O "Rei do Pop" morreu nesta quinta, de ataque cardíaco. Mas para a grande maioria das pessoas, Michael já havia morrido após o disco HIStory, sua última relevante contribuição para o mundo da música. O pop foi mudado por Michael com certeza, mas a sua morte já havia acontecido na década passada.
O que resta de lição é como o mundo do entretenimento deve tratar astros prodígios. Michael teve a infância destruída pela família desestruturada e pela pressão de ser o astro do Jackson 5. Depois, nunca apresentou um histórico de instabilidade mental, com a tentativa obsessiva e com sucesso de tornar-se branco e as inúmeras acusações de abuso sexual de menores.
Se Michael nunca se firmou como indivíduo, sua morte serve para recordar o ícone midiático, que já havia morrido há anos e que será ainda mais reverenciado pelos fãs.
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