Ok. Muitos podem dizer que "Malévola/Maleficent" é uma forma de retirar o simplismo manequeísta das histórias infantis, contando as razões pelas quais alguém é levado a fazer o mal e que pode existir o arrependimento. Sim, e é exatamente isso. A palavra chave é "infantis". O filme é realmente estritamente voltado para o público infantil, apesar do tratamento de efeitos especiais de primeira, mas que não traz novidade alguma, e a ambientação feita pela direção de arte e figurinos, que, surpreendentemente, podem ser indicados ao Oscar.
Apesar do roteiro e tentativa de argumentos fracos, Angelina Jolie e, principalmente, a escolha de Sharlto Copley (o protagonista do filme-surpresa sulafricano "Distrino 9") são os pontos fortes para os adultos. Jolie está bem, mas Copley é a medida certa da ambiguidade entre o mocinho sedutor e o vilão shakespeariano.
Vá, mas com suas filhas ou sobrinhas (de uns 8 a 13 anos). Só assim mesmo.
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