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segunda-feira, 19 de maio de 2014

McBrasil é o favorito campeão; será que a Seleção consegue?

O McBrasil (vendido aos domingos) ganha, por um nariz, do McArgentina (vendido às sextas) com o melhor sanduíche dos "Favoritos McDonald's". Tá certo que isso não é lá grande coisa, pois os dois são os únicos que realmente valem a pena. A maionese e o vinagrete casam perfeitamente com o queijo ementhal (acho que o McDonald's tem um estoque de ementhal pra vencer, por isso colocou em quase todos os sanduíches) e valorizou os dois hambúrgueres de angus. Deu vontade de comer outro...

McBrasil: carne Angus, queijo ementhal, alface, vinagrete e maionese no pão especial. Foto: McDonald's.


Todo mundo só comenta entre uma final entre as duas potências sulamericanas. Eu acredito que o Brasil seja sim o favorito máximo da Copa, muito por conta da sua performance na Copa das Confederações. Eu não acredito muito é na Argentina no dia 13 de julho no Maracanã. O Brasil tem um Grupo A acessível, com Croácia, México (tradicionalmente perigoso - vide Copa das Confederações de 1999 e Olimpíadas de 2012) e Camarões.

Como se alguém não soubesse, segue a lista de Felipão, com os sete suplentes:

Goleiros: Jefferson (Botafogo), Julio César (Toronto F.C) e Victor (Atlético-MG)
Zagueiros: Dante (Bayern de Munique), David Luiz (Chelsea), Henrique (Napoli) e Thiago Silva (Paris Saint-Germain)

Laterais: Daniel Alves (Barcelona), Maicon (Roma), Marcelo (Real Madrid) e Maxwell (PSG)

Meio-campistas: Fernandinho (Manchester City), Hernanes (Inter de Milão, Luiz Gustavo (Wolfsburg), Oscar (Chelsea), Paulinho (Tottenham), Ramires (Chelsea) e Willian (Chelsea)

Atacantes: Bernard (Shakhtar), Fred (Fluminense), Hulk (Zenit), Jô (Atlético-MG e Neymar (Barcelona)

Suplentes:
Goleiro: Diego Cavalieri (Fluminense)
Defensores: Rafinha (Bayern de Munique), Miranda e Filipe Luis (Atlético de Madrid)
Meias: Lucas Leiva (Liverpool) e Lucas (PSG)
Atacante: Alan Kardec (São Paulo)

domingo, 18 de maio de 2014

"Bigmaczado", McEUA não chama a atenção; US Team conseguirá?

Segundo dia de "Favoritos McDonald's" com sanduíche de hambúrguer angus (sábado), temos um decréscimo em relação ao McArgentina (sexta). O McEUA parece muito um Big Mac com carne um pouquinho melhor, o que, no mínimo, faz o sanduíche perder no quesito novidade. Além disso, é óbvio que os EUA foi incluído muito mais pela empresa ser americana do que pela seleção ter alguma chance de erguer a taça no Maracanã no dia 13 de julho.

McEUA: Carne Angus, molho barbecue, bacon, mix de folhas, picles e cebola crispy no pão especial. Foto: McDonald's. 

O US team, dirigido pela lenda alemã Jürgen Klinsmann, tem alguns bons jogadores, como os meias-atacantes Dempsey e Donovan, o goleiro Tim Howard, o volante Michael Bradley e o meia-atacante DeMarcus Beasley (que agora joga como lateral no Puebla-MEX), já rodados, e algumas jovens esperanças, como o atacante Josy Altidore (que acho que algum time brasileiro poderia tentar tirar do Sunderland para jogar aqui no Brasil e ser uma excelente jogada de marketing, além de uma boa aquisição técnica).

As chances de classificação são pequenas em um grupo também considerado da morte (além do D, com Inglaterra, Itália, Uruguai e Costa Rica). O Grupo G tem os favoritos Alemanha e Portugal, além de Gana, que tecnicamente também parece ser superior aos EUA.

Seleção americana tenta passar de fase em um grupo difícil. Foto: http://www.ussoccer.com/stories/2014/05/12/13/23/140512-mnt-prelim-roster

Confira a lista dos jogadores dos EUA:

GOLEIROS (3) : Brad Guzan (Aston Villa), Tim Howard (Everton), Nick Rimando (Real Salt Lake)

DEFENSORES (11) : DaMarcus Beasley (Puebla), Matt Besler (Sporting Kansas City), John Brooks (Hertha Berlin), Geoff Cameron (Stoke City), Timmy Chandler (Nürnberg), Brad Evans (Seattle Sounders FC), Omar Gonzalez (LA Galaxy), Clarence Goodson (San Jose Earthquakes), Fabian Johnson (Hoffenheim), Michael Parkhurst (Columbus Crew), DeAndre Yedlin (Seattle Sounders FC)

MEIAS (10) : Kyle Beckerman (Real Salt Lake), Alejandro Bedoya (Nantes), Michael Bradley (Toronto FC), Joe Corona (Club Tijuana), Brad Davis (Houston Dynamo), Mix Diskerud (Rosenborg), Maurice Edu (Philadelphia Union), Julian Green (Bayern Munich), Jermaine Jones (Besiktas), Graham Zusi (Sporting Kansas City)

ATACANTES (6) : Jozy Altidore (Sunderland), Terrence Boyd (Rapid Vienna), Clint Dempsey (Seattle Sounders FC), Landon Donovan (LA Galaxy), Aron Johannsson (AZ Alkmaar), Chris Wondolowski (San Jose Earthquakes)

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Seleção francesa tenta escapar do adjetivo do McFrança: enjoativo

Quarta-feira é o dia do McFrança no McDonald's. Parece que os sanduíches de frango são o fraco da seleções neste ano: depois de um McEspanha onde fortes sabores disputam o paladar, o McFrança parece um amontoado de sabores "pastéis" em que você não vê a hora de acabar: frango Crispy, queijo emmenthal, tomate, mix de folhas, queijo ralado, cream cheese com ervas no pão especial.

Você torce para que o McFrança acabe logo - não vale apena. Foto: McDonald's

Já a seleção francesa tem ingredientes/jogadores bons, mas que quando se juntam, ficam aquém das expectativas. A Copa pode ser uma boa oportunidade para que eles digam o contrário. Em um grupo acessível para a segunda fase (Grupo E, com Suíça, Honduras e Equador), os franceses podem ter o tempo suficiente para engrenar nestes três jogos e ganhar o moral necessário para tentar o (improvável) bicampeonato mundial.

Segue a lista do técnico Didier Dechamps (campeão em 1998 como jogador):

Griezmann é o mais destacado jovem talento francês para esta e as próximas Copas. Foto: www.bolanarede.pt
- Goleiros: Hugo Lloris (Tottenham), Steve Mandanda (Marselha), Mickaël Landreau (Bastia)

- Zagueiros: Mathieu Debuchy (Newcastle), Lucas Digne (PSG), Patrice Evra (Manchester United), Laurent Koscielny (Arsenal), Eliaquim Mangala (FC Porto), Bacary Sagna (Arsenal), Mamadou Sakho (Liverpool), Raphaël Varane (Real Madrid)

- Meio-campistas: Yohan Cabaye (PSG), Clément Grenier (Lyon), Blaise Matuidi (PSG), Paul Pogba (Juventus), Rio Mavuba (Lille), Moussa Sissoko (Newcastle), Mathieu Valbuena (Marselha)

- Atacantes: Karim Benzema (Real Madrid/ESP), Olivier Giroud (Arsenal), Antoine Griezmann (Real Sociedad), Franck Ribéry (Bayern de Munique), Loïc Rémy (Newcastle)

- Reservas: Stéphane Ruffier (Saint-Etienne), Maxime Gonalons (Lyon), Morgan Schneiderlin (Southampton), Rémy Cabella (Montpellier), Alexandre Lacazette (Lyon), Loïc Perrin (Saint-Etienne), Benoït Trémoulinas (Saint-Etienne)

terça-feira, 13 de maio de 2014

Com tudo combinando, McAlemanha espelha seleção germânica

Depois do decepcionante McEspanha, a terça-feira trouxe a boa surpresa do McAlemanha. Diferente do sanduíche da outra favorita para levantar a taça no Maracanã em julho, o sanduíche que representa os germânicos traz ingredientes harmônicos: carne suína em formato de costelinha, alface, queijo com pimenta, picles, cebola roxa e molho de mostarda alemã no pão especial.

O grande trunfo talvez seja a carne suína, que não está no cardápio do McDonald's, constituindo-se uma verdadeira novidade (este tipo de hamburguer já figurou em outros sanduíches, mas sempre por tempo limitado). E o melhor - os outros ingredientes não atrapalham.

McAlemanha e seus ingredientes que dão jogo: Carne suína em formato de costelinha, alface, queijo com pimenta, picles, cebola roxa e molho de mostarda alemã no pão especial. Foto: McDonald's


Em comparação à seleção alemã, não há um craque absoluto e único, mas vários bons jogadores que se completam e estão muito bem entrosados, graças à manutenção de muitos nomes da renovada seleção de 2010, que mostrou o futebol mais bonito da Copa, e mais alguns novos garotos que surgiram depois, como Draxler e o craque Götze.

O ingrediente secreto talvez seja o veterano Miroslav Klose, que tem 14 gols na história das Copas e vem para o Brasil para destronar Ronaldo, o artilheiro de todas as Copas com 15 gols. Klose e Khedira (volante) estão lesionados e são as únicas preocupações do técnico Joachim Low, aquele que come meleca do nariz em frente de bilhões de pessoas (devia comer um McAlemanha... garanto que é melhor!).

Confira a lista do cara que a mãe não estava presente para prevenir hábito tão repugnante (30 foram chamados, mas somente 23 ficarão na lista de 2 de junho - fonte: ESPN):

Miroslav Klose: em 2002, contra a Arábia Saudita, o polonês naturalizado alemão marcou três vezes. Foto: Lance!


Veja a lista dos 30 convocados da Alemanha:

Goleiros: Manuel Neuer (Bayern de Munique), Roman Weidenfeller (Borussia Dortmund) e Ron-Robert Zieler (Hannover 96)

Defensores: Jérome Boateng (Bayern de Munique), Erik Durm (Borussia Dortmund), Matthias Ginter (Freiburg), Benedikt Höwedes (FC Schalke), Mats Hummels (Borussia Dortmund), Marcell Jansen (Hamburger), Philipp Lahm (Bayern de Munique), Per Mertesacker (Arsenal/ING), Shkodran Mustafi (Sampdoria/ITA) e Marcel Schmelzer (Borussia Dortmund)

Meio-campistas: Lars Bender (Bayer Leverkusen), Julian Draxler (Schalke 04), Leon Goretzka (Schalke 04), Mario Götze (Bayern de Munique), Kevin Grosskreutz (Borussia Dortmund) André Hahn (Augsburg), Sami Khedira (Real Madrid), Toni Kroos (Bayern de Munique), Maximilian Meyer (Schalke 04), Thomas Müller (Bayern de Munique), Mesut Özil (Arsenal/ING), Lukas Podolski (Arsenal/ALE), Marco Reus (Borussia Dortmund) e Bastian Schweinsteiger (Bayern de Munique).

Atacantes: André Schürrle (Chelsea/ING), Miroslav Klose (Lazio/ITA) e Kevin Volland (Hoffenheim)

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Diferente da seleção, McEspanha é mistura que não deu certo

Os sanduíches da Copa voltaram ao McDonald's e como fiz esta relação de sanduíches-seleções na Copa passada, volto a fazer em 2014. A semana fast-foodiana começa com uma das favoritas ao caneco, a última campeã, a Espanha. Os ingredientes são fortes, assim como os jogadores... mas diferente dos craques espanhóis, eles não deram liga no sanduba.
McEspanha é bonito na foto, mas é estranho na boca. Foto: McDonald's

Frango crispy, copa, maionese de oliva, mix de folhas, tomate e queijo com pimenta no pão especial (assim diz o site oficial). A copa (não seria melhor e mais espanhol chamar de jamón?) fica sendo o sabor que consegue prevalecer no meio de tantas coisas com personalidade. A maionese de oliva talvez tenha entrado para aliviar o gosto do queijo com pimenta, que mal aparece. O mix de folhas também parece um intruso e o pão, bem, o pão do McDonald's não tem nada de especial e sempre parece algo muito industrializado.

Quanto ao selecionado, o técnico Vicente Del Bosque fez bem ao deixar para depois da final da Liga dos Campeões a lista de jogadores (será anunciada no dia 25). Pela primeira vez na história, o maior campeonato de clubes do mundo terá a decisão entre dois times da mesma cidade, Madrid, entre o primo-rico, o Real, e o primo-pobre, o Atlético.

Farei uma atualização no post com a lista, mas as perspectivas da Espanha mudaram desde a derrota na final da Copa das Confederações para o Brasil, em 2013. Ainda favorita, a "Fúria" perdeu o status de principal favorita, figurando, junto a Brasil e Alemanha, entre os principais aspirantes ao título.

Atualizado em 31/05 (Del Bosque que atrasou! #bigodudodosinfernos...heheheheh):

Goleiros: Iker Casillas (Real Madrid), Reina (Napoli) e De Gea (Manchester United)
Defensores: Azpilicueta (Chelsea), Ramos (Real Madrid), Piqué (Barcelona), Albiol (Napoli), Juanfran (Atlético de Madri), Javi Martínez (Bayern de Munique) e Jordi Alba (Barcelona)
Meias: Xabi Alonso (Real Madrid), Busquets (Barcelona), Koke (Atlético de Madri), Mata (Manchester United), Pedro (Barcelona), Silva (Manchester City), Xavi (Barcelona), Cazorla (Arsenal), Iniesta (Barcelona) e Fábregas (Barcelona)
Atacantes: Diego Costa (Atlético de Madri), Torres (Chelsea) e Villa (Atlético de Madri)

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Um títular da seleção brasileira joga no Canadá?!

Depois da convocação feita pelo técnico Luiz Felipe Scolari, muito foi comentado em programas de TV e redes sociais. A lamentação mais óbvia, da qual compartilho, foi a não convocação do meia Philippe Coutinho, que vem jogando e armando de maneira primorosa os contra-ataques da dupla mais mortal do Campeonato Inglês até aqui - o uruguaio Luis Suárez e o inglês Daniel Sturridge (23 e 18 gols respectivamente), com cinco assistências de Coutinho.

O fato pouco comentado é que o goleiro Júlio César, o único até aqui garantido por Felipão na Copa e como titular, está saindo da segunda divisão inglesa, onde é reserva no Queens Park Rangers (QPR), para o Toronto FC, time canadense da Major League Soccer (MLS, dos EUA).

Júlio César, na Copa das Confederações (julho/2013) - Foto: JASPER JUINEN/GETTY IMAGES


É um fato inédito. Quem poderia imaginar que um titular da seleção brasileira, a única a disputar todos os mundiais desde 1930, poderia jogar em um país onde o hóquei é o esporte número um e o futebol fica atrás até mesmo do pouco conhecido futebol americano canadense (que tem 12 jogadores e regras diferentes).

Toda uma situação sui generis levou a este evento espantoso. Júlio César, em decadência e já em fim de carreira, relutou em se aposentar após anos de sucesso na Internazionale de Milão, uma das grandes do futebol mundial. Só conseguiu espaço no então time da Premier League Inglesa, mas do QPR acabou caindo. Na nova temporada, sem espaço no time (reserva de Robert Green, ex-titular da Inglaterra), os boatos garantiam Júlio César no Grêmio, que disputa a Libertadores.

Precisando jogar, mas também ainda priorizando receber (bons) salários (algo que não é garantido nos times do Brasil), Júlio César escolheu ir para o Toronto FC, que vem investindo pesado para fazer bonito na nova temporada da MLS. Trouxe nada mais nada menos do que Jermaine Defoe, atacante do Tottenham e ex-titular da seleção inglesa; o volante americano Michael Bradley, que estava na Roma; e o atacante Gilberto, ex-jóia preciosa do Náutico, e que fez excelente Campeonato Brasileiro pela Portuguesa, marcando 14 gols. Como a (linda) página do time diz, "It's a bloody big deal".

Estranhamente, a notícia ainda não figura no site do Toronto FC, já que detalhes burocráticos ainda devem faltar para que o goleiro da seleção anfitriã da Copa do Mundo assine com o time do Canadá, por empréstimo. Será um momento histórico para o futebol canadense (como mostra o artigo de Armen Bendakian) ... já para Júlio César restará provar que ir para um rincão tão desconhecido do futebol não é sinônimo de sua decadência absoluta. Como? Ganhando a Copa do Mundo.... fácil!

terça-feira, 11 de junho de 2013

"Please, mind the gap" entre Londres e outras grandes cidades

Bom, o blog está bem desatualizado e esta postagem já vai estar meio antiga. Pra quem não sabe, ganhei uma promoção da Heineken para assistir a grande final da Champions League entre Borussia Dortmund e Bayern de Munique totalmente na faixa e lá estive de 22 a 26 de maio. Nunca tive real vontade de ir para Londres e talvez o destino realmente tenha me dado este presente para reparar este erro gravíssimo que seria não conhecer esta que é, na verdade, a grande capital cosmopolita do mundo.


Um brasileiro que lá estava e nos acompanhou de Metrô (ou Underground) até Wembley disse algo emblemático: "em Londres, todo mundo fala inglês, mas não se ouve inglês". Parece estranho, mas é verdade. Há várias rodas de pessoas, a grande maioria falando outros idiomas, com diferentes feições, e as interações entre essas rodas sempre acontece em inglês. Meu grupo de sortudos da Heineken era prova constante disso.

Londres é uma cidade milenar, emblemática, cheia de castelos e construções imponentes, mas que não conseguem impor sua pompa aos habitantes ou visitantes, como acontece na ofuscante Paris. Ali, a cidade mais bonita do mundo devido o dedo do homem, as construções ditam o cotidiano e se sobressaltam. Em Nova York, a capital globalizada do mundo, o dinheiro empurra as pessoas como em nenhum outro lugar, imperando a impessoalidade fria em suas esquinas previsivelmente opulentas.

Em Londres, as pessoas dão o tom da cidade, mesmo que dali não sejam, mas justamente pelo fato de metade das pessoas não serem dali, os laços entre elas acabem sendo tão importantes, transcendendo fronteiras e exalando toda a cultura mundial em restaurantes, museus e até mesmo nos pubs.

E foi assim neste final de semana mágico, onde os alemães finalmente invadiram a ilha mais poderosa do mundo, com suas faixas predominantemente amarelas, as vezes vermelhas, e tornando o alemão o idioma oficial dos pontos turísticos da cidade da rainha: Picadilly Circus, Trafalgar e Wembley estavam tomados.


(o vídeo também é legal)




Mas lógico que havia exceções, como Felipão e Parreira que estavam fazendo compras na famosa Regent Street ou os brasileiros perdidos na entrada de Wembley. Um nada perdido era o repórter João Castelo Branco, da ESPN Brasil, que nos entrevistou para o pré-jogo.


No jogo, todos que não tinham um partido claro, como eu, acabaram por torcer pelo primo pobre, mas aguerrido, Borussia Dortmund. Mas depois que a marcação-pressão dos amarelos não continuou, ficou claro que a categoria do Bayern de Munique resolveria o jogo: 2 a 1, com gol no finalzinho de Robben.

O que realmente não esperava era que, na saída, onde todos os torcedores passariam por um só corredor e pegariam o mesmo vagão de trem, não houvesse uma só provocação, um só ato de incivilidade entre os rivais alemães. Impressionante.

Voltando a Londres, aliás, é isso mesmo, tenho que voltar à Londres para poder conhecer mais e mais essa que, para mim, é a cidade mais interessante para se conhecer.

PS: o "mind the gap" vem da frase "Please mind the gap between the train and the platform" dita em cada estação de metrô... hipnotizante!



sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Eu, narrador esportivo

Sem palavras a emoção de fazer parte deste time, tanto por ser o Corinthians, quanto pelas pessoas que lá estão. Lesionado, não estou jogando (no momento) e o destino (e o Trigo também) se encarregou de me dar uma nova função para o time. Veja aí na matéria da Gazeta na insuperável vitória sobre o Santos por 79 a 0.

domingo, 9 de outubro de 2011

Corinthians e o fator Atlético Goianiense

O Corinthians venceu o Atlético Goianiense no turno (1 x 0) e no returno do Campeonato em 2011; ao contário de 2010, quando teve duas derrotas.
A vitória por 3 a 0 no Pacaembu sobre o Atlético Goianiense marcou não somente a volta à liderança do Corinthians no Campeonato Brasileiro. Depois de um início arrasador, com nove vitórias em dez jogos, o Timão veio em uma descendente de aproveitamento que não parecia ter fim. Depois da porcentagem cair abaixo dos 60%, a 28ª rodada marcou a primeira vez em que o gráfico do Corinthians voltou a subir.

E tudo isso bem em cima do time de Goiás. No ano passado, o Corinthians perdeu a chance de ser campeão justamente por ter perdido as duas partidas para o Atlético-GO (3 a 1 fora e 4 a 3 em casa), que em 2010 apenas lutou para não cair. Hoje, este cenário é diferente: a equipe do Centro-Oeste estava invicta nos últimos seis jogos e tinha vitórias marcantes, como os 4 a 1 no RJ, derrotando o Flamengo.

Em 2011, diante deste novo Atlético, o Corinthians mostrou muita categoria e em um grande primeiro tempo, fez três gols, com destaque para Danilo, Alex e principalmente William, que além do golaço, correu demais para ajudar a defesa. Com duas vitórias sobre o Atlético neste ano, a equipe tem que confirmar sua ascensão contra o Botafogo na quarta-feira, no Pacaembú. Se não for campeão, não terá sido por "culpa" dos goianos.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Vuelva, Carlitos Tevez!


Bom, muitas vezes já comentei com amigos a heresia de que, se pudesse escolher entre Ronaldo e Tevez, não hesitaria em ter de volta Carlitos. Óbvio que Ronaldo é muito mais técnico, mas nenhum jogador desde Neto (sim, Marcelinho é mais ídolo, mas entendam o que eu falo) teve tanto a cara do Corinthians quanto o Argentino.

Muitos podem achar que a diretoria do Corinthians está viajando, pois pagar R$ 90 milhões em um jogador está fora da realidade do futebol brasileiro. Estava. O dinheiro não seria um gasto, mas sim um investimento. O Corinthians, desde a aposentadoria de Ronaldo, está em um ídolo para alavancar bilheteria (em valores monetários) e ações de marketing.

Com Tevez, a venda de camisas e ingressos poderia suprir o investimento em um ano ou um ano e meio. Com Tevez, a provável inauguração do Itaquerão poderá fazer um estádio brasileiro render em bilheteria o que um Bernabeu ou um Old Trafford rende na Europa. Por isso, volta, Carlitos!!!

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Vitória do Mazembe materializa Mundial de Clubes


Finalmente o sentido do Mundial de Clubes da FIFA se fez presente nesta que já é a sétima edição do torneio. A disputa, que veio substituir o Torneio Intercontinental da Toyota, entre o campeão sulamericano e o europeu, trouxe mais times, cada um de um canto do mundo: o campeão local, o campeão asiático, o africano, o da Oceania e da América do Norte e Central também tem a sua chance.

E hoje, a vitória merecida e convincente dos congoleses do Mazembe por 2 a 0 em cima do Internacional de Porto Alegre materializou a razão da existência da competição: promover o esporte em centros menos desenvolvidos e tradicionais, e sim, dar ao título de campeão mundial a sua devida amplitude.

O Mazembe agora aguarda o vencedor de Internazionale de Milão e Seongnam Ilhwa, da Coréia do Sul. Os italianos vão ter que lidar com uma zebra por vez.

PS: o primeiro gol é de quem sabe jogar bola. Linha de passe de quase um minuto para a assistência consciente de cabeça e um chute colocado de quem vai longe. Kabangu é o nome do gol!

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

"Le Brésil n'est pas um pays sérieux"*


Ficou o anel, mas a mão se foi. O medo de perder o clássico para o Corinthians falou mais alto do que a hierarquia e a diretoria do Santos passou de moderna a amadora ao não permitir o técnido Dorival Júnior punir o craque Neymar e demitiu do comandante. Mesmo com Neymar marcando, a derrota por 3 a 2 veio e o clube e o jogador sairam perdendo do episódio.

Nenhum técnico sério se submeterá aos caprichos e birras de um moleque, com o aval da diretoria, e Neymar, se valia 30 milhões de euros oferecidos pelo Chelsea, vale no mínimo 20% menos para os clubes sérios da Europa. Ou alguém imagina Sir Alex Fergusson bancando a contratação do moleque? E mais: alguém aposta na convocação de Neymar nesta quinta para a seleção brasileira? Ou será que Mano Menezes irá rasgar sua conduta para bancar o moleque?

Enquanto o que for certo não prevalecer sob quaisquer circunstâncias, continuaremos a ter um futebol amador e a não ser um país sério*, com afirmou Charles De Gaulle na década de 60.

sábado, 28 de agosto de 2010

Abertura da Copa em Itaquera é como Olimpíada no Rio


A Abertura da Copa em Itaquera é boa para São Paulo e não para o São Paulo. Brincadeiras a parte, obsessões do presidente corintiano também, ter o show e o jogo inaugural do Mundial de futebol na zona leste da maior cidade do Brasil segue a mesma lógica do Rio de Janeiro ter sido escolhido como palco dos Jogos Olímpicos de 2016.

Assim como Madrid ou Chicago, a zona sul de São Paulo não terá a mesma valorização e ganho em infraestrutura que a zona leste terá com um evento mundial. Melhorias no metrô, uma provável ligação direta com o aeroporto internacional de Guarulhos, valorização imobiliária, comércio renovado e ativo até lá, rede hoteleira mudando de eixo. Ou seja, toda uma valorização que dificilmente ocorreria naturalmente, como pode ocorrer na região do Morumbi.

Obviamente, resta saber se este estádio do Corinthians terá investimentos públicos ou não. Tudo aponta que sim, apesar das promessas. A realidade é que o Brasil tem outras prioridades em vez de megaeventos esportivos, mas se em tudo neste século o que vale é a imagem e o marketing, o país está neste caminho. Resta rezar para o cronograma apertado não virar vexame na realização da Copa e Olimpíada.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Seleção Brasileira: A new hope


Depois que os esforços de Darth Dunga nos levam à estrela da morte e não a do hexa na Copa do Mundo, restou apostar nos Skywalkers de Mano Menezes. E não foi preciso ir a uma galáxia muito, muito, muito distante para ver o futebol brasileiro renascer, mas sim na renegada, mas florida New Jersey, a Guarulhos de Nova York.

Depois de um começo titubeante contra os donos da casa, a boa seleção dos EUA, onde quem mais errou foi o mais experiente da defesa, o lateral-direito Daniel Alves (dois passes que deram contra-ataques), o Brasil surpreendentemente encaixou rápido o seu jogo. Para uma seleção que estava jogando junta a poucos minutos pela primeira vez na vida, o entrosamento, calma, técnica e controle de jogo foram as boas e grandes notícias desta promissora Seleção do ex-comandante corintiano.

Muitos falarão da boa partida do quarteto Santástico, do gol de Neymar, dos dribles de Robinho, da visão espetacular de Ganso, do bom retorno de Alexandre Pato e seu gol. Mas prefiro destacar a atuação firme e técnica dos volantes, que deram opção de saída de bola e até passe para gol, como Ramires serviu a Pato. Em vez do truculento Felipe Melo, temos o seguro e leal Lucas.

terça-feira, 27 de julho de 2010

O (bom) rascunho de Mano Menezes


Em menos de 48 horas, lá estava Mano, pagando por toda a antipatia de Dunga em uma coletiva de mais de uma hora de duração, em que o competente ex-técnico do Corinthians foi empossado para o cargo mais importante da nação (alguém vai discutir?). E neste tempo, ele entregou o Timão em primeiro no campeonato e já teve que montar a sua primeira escalação.

Esta seleção de Mano Menezes não é a definitiva para a Copa, longe disso, mas o começo de uma fase de testes que irá lapidar os 23 nomes finais que jogarão a Copa mais pressionada de uma Seleção Brasileira: a Copa no Brasil em 2014.

Se alguns nomes são uma icógnita do que podem render, como Ederson, um habilidoso meia que não conseguiu se destacar no Lyon, ou Jucilei, do Corinthians, e o atacante André, do Santos, há indícios de acertos na mosca de jogadores que podem sim ser já titulares em 2014.

A dupla de zaga Thiago Silva, já uma unanimidade, e David Luiz (foto), uma novidade muito bem-vinda, tem tudo para seguir e serem os substitutos naturais e técnicos dos excelentes Juan e Lúcio.

> A lista completa

domingo, 11 de julho de 2010

A ameaça alemã permanece contra Ronaldo

Se Ronaldo e grande partes dos brasileiros secou o esforçado Klose para que o brasileiro não perdesse o trono como maior artilheiro dos mundiais, eis que a Alemanha apresenta uma nova, melhorada e vistosa ameaça: Thomas Müller.

O jogador de 20 anos e revelação do Bayern de Munique saiu da Copa do Mundo com dois prêmios: melhor jogador jovem e artilheiro, com cinco gols. O número é o mesmo de Forlán (o craque da Copa), Villa e Sneijder, mas o desempate vem no número de assistências, três.

Com sua idade e já cinco gols na cartela das Copas, Müller tem mais três mundias para ampliar sua marca. Se mantiver a marca, pode chegar a 20 gols.

Vejam o vídeo do jogador que há um ano nem estava na órbita de figurar na seleção alemã e hoje é um dos maiores do mundo.

Espanha vence final contra um time de Felipes Melo


No início do jogo, a Espanha era a favorita e acredito que a maioria dos brasileiros torciam pela Roja. No entanto, se a Holanda vencesse, eu e talvez poucos achassem algum absurdo. No entanto, bastou o apito de Howard Webb soar para uma horda de Felipes Melo vestirem laranja e partirem para atacar os craques espanhóis das mais diferentes e sórdidas maneiras.

O árbitro inglês que deixa a violência correr solta na Premier League conseguiu ter a proeza de expulsar um jogador holandês somente no segundo tempo da prorrogação, quando os volantes Van Bommel e De Jong poderiam ter sido expulsos no primeiro tempo do jogo. O jogador do Manchester City (De Jong, foto) entrou no peito de Xabi Alonso com uma solada que daria expulsão em qualquer esporte, seja no rugbi, no futebol americano ou no hóquei, só para citar os mais violentos.

Melhor que a categoria prevaleceu e o gol do título histórico da Espanha veio nos pés do melhor em campo e o melhor meia espanhol: Andres Iniesta!

sábado, 10 de julho de 2010

La Selección Española es la paradoja nacional


No es ninguna novedad que el Real Madrid y el Barcelona tengan la rivalidad más grande del fútbol mundial, o al menos, una de las más conocidas y famosas. La llegada del equipo nacional, por primera vez, en la final del Mundial, es algo que pone en la mente de los apasionados del fútbol que no son españoles, como yo, una duda paradójica.

La Selección Española tiene un juego en que la posesión del balón es vital y solo ha podido hacerlo porque en el once inicial predominan los jugadores del Barça. Todos conocen el slogan del club culé: “mès que un club”, justamente porque representa una nación, Cataluña, que ha vivido tiempos de rebeldía contra la capital, Madrid. Es decir, el Azul Grana es un símbolo que siempre quiebra con la unidad nacional.

Ya en Madrid pueden estar felices gracias a los separatistas y a su idea de fútbol, de posesión y jugadores españoles y de la cantera, algo que el Madrid no tiene como modelo.

La única respuesta que tengo es que para los españoles, el Mundial es como uma tregua, en la cual las diferencias son olvidadas en aras que todos puedan gritar juntos: ¡Viva España!

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Alemanha x Espanha: o jogo-paradoxo da Copa


Alemanha e Espanha fizeram em seus 90 minutos o jogo da seleção que deveria ganhar a Copa contra a seleção que deveria ganhar o jogo. A Alemanha vinha jogando o futebol mais vistoso da competição, com duas goleadas consecutivas contra ninguém menos que Inglaterra e Argentina; a Espanha dominou Portugal e teve um jogo difícil contra o Paraguai, vencendo pela contagem mínima as duas partidas.

Mas nos fatídicos noventa minutos da semifinal mais esperada da Copa do Mundo, fez-se justiça. A Espanha dominou amplamente a partida, não deixou a Alemanha ver a cor da bola e não conseguiu traduzir no placar a sua superioridade. O gol único não veio de uma jogada bonita de Iniesta ou numa corrida mortal e um chute certeiro do artilheiro Villa, mas sim do guerreiro zagueiro culé Carles Puyol.

Na final, a Espanha será a favorita contra a Holanda, que deve estar pensando como roubar a bola da Fúria para não ficar assistindo o jogo e esperar pelo inevitável gol, como ocorreu com os alemães. A bola parada da laranja deve ser uma boa arma de Sneijder, o favorito a melhor da Copa, e companhia.