domingo, 19 de setembro de 2010

“Resident Evil 4” bebe demais na fonte e exagera


Resident Evil 4 ou Resident Evil: Afterlife é o perfeito blockbuster acéfalo a la Cinemark. Não por isso não deixa de ser uma boa diversão. Talvez não valha os 28 reais da sessão 3D, mas ao menos, não há o que reclamar dos efeitos em três dimensões aqui. Eles realmente estão presentes e até embelezam o filme em meio às fantásticas piruetas acrobáticas da protagonista Alice, interpretada pela sexy Milla Jovovich.

Como é sabido, o filme é baseado em jogos de videogame e nesta filme especialmente, com os efeitos 3D, é quando ele mais se aproxima de sua fonte e acaba perdendo. Não há enredo, só ação e más atuações e, diferentemente do PS3, você não pode controlar os personagens e sentir emoções diferentes por várias horas ou dias e quando quiser. E, além disso, nos pixels da TV codificados pelo seu console, a emoção é maior.

Obviamente, a série continuará como nos videogames, principalmente depois de liderar as bilheterias do mundo todo em sua estreia. Resta saber se este mesmo rumo, de aproximar cinema de videogame, será seguido.

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