terça-feira, 18 de março de 2014

Desaparecimento do voo malaio exacerba inverossimilhanças de "Sem escalas"

No tiro fatal desferido por Oscar Schindler, ops, Liam Neeson, na pele do agente federal aéreo que come o pão-que-o-diabo-amassou em "Sem escalas/Non-stop" para encontrar o terrorista que mata passageiros de 20 em 20 minutos em um voo NY-Londres, muitos na plateia soltaram o indefectível "aaaaaaaaaaahhhhh (você-tá-zuando-comigo-que-o-revólver-flutuou-certinho-na-mão-dele-para-ele-matar-o-vilão-na-hora-H)". Pra mim, isso poderia realmente ter acontecido (por quê não, oras? Cinema é pra acontecer o fantástico, não necessariamente o possível).

Momento-chave do filme-pipoca do mês. Foto: Portal Vírgula

O que de fato parece ser inacreditável é a maneira como o personagem de Neeson, sob intensa pressão, conseguiu ir diminuindo a lista de suspeitos, investigando um a um com precária ajuda tecnológica dentro e fora do avião. A prova disso é o assunto mundial do momento: o desaparecimento do voo MH370 da Malaysia Airlines.

Mais de 10 dias se passaram e nada de ter uma pista concreta do paradeiro de um Boeing 777, que saiu do radar e voou por muitas horas em direção desconhecida até o momento. Para aumentar o índice de surrealidade da história real, tudo indica que uma das pessoas que mais "viajam" no mundo tem uma pista: Courtney Love!!!

No mais, o filme trás um elenco coadjuvante forte (até demais para um filme pipoca ok!): Julianne Moore, Michelle Dockery (a amada-chata de "Downton Abbey) e a estrela do ano no cinema, Lupita Nyong'o, em um papel pré-Oscar muito pequeno.

Pra mim, até valeu a pena ir ao cinema (queria algo leve, sem ter que pensar muito, em uma tarde modorrenta). Mas talvez seja apenas uma boa estreia do Telecine pra todo mundo...

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