terça-feira, 7 de abril de 2009

O suicídio como ele é

A rotina igual, o dia seguindo como deveria ser na vida daqueles que ficaram. E subitamente, o choque, a notícia. Aquela pessoa que fazia parte da sua vida não está mais nela e o pior, foi retirada pela própria vontade de seu ente querido.

O vigésimo episódio da quinta temporada de House é um soco no estômago. Mas tenho a impressão de que há diferentes níveis de percepção do capítulo. Os grandes aficcionados da série, como eu, praticamente ficaram todos os 43 minutos sentindo-se como Foreman e Thirteen ou mesmo House: "por que esse moleque brilhante, engraçado e cativante se matou?"

A resposta não chega, o capítulo vai chegando ao seu final e termina. Pela primeira vez, assistimos a um episódio da melhor série da atualidade sem uma resposta para um mistério. O vazio preenche o espaço, mas não satisfaz. Será que House continuará até o final da temporada atormentado em saber o que levou Kutner embora?

Na nota técnica fica a fotografia e o figurino todo dark. No episódio anterior, os produtores inspiraram-se no cult francês "O Escafandro e a Borboleta". A telinha aprende com a telona e a tecnologia HD faz tudo ficar muito próximo. Ótimo para os nossos olhos...

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