Não adianta neste relato eu tentar dar alguma opinião tática (técnica até poderia, mas vou passar) sobre a partida Brasil x Chile, válida pelo Campeonato Sulamericano da modalidade (algo que só soube horas antes de ir para o estádio), pois realmente rugby é muito diferente do futebol americano.
O Brasil derrotou o Chile pela primeira vez em jogos oficiais: 24 x 16. Foto: Victor Romualdo Francisco |
O que gostaria de falar é sobre a ética inerente ao esporte. É algo em que uma lesão grave e uma grande jogada tem uma linha tão tênue entre si que somente a ética de quem o joga o torna algo absolutamente leal e feroz, ao mesmo tempo. A luta pelas jardas se parece muito com o futebol americano, mas o instinto kamikaze talvez seja ainda maior.
Outro detalhe é o público. Mais de 2 mil pessoas fizeram uma bonita festa na Arena Barueri. Aprendi que, assim como no futebol americano, há momentos em que a torcida deve fazer silêncio também - as conversões, que seriam como extra-points ou field goals. O que não sabia é que a torcida exige silêncio neste mesmos momentos quando o adversário está para pontuar. Desculpe, mas realmente, não parecia que estava no Brasil...
O que também estava acima da média corriqueira do Brasil é o estádio. Chegando em Barueri, placas o levam com tranquilidade à Arena, que conta com um bom estacionamento subterrâneo (R$ 30,00) e externo (sem flanelinhas!). O banheiro era mais limpo que o do estádio de Wembley na final da UEFA Champions League, mas perdeu para o Estádio da Luz, em Lisboa.
Ah, voltando a falar sobre o jogo, sou pé-quente: foi a primeira vez que o Brasil venceu o Chile em Campeonatos Sulamericanos: 24 x 16 para os Tupis (é assim que somos conhecidos, em vez de "canarinhos", para o futebol, ou "onças", para o futebol americano).
Saiba mais sobre a Seleção Brasileira de Rugby em sua página no Facebook. Foi por ela que soube da realização da partida.
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