sexta-feira, 16 de maio de 2014

Elenco cult engana desavisados em "Godzilla"

Estreou nesta quinta a enésima versão do monstro japonês que destrói grandes cidades há mais de 60 anos no imaginário da cultura pop. E com um elenco formado por Bryan Cranston (que ganhou todos os prêmios da TV com a série cult "Breaking Bad"), a francesa Juliette Binoche (ganhadora do Oscar por "O Paciente Inglês" e vencedora do César por "A Liberdade é Azul"), o japonês Ken Watanabe (indicado ao Oscar por "O Último Samurai"), a adorável maluquete inglesa Sally Hawkins (indicada ao Oscar este ano por "Blue Jasmine") e o cult David Strathairn (indicado ao Oscar por "Boa noite, Boa Sorte") não há como não conferir.

Mas o filme é decepcionante e perde totalmente seus poucos atrativos quando este elenco vai se apagando para dar lugar ao protagonismo do esforçado (inglês!?) Aaron Taylor-Johnson (se bem que Strathairn também fica do lado canastrão aqui). Depois que o personagem de Cranston morre (ah, spoiler de filme ruim não é pecado!), você percebe que o texto é muito, muito ruim... Cranston, Binoche, Hawkins e Watanabe é que davam alguma credibilidade a ele.

Incursão arriscada de Cranston no mundo dos blockbusters. Entre mortos (inclusive ele) e feridos, o astro de "Breaking Bad" se salva da bomba. Foto: ontheredcarpet.com
Depois disso, vemos uma batalha de efeitos especiais que em nada acrescentam ao que já vimos nos últimos oito anos de cinema. Pule este e aguarde o novo X-Men.

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