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sábado, 17 de maio de 2014

McArgentina está em outro nível; hermanos, nem tanto

Eu desconfiava que os hambúrgueres com carne de angus  (e em dobro ainda) levariam vantagem sobre os outros favoritos lançados pelo McDonald's. A confirmação veio com o primeiro deles, o McArgentina. Bom, tudo que tem carne de angus (espero que seja mesmo), molho chumichurri (ou algo baseado nele) e bacon (que afinal, é vida!) não pode ser ruim. E em comparação com os outros (McEspanha, McFrança e até os bons McItália e McAlemanha), o McArgentina dá de goleada.

McArgentina: Carne Angus, queijo cheddar, molho chimichurri, bacon, alface e tomate no pão especial.

Já em campo, a seleção do técnico Alejando Sabella gera medo tanto no ataque quanto na defesa. O ataque, capitaneado por um dos melhores jogadores de todos os tempos, Lionel Messi, causa medo nos adversários; já a defesa, provoca pavor nos argentinos. O grupo da Argentina, o F, é o mais acessível da Copa: Nigéria, Bósnia e Irã.

A convocação de Sabella já indicava uma polêmica: a ausência de Carlitos Tevez, confirmada com os 30 nomes divulgados. Já sabemos qual será a lamentação com a (provável) eliminação dos hermanos.

Nicolás Otamendi, zagueiro do Atlético-MG, será o único atleta da Copa a se concentrar com sua seleção no mesmo CT em que treina todos os dias. Foto: Maurício Paulucci - www.globoesporte.com.br

Confira os nomes:

Goleiros: Mariano Andújar (Catania), Agustín Orion (Boca) e Sergio Romero (Mónaco).

Defensores: José Basanta (Monterrey), Hugo Campagnaro (Inter), Martín Demichelis (Manchester City), Federico Fernández (Napoli), Ezequiel Garay (Benfica), Lisandro López (Getafe), Gabriel Mercado (River), Nicolás Otamendi (Atlético Mineiro), Marcos Rojo (Sporting de Lisboa) e Pablo Zabaleta (Manchester City).

Meio-campistas: Ricardo Álvarez (Inter), Éver Banega (Newell´s), Lucas Biglia (Lazio), Angel Di María (Real Madrid), Augusto Fernández (Celta), Fernando Gago (Boca), Javier Mascherano (Barcelona), Enzo Pérez (Benfica), Fabián Rinaudo (Catania), Maximiliano Rodríguez (Newell´s) e José Sosa (Atlético de Madrid).

Atacantes: Sergio Agüero (Manchester City), Franco Di Santo (Werder Bremen), Gonzalo Higuaín (Napoli), Ezequiel Lavezi (PSG), Lionel Messi (Barcelona) e Rodrigo Palacio (Inter).

sábado, 2 de junho de 2012

"El Dedo" é alegoria que relembra argentinos sobre o valor da democracia

A didatura argentina talvez tenha sido a mais violenta da América Latina durante as décadas de 70 e 80. Para relembrar a reconquista da democracia, o filme "El Dedo" ("O Dedo"), dirigido por Sergio Teubal, abusa do realismo fantástico para criar uma alegoria sobre este bem precioso que por décadas esteve em falta por nossos lados do mundo (e que, de alguma maneira, está sempre ameaçado).

Na virada de 1982 para 83 (ano que marca o fim da didatura na Argentina), um pequeno povoado ganha seu morador número 501 e poderá ter eleições municipais. O ricaço-coronel do vilarejo tem como adversário o dono da mercearia local, bastante popular. No entanto, este último é assassinado em um crime passional e seu irmão arranca-lhe o dedo, prometendo introduzi-lo no orifício anal do algoz (ok, perdoem-me tantos eufemismos). Sem um adversário a altura, o coronel pensa que ganhará as eleições facilmente. No entanto, o Dedo começa a apontar para os populares saídas para os mais variados dilemas, tornando-se o horáculo do vilarejo.

Utilizando-se de alegorias e muito bom humor, o diretor Sergio Teubal celebra a democracia e mostra que o povo só precisa de um direcionamento para que ele mesmo enxergue suas necessidades e consiga suprí-las, sem precisar do paternalismo / coronelismo / peronismo / kirchnerismo.

Em tempos revoltos em que a presidente Cristina Kirchner cerceia direitos da imprensa e expropria multinacionais estrangeiras, nunca é demais lembrar a reconquista da democracia e seus valores, celebrados por todos os personagens do filme, até mesmo o coronel.

"El Dedo" faz parte do 1º Festival de Cinema Argentino, em cartaz em São Paulo de 1º a 6 de julho. Vale a pena se jogar no escuro destas produções, já que, até hoje, nunca vi um filme argentino ruim. Pelo contrário... veja alguns exemplos aqui neste blog mesmo - "O segredo de teus olhos" e "O Homem ao lado".

sábado, 3 de julho de 2010

Prepotência Argentina permite o óbvio e Alemanha goleia


Como eu havia comentado com colegas, se a Alemanha goleou a Inglaterra que tinha um zagueiro ruim, imagina o que não faria com a Argentina, que tem todos os zagueiros ruins. Para Maradona, o melhor do mundo saindo do ápice, Messi, o raçudo Tevez e a racha goleadora de Higuaín seriam suficientes para passar pelo melhor esquema tático da Copa e por três jogadores jovens iluminados e um artilheiro abençoado quando está no mundial.

Özil, que não jogou bem hoje, Müller, que é destaque desde que surgiu no ano passado no Bayern, Schweinsteiger, candidado a craque da Copa e Klose, o provável maior artilheiro do torneio, começaram com tudo e abriram o placar com dois minutos. A Alemanha, depois, respeitou demais a Argentina e quase sucumbiu à pressão, mas foi só encaixar uma jogada para o 2 a 0 abrir a porteira para mais uma goleada alemã.

Aos argentinos resta a lição de que hoje é necessário ter um plano tático para vencer em alto nível e não só talento individual. Dunga exagerou no lado oposto de Maradona e também foi eliminado, mas ao menos, de uma forma menos vergonhosa.

terça-feira, 11 de maio de 2010

McArgentina quase chega lá; e a seleção de Diego?

O McArgentina é um sanduíche do McDonald's até que passável. Uma boa carne, um molho muito bom (dizem que é chimichurri, mas parece um molho de salsa com um toque do famoso tempero) e aquela mesma saladinha meio sem graça. O que poderia ser melhor é aquele ingrediente que dá um gosto especial a tudo: as fatias de bacon, que parece terem sido colocadas pelo tio Patinhas.

E o que é esse "quê" a mais que falta na seleção de Diego Maradona? Talvez seja justamente um cérebro capaz de organizar o imenso talento que há nas terras platenses. A defesa é fraca, mas pode ficar forte com as peças certas, assim como o meio. Já no ataque, há uma fartura que dá inveja à seleção brasileira: Diego Milito e Gonzalo Higuaín, os centroavantes, Tevez, Aguero e o melhor do mundo, Messi, como segundos atacantes.

Os destaques do Barcelona (Messi) e Real Madrid (Higuaín) devem sair na frente, mas Milito tem a chance de ganhar a vaga se for campeão da Champions League com a Internazionale, no próximo dia 22, no Santiago Bernabéu, palco dos merengues, contra o Bayern Munique.

Segue a lista argentina:

Goleiros:
Sergio Romero (Az Alkmaar), Mariano Andújar (Catania) e Diego Pozo (Colón)

Defensores:
Nicolás Burdisso (Roma), Ariel Garcé (Colón), Fabricio Coloccini (Newcastle), Martín Demichelis (Bayern Munich), Gabriel Heinze (Olympique Marsella), Juan Manuel Insaurralde (Newell's), Nicolás Otamendi (Vélez), Clemente Rodríguez (Estudiantes) e Walter Samuel (Inter).

Meias:
Sebastián Blanco (Lanús), Mario Bolatti (Fiorentina), Jesús Dátolo (Nápoli), Angel Di María (Benfica), Jonás Gutiérrez (Newcastle), Javier Macherano (Liverpool), Juan Mercier (Argentinos Juniors), Javier Pastore (Huracán), Maxi Rodríguez (Liverpool), José Sosa (Estudiantes) e Juan Sebastián Verón (Estudiantes).

Atacantes:
Gonzalo Higuaín (Real Madrid), Ezequiel Lavezzi (Nápoli), Lionel Messi (Barcelona), Diego Milito (Inter), Martín Palermo (Boca), Carlos Tevez (Manchester City) e Sergio Agüero (Atlético Madrid).

Ao contrário de Dunga, por exemplo, Maradona dá muito apoio aos jogadores locais, em detrimento aos "europeus". Por isso, não me arrisco a falar sete que serã cortados desta lista de 30.

No Grupo B do Mundial, com Nigéria, Grécia e Coréia do Sul, a Argentina corre poucos riscos de não passar de fase. Mas nas oitavas, pega alguém do "grupo da morte": França, México, Uruguai ou a anfitriã África do Sul.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Del Potro: de olho nele!


Tenho visto muito pouco tênis neste ano, mas quem me chamou a atenção, além dos óbvios Federel, Nadal e Djokovic, é o argentino Juan Martín Del Potro. O cara vai fazer 21 anos no próximo dia 23, tem 1,98 de altura mas muita potência e agilidade. O seu jogo não se concentra em nenhum tipo de jogo e o hermano já figura entre o top 10 do ranking mundial.

Não é a toa que deu até no New York Times, que destacou a vocação da cidade argentina de Tandil para a produção de tenistas de alto nível. Cliquem e leiam a matéria que é interessante.