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Um filme impressionante, que mexe com os maiores medos da humanidade: a solidão e o sentimento de estar sendo caçado constantemente. Em um cenário pós-apocalíptico, resultado provável de uma catástrofe nuclear, poucos humanos sobram na Terra, não há mais animais ou vegetais para comer ou plantar e a melhor fonte de proteínas são os próprios humanos.
Fugindo de grupos canibais mais incomunicáveis que zumbis, um pai e um filho tentam sobreviver comendo o que acham pelo caminho. Cenas curtas, mas marcantes, de canibalismo e desespero entrecortam uma história tocante em que os sentimentos mais básicos são aflorados e, para quem assiste, a agonia talvez seja o maior deles.
Ótima direção do australiano John Hillcoat e excelente fotografia do espanhol Javier Aguirresarobe, que assina os últimos filmes da saga Crepúsculo. O elenco é estelar, com o protagonista Viggo Mortensen sempre bem e com participações fortes de Charlize Theron, Robert Duvall e Guy Pearce no filme que mostra o maior inimigo da humanidade: ela mesma.
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