quinta-feira, 1 de julho de 2010

A crise dos laterais-esquerdos


Qualquer um que for montar a seleção da Copa terá uma dificuldade: quem é o lateral-esquerdo? Muitos dos que estão sendo colocados ali como melhores sequer são da posição. O polivalente Lahm, da Alemanha, agora joga na lateral-direita; o português Fábio Coentrão é meia; o argentino Heinze era zagueiro, assim como o espanhol Capdevilla.

No jornal Marca desta semana, havia uma "encuesta" sobre os melhores das oitavas. Lúcio, por um sacrilégio dos espanhóis, não estava entre os selecionáveis, mas Juan, Júlio César, Robinho, Maicon e Michel Bastos estavam. E sabem quem foi o único escolhido da amarelinha? O contestadíssimo e dissonante lateral-esquerdo da nossa Seleção, que aliás, joga de ponta-direita no Lyon.

Isso só prova que a posição vive uma crise mundial. Evra, da França, não conseguiu mostrar em campo o status de atual melhor do mundo, conseguido por suas ótimas atuações no Manchester United. Quem deve estar se mordendo é Roberto Carlos, que não só poderia completar a defesa brasileira e sacramentá-la de vez como a melhor do mundo como poderia ele estar facilmente no onze de qualquer jornalista do globo.

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