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segunda-feira, 31 de março de 2014

The Walking Dead: Lost-ish finale para a quarta temporada

Madrugada de downloads para a nerdaiada brasileira com o final da quarta temporada da série mais assistida do mundo no momento: The Walking Dead. O apocalipse zumbi é a moldura que pressiona os sobreviventes além dos limites de qualquer comportamento dito aceitável em nosso mundo dito normal - e os retratos destes momentos é que se tornaram icônicos na série até agora. Qual é o limite da amoralidade aceitável por você? E o quanto o "mocinho" da história precisa fazer para se duvide do seu papel fundamental em nosso cérebro maniqueísta?

Ao contrário de Jack em "Lost", o protagonismo de Rick em "The Walking Dead" é inquestionável. Foto: AMC.

Estas foram as perguntas que ecoaram durante todo o excelente capítulo final da temporada, obviamente, não de forma literal. A estrutura do capítulo lembrou, e muito, a narrativa da cultuada série "Lost": flashbacks com "dead people" (#saudadesHerschel) e o paralelo entre as escolhas do passado e quanto diametralmente opostas são ao presente.

No capítulo, que finalmente está totalmente centrado no protagonista da série, após três episódios de quase completa ausência, vemos um pouco do tempo passado na prisão entre a terceira e a quarta temporada. Herschel influencia Rick a tentar voltar à vida normal, ter planos de longo prazo e influenciar Carl de forma positiva. Em contraponto ao breve passado agricultor e zen do ex-xerife, o presente o coloca frente ao possível estupro de seu filho e a iminente morte de seus amigos.

Ligando o "walker-mode" on, Rick ataca o agressor (ah humanos, muito mais perigosos que os zumbis) e arranca sua jugular à dentadas. A cena é forte e impactante não somente para à audiência, mas para o menino Carl. O trauma e o impacto é explorado no restante do capítulo, e deve permanecer na próxima temporada.

Voltando à história deixada nos capítulos anteriores, Rick, Carl, Michonne e Daryl (sim, Daryl - assista e saiba porquê) partem rumo a Terminus, o local onde cartazes anunciam que quem chega sobrevive, um santuário. Diferentemente dos outros personagens (Glenn, Maggie e outros), Rick sabe que tudo pode acontecer e entra em Terminus com o "stealth-mode" on. Apesar de tudo, acaba dominado pelo maior número de oponentes. Trancado em um vagão de trem com a letra "A" pintada (o nome do capítulo), Rick e seu grupo encontram o grupo de Glenn. O capítulo termina com a frase do tipo "eles não sabem com quem eles se meteram" - um prenúncio de que o seu caminho, no presente, foi escolhido #GoodGuyNoMore.

Apesar do excelente roteiro, seguindo a linha de Lost, o capítulo não supera a narrativa da série da década passada por não ter tido um final tão impactante quanto outros "finales" de Lost e principalmente em um aspecto: a trilha sonora. Michael Giacchino é mestre... Lembremos do melhor finale de "Lost".






terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Em clima de thriller psicológico, "The Walking Dead" tem seu episódio mais tenso

O que eu sempre gostei no seriado do momento é o que está dentro da fronteira delimitada pelo apocalipse zumbi, as relações e decisões diante de um mundo sem lei, sem polícia, sem obrigações com o que é considerado humano. Óbvio que a ação e o terror imposto pelos zumbis, prestes a devorar os protagonistas, sempre é bem-vindo, mas deve ser dosado para que a série não seja um simples "Resident Evil".

No 11º episódio da quarta temporada, "Claimed", vivemos o episódio mais tenso de todos até aqui, pelo menos para mim. O capítulo revisita o núcleo protagonista, Rick, Carl e Michonne. Enquanto os dois últimos fazem a ronda nas redondezas procurando suprimentos de casa em casa, o xerife ainda se recupera do embate quase mortal com o seu falecido antagonista, o Governador.

Em meio a sua "siesta" apocalíptica, Rick é acordado pelo barulho de alguns invasores, estes, vivos. Com isso, meio capítulo da série nos lembra que os humanos, em um mundo amoral, são muito piores do que os zumbis. A direção de Seith Mann, com ângulos fechados milimetricamente escolhidos, dão a tensão máxima necessária para descrever a difícil situação de Rick. A cena do xerife embaixo da cama, tentando conter todo e qualquer barulho, é excelente (Vamos ver se Mann consegue uma indicação ao Emmy do próximo ano).

Andrew Lincoln (Rick Grimes) interpreta um dos melhores momentos da série, no capítulo que atraiu mais de 13 milhões de espectadores. Foto: AMC


No mais, o capítulo foca também em Glenn e os novos personagens da série, que tentam ir para Washington e achar a cura para o vírus que contaminou o mundo. O ex-entregador de pizza, no entanto, tem outros planos: voltar e reencontrar Maggie.

O próximo capítulo, Still, teve suas cenas divulgadas, parecendo muito, muito assustador. Estou apostando que Bettie não vai conseguir escapar... ou será que Daryl é quem irá rodar?


Mais medo? Segue aí!