Depois de um segundo tempo fantástico contra o Vila Nova (o placar de 3 a 1 pouco importou), fica a pergunta: este Corinthians é páreo para a Série A do Brasileirão?
Bem, não há como medir, já que os campeonatos são diferentes... ou há? Sim, há.
Outros três times da Série B, além do Corinthians, estarão na Série A em 2009. E se tudo terminasse hoje, seriam Avaí, Santo André e Barueri. E de todos eles, o Corinthians só derrotou o Barueri, fora de casa, por 4 a 1 e no agonizante 1 a 0 no Pacaembú. Contra o Santo André foram dois empates (1 a 1, fora, e 2 a 2, no Pacaembu) e outro 1 a 1 contra os catarinenses, no sul.
Futebol, de todos os esportes coletivos mundiais, é o mais imprevisível, mas a estatística dá o alerta de que, com este time, as coisas podem não ser fáceis no ano que vem para o Timão.
E, pessoalmente, a minha preocupação é ainda maior, pois tenho medo do Corinthians não ter nem mesmo esta equipe para o próximo ano, com Felipe, André Santos, Douglas, Elias e Dentinho alvos de clubes estrangeiros. Além disso, a compra do xodó Herrera (autor de dois gols hoje) ainda não foi definida junto Gimnasia La Plata.
Que 2009 dissipe as dúvidas e que seja bom para os sofridos corações corinthianos!
Aqui você vai encontrar minhas opiniões sobre diversos assuntos, de preferência, relacionados à atualidade. Comente você também!
sábado, 15 de novembro de 2008
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
H ouse / eroes
Enquanto a série médica usa a picada de um mosquito como metáfora para a inquietude que o amor pode provocar até mesmo em House, o clone de X-Men parece ter entrado em completo parafuso.
A temporada de Heroes, chamada de Villans, inverteu os papéis dos personagens. Ao término do segundo ano, todos pensavam que Sylar voltaria para atormentar e comer o cérebro de todos. No entanto, ele parece ser a última esperança contra o real bad guy, o patriarca dos Petrelli, que neste último episódio foi capaz até mesmo de encurrular o cômico Hiro.
O resultado é uma confusão que não agrada aos fãs e resultou na demissão dos escritores da série por parte do criador Tim Kring. Vamos ver o resultado.
Enquanto isso, na cerebral e para mim, melhor série da TV, House finalmente encara a possibilidade do fim de sua misantropia para ficar com a linda Cuddy. O beijo entre eles no fim do sexto episódio da quinta temporada é um dos grandes momentos que todos esperávamos. Resta saber quando os dois irão dar o braço a torcer e consumar o que está na cara de todos desde o primeiro espisódio.
Mas e depois? House continuará a ser o mesmo? Esta é a pergunta que talvez os redatores da série, muito melhores que os demitidos de Heroes, poderão nos responder de uma forma adulta, sarcástica e interessante.
A temporada de Heroes, chamada de Villans, inverteu os papéis dos personagens. Ao término do segundo ano, todos pensavam que Sylar voltaria para atormentar e comer o cérebro de todos. No entanto, ele parece ser a última esperança contra o real bad guy, o patriarca dos Petrelli, que neste último episódio foi capaz até mesmo de encurrular o cômico Hiro.
O resultado é uma confusão que não agrada aos fãs e resultou na demissão dos escritores da série por parte do criador Tim Kring. Vamos ver o resultado.
Enquanto isso, na cerebral e para mim, melhor série da TV, House finalmente encara a possibilidade do fim de sua misantropia para ficar com a linda Cuddy. O beijo entre eles no fim do sexto episódio da quinta temporada é um dos grandes momentos que todos esperávamos. Resta saber quando os dois irão dar o braço a torcer e consumar o que está na cara de todos desde o primeiro espisódio.
Mas e depois? House continuará a ser o mesmo? Esta é a pergunta que talvez os redatores da série, muito melhores que os demitidos de Heroes, poderão nos responder de uma forma adulta, sarcástica e interessante.
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
Bronzeado forçado
A nova fase de James Bond, inaugurada com Casino Royale, foi fortemente influenciada pela franquia-surpresa dos filmes de ação do agente americano Jason Bourne. Após um início promissor e à altura dos filmes estrelados por Matt Damon, sem mais os gadgets que tornavam as peripécias de Bond ainda mais inverossímeis, parece que 007 não conseguiu manter o fôlego no novo Quantum of Solace.
A série Bourne parece ter conseguido algo extremamente difícil: uma trilogia onde simplesmente todos os filmes são bons e conseguem manter um aumento gradativo na qualidade, mudando seu estilo e mantendo uma unidade artística clara em cada quadro (ganhos claramente obtidos com a direção de Paul Greengrass nos dois últimos filmes).
Quantum of Solace parecia ter um diretor à altura para até mesmo superar a excelente boa impressão causada por Casino. No entanto, o Cult Marc Forster (que teve seu melhor resultado em Finding Neverland) não conseguiu manter uma unidade no filme: as cenas de ação (especialmente lutas) são excessivas e muitas vezes incompreensíveis. Enquanto em Bourne a handheld câmera impõe um charme único, em Quantum a câmera quase provoca labirintite. Além disso, o novo filme se distancia demais da tradição dos outros 21 filmes com o agente britânico: a trilha sonora clássica praticamente não se faz presente e a famosa frase, pela primeira vez, não está lá!
O que o filme tem de bom é a contemporaneidade da política internacional. Realmente, enquanto o foco está no Oriente Médio, outras regiões do mundo, estão claramente fora do foco, como o Haiti, Venezuela, Bolívia e até o Brasil (citado no filme como sob o comando de um marxista... o que todos nós sabemos que não é mais verdade), podendo ser exploradas por organizações que visam o lucro acima de tudo (que podemos considerar quase todas em todo o mundo), até mesmo sobre a sede dos pobres cucarachos.
Mas a pergunta que realmente fica é: será que Hollywood está sem atrizes latinas a ponto da produção ter de eleger uma ucraniana bronzeada para representar a Bond-girl da vez?
A série Bourne parece ter conseguido algo extremamente difícil: uma trilogia onde simplesmente todos os filmes são bons e conseguem manter um aumento gradativo na qualidade, mudando seu estilo e mantendo uma unidade artística clara em cada quadro (ganhos claramente obtidos com a direção de Paul Greengrass nos dois últimos filmes).
Quantum of Solace parecia ter um diretor à altura para até mesmo superar a excelente boa impressão causada por Casino. No entanto, o Cult Marc Forster (que teve seu melhor resultado em Finding Neverland) não conseguiu manter uma unidade no filme: as cenas de ação (especialmente lutas) são excessivas e muitas vezes incompreensíveis. Enquanto em Bourne a handheld câmera impõe um charme único, em Quantum a câmera quase provoca labirintite. Além disso, o novo filme se distancia demais da tradição dos outros 21 filmes com o agente britânico: a trilha sonora clássica praticamente não se faz presente e a famosa frase, pela primeira vez, não está lá!
O que o filme tem de bom é a contemporaneidade da política internacional. Realmente, enquanto o foco está no Oriente Médio, outras regiões do mundo, estão claramente fora do foco, como o Haiti, Venezuela, Bolívia e até o Brasil (citado no filme como sob o comando de um marxista... o que todos nós sabemos que não é mais verdade), podendo ser exploradas por organizações que visam o lucro acima de tudo (que podemos considerar quase todas em todo o mundo), até mesmo sobre a sede dos pobres cucarachos.
Mas a pergunta que realmente fica é: será que Hollywood está sem atrizes latinas a ponto da produção ter de eleger uma ucraniana bronzeada para representar a Bond-girl da vez?
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