terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Em clima de thriller psicológico, "The Walking Dead" tem seu episódio mais tenso

O que eu sempre gostei no seriado do momento é o que está dentro da fronteira delimitada pelo apocalipse zumbi, as relações e decisões diante de um mundo sem lei, sem polícia, sem obrigações com o que é considerado humano. Óbvio que a ação e o terror imposto pelos zumbis, prestes a devorar os protagonistas, sempre é bem-vindo, mas deve ser dosado para que a série não seja um simples "Resident Evil".

No 11º episódio da quarta temporada, "Claimed", vivemos o episódio mais tenso de todos até aqui, pelo menos para mim. O capítulo revisita o núcleo protagonista, Rick, Carl e Michonne. Enquanto os dois últimos fazem a ronda nas redondezas procurando suprimentos de casa em casa, o xerife ainda se recupera do embate quase mortal com o seu falecido antagonista, o Governador.

Em meio a sua "siesta" apocalíptica, Rick é acordado pelo barulho de alguns invasores, estes, vivos. Com isso, meio capítulo da série nos lembra que os humanos, em um mundo amoral, são muito piores do que os zumbis. A direção de Seith Mann, com ângulos fechados milimetricamente escolhidos, dão a tensão máxima necessária para descrever a difícil situação de Rick. A cena do xerife embaixo da cama, tentando conter todo e qualquer barulho, é excelente (Vamos ver se Mann consegue uma indicação ao Emmy do próximo ano).

Andrew Lincoln (Rick Grimes) interpreta um dos melhores momentos da série, no capítulo que atraiu mais de 13 milhões de espectadores. Foto: AMC


No mais, o capítulo foca também em Glenn e os novos personagens da série, que tentam ir para Washington e achar a cura para o vírus que contaminou o mundo. O ex-entregador de pizza, no entanto, tem outros planos: voltar e reencontrar Maggie.

O próximo capítulo, Still, teve suas cenas divulgadas, parecendo muito, muito assustador. Estou apostando que Bettie não vai conseguir escapar... ou será que Daryl é quem irá rodar?


Mais medo? Segue aí!


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