi-se muito, muito tarde.

Na próxima semana, o tema mais original de todos para mim: The year they were born! Muito criativo!