segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Screen Actors Guild reforça "O Discurso do Rei" para o Oscar


A singeleza genial do pitoresco "O Discurso do Rei" foi agraciada mais uma vez com o prêmio principal do sindicato dos atores de Hollywood, o Screen Actors Guild. O filme levou o esperado prêmio de melhor ator para Colin Firth, como o rei gago George VI, e o nem tão esperado prêmio de mlehor elenco para os também excelentes Helena Bonham Carter, como a rainha Elizabeth, e Geoffrey Rush, o terapeuta Lionel Logue.

Com este reconhecimento, "O Discurso do Rei" chega ao Oscar podendo destronar o favorito "A Rede Social". Além de ser o filme com mais indicações, 12, já venceu também no sindicato dos diretores e dos produtores. Se atores, diretores e produtores premiaram o filme inglês, boa parte dos votantes do Oscar indicam a vitória do pequeno filme do diretor Tom Hooper.

No restante da noite, nada de surpresas. Melissa Leo e Christian Bale, ambos do filme "The Fighter", venceram as estatuetas de coadjuvantes. Natalie Portman ganhou como melhor atriz e Modern Family, como comédia, e Boardwalk Empire, como drama, levaram por melhores séries da TV.

Ah, claro... a lista completa está lá... (IMDB) onde mais?

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Eastwood discute ceticismo diante do Além em "Hereafter"


"Hereafter" é o mais recente filme do melhor cineasta norte-americano, Clint Eastwood. Apesar de não estar entre seus mais marcantes trabalhos, sua assinatura está lá: emoção, no tom certo, atores desconhecidos aparecendo de maneira notável, sua trilha sonora marcada pelo piano, cortes clássicos de uma cena para outra e o seu olhar peculiar, instigante, sobre temas universais.

O filme tem três frentes: uma famosa jornalista francesa que quase morre no tsunami na Tailândia (interpretada por Cécile de France - foto), um menino londrino que perde seu irmão gêmeo (interpretados por Frankie e George McLaren) e o vidente americano que quer deixar o seu dom de lado (interpretado pelo astro Matt Damon).

As narrativas se cruzam e mostram como a morte, o anseio pelo contato com o "outro" lado ou até mesmo o contato com o Além podem afetar a vida das pessoas. A situação mais típica é a da jornalista, que era muito respeitada até assumir que teve uma experiência de além-vida. A pergunta deixada por Eastwood é por que não considerar tal hipótese, vista pela sociedade como sinal de loucura?

Um detalhe técnico a ser ressaltado é que os personagens franceses realmente falam em francês, um detalhe que na maioria dos filmes americanos seria prontamente mudado.

O filme teve uma indicação ao Oscar, que, para quem não viu, pode ser surpreendente: efeitos visuais. A reconstituição do tsunami é realmente de impacto.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Colin Firth e Geoffrey Rush dão aula em "The King's Speech"


O filme com o maior número de indicações ao Oscar deste ano (12) é uma pequena obra prima. Simples e ao mesmo tempo sofisticado em seus pequenos detalhes, sem contar os grandes: as atuações de Colin Firth, como o rei do título, e Geoffrey Rush, seu "speech coach". A construção do personagem em seus detalhes, a insegurança, os trejeitos físicos, além da impostação de voz totalmente diferente da sua deve dar a este árduo ator inglês, que recentemente ganhou papéis de protagonista, seu primeiro Oscar.

Geoffrey Rush, um ator shakespeariano dos melhores, deve perder a estatueta de coadjuvante para Christian Bale. Nem por isso, sua atuação fica atrás da de Firth. Os dois enchem a tela como um jogo de tênis dos grandes, onde um jogador só tem toda a sua grandeza completada pelo seu duelista.

E para embelezar este duelo, o diretor inglês Tom Hooper fez um excelente trabalho ao contar a história do rei George VI e sua gagueira. Com ângulos intrigantes, ele simplesmente transformou cada tomada do filme em uma linda imagem, não como uma fotografia, mas sim um quadro pintado a mão com todo um cenário dando enfoque aos artistas. Um verdadeiro tapete de cores para deixar suas estrelas brilharem.

Helena Bonham Carter, como a rainha, e a trilha sonora de Alexandre Desplat são outros trunfos do filme, além da direção de arte, fotografia e figurinos. Das 12 indicações, o único prêmio certo é o de Firth, mas o que importa. "The King's Speech" deve ficar para a história como o primeiro grande filme clássico inglês desta segunda década do século XVI.

Oscar 2011 enfoca filmes técnicos


No ano passado, "The Hurt Locker" surpreendeu e tirou o doce de "Avatar", que havia levado o Globo do Ouro. Este ano, a possível dobradinha de "The Social Network" também é posta à prova diante das 12 indicações do azarão (e belo) "The King's Speech". "True Grit", dos irmão Coen, garantiu a aparição anual da dupla em grande estilo, com 10 indicações, enquanto o blockbuster "Inception" ganhou mais destaque neste Oscar que enfocou em filmes perfeitos tecnicamente, mas com uma certa ausência de "astonishment" junto ao público.

O filme sobre o Facebook, apesar de ter "apenas" oito indicações, é o favorito ao prêmio máximo devido ao trabalho impecável do diretor David Fincher (que ainda não tem sua estatueta, ao contrário dos irmãos Coen, e é muito mais famoso do que Tom Hooper, de "The King Speech") e do roteirista Aaron Sorkin. Estes dois prêmios dão "backbone" a provável vitória de "The Social Network".

A lista completa está lá, no melhor site da internet, IMDB.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

American Idol "reboot" funciona com Tyler e Lopez


Como sobreviveria o programa mais assistido dos EUA sem o seu maior ícone, o rabugento mais amado do mundo, Simon Cowell? Eu achava que não iria ser interessante, mas esqueci que o forte da TV americana não está em quem fica à frente das câmeras, mas quem está por trás, produzindo.

Nova abertura, a mesma apelação ao sentimentalismo (que em 70% me pega), novos juízes. Saíram Paula Abdul (na oitava temporada), Ellen DeGeneres, Kara Dioguardi e o inglês Simon Cowell. Randy Jackson e o apresentador Ryan Seacrest são os únicos a sobreviverem a todas as temporadas.

Dois novos juízes entraram: o rockstar Steven Tyler e a pop latina cantante-atriz Jennifer Lopez. Enquanto Lopez é sentimental e linda como se esperava, Tyler é humano como seu esteriótipo não condiz, em uma interessante mistura.

Os primeiros episódios da semana revelaram algumas boas vozes, mas nada espetacular. Para o programa realmente sobreviver e continuar sobrevivendo um grande ídolo terá que ser encontrado. Teremos até maio para isso.

Um domingo previsível, diferente do SuperBowl XLV


O domingo do futebol americano foi previsível, mas nada fácil para os favoritos Green Bay Packers e Pittsburgh Steelers. Os finalistas do SuperBowl XLV tiveram um primeiro tempo fácil, mas sofreram com a possibilidade da virada de Chicago Bers e New York Jets no último quarto.

Green Bay venceu por 21 a 14 a seu maior rival, enquanto os Steelers tiveram um jogo mais emocionante ao derrotar o New York por 24 a 19. Mark Sanchez, QB dos Jets, acordou tarde demais na partida.

Meu palpite racional para o jogo de domingo é que os Steelers devem vencer, por serem um melhor time. Mas o jogador mais inspirado da temporada, Aaron Rogers, está do outro lado, e apesar de gostar muito do time de Pittsburg, é por ele que vou torcer no dia 6 de fevereiro.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Globo de Ouro: "A Rede Social" vence, mas não convence como outros


Há muitos anos, talvez ainda no outro milênio, quando ainda assistia às transmissões do Carnaval, lembro de um comentário sobre a Imperatriz Leopoldinense, uma escola que era perfeita tecnicamente, mas que não conseguia levantar o sambódromo como outras escolas mais tradicionais. Esta é a impressão que fica sobre a vitória de "A Rede Social" no Globo de Ouro desta noite, com quatro prêmios.

Três deles são absolutamente incontestáveis: direção e roteiro são uma dupla infalível para fazer um filme de grande qualidade. Sem David Fincher e Aaron Sorkin, respectivamente, a história sobre o Facebook poderia muito bem ser um filme B da Sessão da Tarde. E o prêmio ainda mais merecido foi para a trilha sonora de Trent Reznor e Atticus Ross, original, obscura e muito vanguardista.

Mas o que, na minha opinião, faz o prêmio de melhor filme questionável é o que os outros filmes conseguiram na noite. O vencedor de melhor musical ou comédia, "The Kids are all right" (que eu só vi graças à internet, no sábado retrasado), tem tudo o que falta para "A Rede Social": alma, emoção e grandes atuações. Annete Benning (foto), também vencedora, beira à perfeição no papel da mãe lésbica controladora que está prestes a perder as rédeas de sua família.

A noite toda foi bastante previsível, com "The Fighter" (favorito ao prêmio principal do Screen Actors Guild do dia 30 de janeiro) levando os prêmios de melhor ator e atriz coadjuvantes (Christian Bale e Melissa Leo), e Natalie Portman e Colin Firth nas categorias principais (por "Black Swan" e "The King's Speech").

O Oscar não deve muito diferente nestas categorias, mas o filme a ganhar mais visibilidade na noite mais importante de Hollywood é "Inception", de Christopher Nolan, que deve ser o favorito nas categorias técnicas como fotografia, som, edição de som e edição.

E como sempre, confira a lista completa no melhor site da internet, IMDB.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Rex Ryan: Superquarterback Demolisher


Well, the underdogs proved their value twice and will be on this condition again on next weekend. The New York Jets has no way to compare its QB, Mark Sanchez, with the Braniac Peyton Manning, from the Colts, or the New England Patriots star Tom Brady. But with a coach with a heart with the size of the world, a good ground game and an excellent defence, defeated two of the main teams of the NFL.

Next weekend, again as visitor and again as underdog, Rex Ryan and his pupils fight for a place on SuperBowl agains the Pittsburg Steellers. On the other side, the super rivalry between Bears and Packers will be put on the TV sets all over the world in Chicago. My bet? Aaron Rogers will win everything for his first SuperBowl!