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terça-feira, 6 de maio de 2014

Realidade dá credibilidade à volta de Jack Bauer / 24: Live another day

Ao longo dos últimos 10 anos, muito vi pessoas simplesmente jogar palavras no Google para conferir sua correta grafia ou aceitar os primeiros resultados ou as primeiras linhas de um resultado como verdade absoluta. A era da informação facilitou o nosso acesso a elas, mas o seu processamento, sua interpretação, ainda tem que contar com um cérebro bem formado e alimentado de cultura e senso crítico.

Este parece ser o mote principal para o retorno de uma das séries de fez com que a televisão nos EUA hoje seja o palco das mais interessantes e provocativas histórias, em vez do cinema ou do teatro, dominantes em outras épocas. "24", a série em tempo real que tem como "herói" um agente americano que sempre está na ponta da pressão de agir em menos de 10 segundos e ter que lidar com as consequências depois, está de volta.

Jack Bauer (Kiefer Sutherland) e Chloe O'Brien (Mary Lynn Rajskub) retornam em cenário diferente: Londres. Foto: MTV.com

Mas se na oitava temporada as desventuras de Jack Bauer já não tinham mais fôlego, o que ele está fazendo novamente na TV? A realidade se encarregou disso: Edward Snowden, Julian Assange, a vigilância americana à chefes de estados e a todos nós e o uso de drones para fins militares entraram em pauta. E justamente a segurança do uso dos mesmos, hackeados por um terrorista, agitou os dois primeiros capítulos de "24: Live Another Day", que foi ao ar ontem na FOX americana e chega hoje à versão brasileira do canal.

Obviamente, quem é fã não vai mais se surpreender com as reviravoltas que as primeiras impressões dos personagens causam. Mas antes uma série na TV que discuta algo relevante e atual sem ser previsível que o contrário.

terça-feira, 25 de maio de 2010

"24 Horas" termina com grandes atuações


Mais uma série que se vai. Mas "24 horas" tem muito de diferença em relação a Lost: enquanto a série da ABC inovou com a narrativa em que o tempo não importava, abusando de flashbacks, flashforwards e o inovador flashsideways, a série da FOX inovou no início da década ao contar uma história em tempo real. Mas ao longo de oito temporadas, a fórmula se esgostou, gastava muito dinheiro, perdeu parte de sua audiência e não colocou um deadline para si. Resultado: acabou cancelada.

Se na oitava temporada já não havia mais nada de novo para ser explorado em termos de história, coube ao elenco da série brilhar no último suspiro de Jack Bauer e sua trupe. Até mesmo os novos coadjuvantes, como o sempre fraco Freddie Prinze Jr. e a novata Katee Sackhoff, e logicamente os veteranos como Mary Lynn Rajskub, como a nerd Chloe, e os destaques Cherry Jones, como a Presidente Alisson Taylor, e Kiefer Sutherland, como Jack Bauer.

Os dois últimos deram um espetáculo a parte. Ambos personagens romperam barreiras morais gigantescas nos últimos episódios, exigindo atuações de primeira para sustentar o drama necessário e merecido que a cultuada série pedia. Se Jones ganhou o Emmy no ano passado por este mesmo papel e Sutherland o Globo de Ouro no primeiro ano da série, ambos são grandes candidatos a figurarem em todas as listas do ano como favoritos às estatuetas.

Quanto a Jack Bauer, ainda não terminou: os produtores prometem um filme para encerrar a saga do mais obstinado agente americano da ficcção. Aguardemos.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Jack Bauer finalmente vai à capital do terrorismo real


A série 24 horas finalmente chegou à NY. Depois de seis temporadas em Los Angeles e uma em Washington, o personagem Jack Bauer desfila seu arsenal de torturas sob pressão na cidade que foi alvo do maior ataque terrorista real dos tempos modernos.

Se o cenário mudou, a fórmula não: tramas e subtramas se sucedem – quando um perigo acaba e tudo parece tranqüilo, existe sempre um vilão maior. Chloe continua como o backup do agente e as tramas amorosas dentro da CTU sempre garantem emoções extras ao protagonista.

A única coisa que pode garantir uma novidade na série, que perdeu totalmente o fôlego, é em cima de uma declaração de Kiefer Sutherland sobre o seu alter-ego mais famoso: “Se a morte de Bauer garantir mais emoção e fizer sentido à história, não vejo porquê não acontecer”. Será?