terça-feira, 25 de maio de 2010

"24 Horas" termina com grandes atuações


Mais uma série que se vai. Mas "24 horas" tem muito de diferença em relação a Lost: enquanto a série da ABC inovou com a narrativa em que o tempo não importava, abusando de flashbacks, flashforwards e o inovador flashsideways, a série da FOX inovou no início da década ao contar uma história em tempo real. Mas ao longo de oito temporadas, a fórmula se esgostou, gastava muito dinheiro, perdeu parte de sua audiência e não colocou um deadline para si. Resultado: acabou cancelada.

Se na oitava temporada já não havia mais nada de novo para ser explorado em termos de história, coube ao elenco da série brilhar no último suspiro de Jack Bauer e sua trupe. Até mesmo os novos coadjuvantes, como o sempre fraco Freddie Prinze Jr. e a novata Katee Sackhoff, e logicamente os veteranos como Mary Lynn Rajskub, como a nerd Chloe, e os destaques Cherry Jones, como a Presidente Alisson Taylor, e Kiefer Sutherland, como Jack Bauer.

Os dois últimos deram um espetáculo a parte. Ambos personagens romperam barreiras morais gigantescas nos últimos episódios, exigindo atuações de primeira para sustentar o drama necessário e merecido que a cultuada série pedia. Se Jones ganhou o Emmy no ano passado por este mesmo papel e Sutherland o Globo de Ouro no primeiro ano da série, ambos são grandes candidatos a figurarem em todas as listas do ano como favoritos às estatuetas.

Quanto a Jack Bauer, ainda não terminou: os produtores prometem um filme para encerrar a saga do mais obstinado agente americano da ficcção. Aguardemos.

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