sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Como resolver os problemas do online do FIFA 2011


Sim, eu sofri. Como fanático da série, fiquei decepcionado quando comprei pela primeira vez um jogo de PlayStation no Brasil, justo FIFA 2011. O código não era válido e a região do disco não correspondia à minha conta do PSN Network.

Quando fiz minha conta para jogar online pela PSN Network, em 2008, estava nos EUA e o Brasil nem aparecia entre as opções. Coloquei Portugal, a terra ancestral. Este foi o erro. A partir do FIFA 2011, todas as versões do jogo de futebol mais famoso do mundo terão que ter a compatibilidade entre a nacionalidade da sua conta da PSN Network e a região do blue-ray do disco do jogo.

Se tivesse escolhido USA quando fiz a conta, não teria passado pelo que passei. Fiquei procurando em fóruns a saída desde terça, quando comprei o jogo, mas sem paciência, não entendi as dicas entrecortadas e não muito claras. Fui à Saraiva, devolvi o jogo e fiz o estorno do cartão de crédito.

Mas e aí? Ia ficar sem jogar? Iria esperar até novembro pra alguém vir dos USA e trazer o jogo pra mim. Não mesmo! Fui a uma loja especializada e presencialmente, me explicaram o que eu deveria fazer. Não comprei o jogo lá pois eles não garantiam a troca. Fui a uma terceira loja, que garantia a troca caso o online não funcionasse.

Para criar uma conta americana, você deve ir no menu onde você desliga o PlayStation e criar um novo usuário. Com o novo usuário criado, vá na parte do menu da PlayStation Network. Agora, com o novo usuário, você pode criar uma nova conta. Preencha todos os campos e tente achar na Internet um CEP válido dos USA. Pronto. Coloquei o CD do FIFA e segui os passos, inseri o código e tudo certo. Ainda não jogo online, pois quero pegar os macetes do jogo antes. Em breve, minhas impressões sobre o FIFA 2011.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Patriots surram Dolphins com aula de special teams


Uma grande rivalidade que não valeu de nada para o time de Miami, que perdeu para os playboys da liga, liderados pelo marido de Gisele Bundchen em uma aula de futebol americano: 41 a 14. No jogo, o New England Patriots mostrou todas as situações em que um touchdown pode ser feito, algo único na história da NFL.

Eu perdi o primeiro tempo do jogo, mas fiquei exatamente com a parte que interessava. Na primeira metade, os Dolphins venceram por 7 a 6. Já no início do segundo tempo, a aula de special teams da Nova Inglaterra começou: kick return de 103 jardas; depois, um punt bloqueado com perfeição e retornado para touchdown; na sequência, um touchdown tradicional, com Tom Brady passando para a recepção do running back; depois, para finalizar, field goal bloqueado e retornado até o final e uma interceptação para mandar para casa todos os torcedores de Miami.

O tão discutido special teams na Liga Brasileira mostrou também ser uma arma, e que arma, do time conhecido como o mais efetivo da última década no país natal do esporte coletivo mais explosivo do mundo.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Marina Silva sai como a vencedora das eleições


Até agora, não havia escrito nada sobre as eleições. Desânimo e desesperança foram os motivos. Eu, pessoalmente, não me identifiquei 100% com nenhum dos candidatos. Mas não há como negar que Marina Silva foi a única que se aproximou de algo ideal: propostas com pé e cabeça, apontadas para as necessidades do século XXI, uma política ética e com uma história de vida pública notória e notável.

No debate da Globo, na última quinta-feira, bateu em Serra e Dilma com elegância, criticando a visão de gerentes, de executivos reativos em vez de pró-ativos, como se apresenta. Hoje, com quase 20% dos votos válidos na eleição, será o fiel da balança para o segundo turno de 2010.

Mas uma fala de seu discurso de hoje é a principal. Marina falou algo como sua campanha ter sido a vencedora do primeiro turno de uma nova política. Concordo totalmente com a afirmação. Ela é a terceira via diferente e viável, diferente de Serra, que deve ter seu canto do cisne em 2010, e Dilma, um fantoche petista. Ela sai na frente para as eleições de 2014 como a alternativa mais forte ao lulismo-populista, que deve levar o pleito agora.

Espero que seu trabalho como oposição não se limite aos meses anteriores à próxima eleição presidencial, mas que se mantenha como um discurso coerente e sempre visando o longo prazo, visando não a vitória do partido em busca do úbere dos recursos federais para seus parasitas-partidários, mas sim a vitória do país que ainda continua deitado em berço esplêndido.

My own private Fight Club


O último post foi sobre David Fincher e um dos seus filmes tem muito de analogia com os meus domingos e alguns sábados dos últimos 19 meses de minha vida. Tenho meu próprio "Clube da Luta". Faço parte de um clube que já uma família ideológica, onde pessoas muito diferentes, que provavelmente jamais estariam juntas em qualquer outro lugar, convivem.

Tem o professor de biologia, o policial, o CEO de uma empresa X de tecnologia, o advogado de Brasília, o professor de Educação Física, o Bartender, o jornalista, o designer, os estudantes universitários, o bancário, os exilados americanos e muitos outros cujos quais nem mesmo o nome verdadeiro eu sei estão lá com um só objetivo... ou melhor, dois: uns, impedir que a bola oval passe uma linha; outros, levar esta bola oval até a tal linha.

Ao mesmo tempo que talvez não saiba a história toda de todos eles e não seja tão íntimo assim, dividimos sentimentos que talvez não existam em lugar algum de nossas vidas. Superação, obediência, companherismo, doação e paciência são alguns deles. É como se no final de semana um vórtex nos levasse a uma outra dimensão, longe das chatices corriqueiras do cotidiano da labuta, para algo que mais e mais vicia e me leva a perguntar: o que vou fazer sem o meu "Clube da Luta"?