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terça-feira, 11 de junho de 2013

"Please, mind the gap" entre Londres e outras grandes cidades

Bom, o blog está bem desatualizado e esta postagem já vai estar meio antiga. Pra quem não sabe, ganhei uma promoção da Heineken para assistir a grande final da Champions League entre Borussia Dortmund e Bayern de Munique totalmente na faixa e lá estive de 22 a 26 de maio. Nunca tive real vontade de ir para Londres e talvez o destino realmente tenha me dado este presente para reparar este erro gravíssimo que seria não conhecer esta que é, na verdade, a grande capital cosmopolita do mundo.


Um brasileiro que lá estava e nos acompanhou de Metrô (ou Underground) até Wembley disse algo emblemático: "em Londres, todo mundo fala inglês, mas não se ouve inglês". Parece estranho, mas é verdade. Há várias rodas de pessoas, a grande maioria falando outros idiomas, com diferentes feições, e as interações entre essas rodas sempre acontece em inglês. Meu grupo de sortudos da Heineken era prova constante disso.

Londres é uma cidade milenar, emblemática, cheia de castelos e construções imponentes, mas que não conseguem impor sua pompa aos habitantes ou visitantes, como acontece na ofuscante Paris. Ali, a cidade mais bonita do mundo devido o dedo do homem, as construções ditam o cotidiano e se sobressaltam. Em Nova York, a capital globalizada do mundo, o dinheiro empurra as pessoas como em nenhum outro lugar, imperando a impessoalidade fria em suas esquinas previsivelmente opulentas.

Em Londres, as pessoas dão o tom da cidade, mesmo que dali não sejam, mas justamente pelo fato de metade das pessoas não serem dali, os laços entre elas acabem sendo tão importantes, transcendendo fronteiras e exalando toda a cultura mundial em restaurantes, museus e até mesmo nos pubs.

E foi assim neste final de semana mágico, onde os alemães finalmente invadiram a ilha mais poderosa do mundo, com suas faixas predominantemente amarelas, as vezes vermelhas, e tornando o alemão o idioma oficial dos pontos turísticos da cidade da rainha: Picadilly Circus, Trafalgar e Wembley estavam tomados.


(o vídeo também é legal)




Mas lógico que havia exceções, como Felipão e Parreira que estavam fazendo compras na famosa Regent Street ou os brasileiros perdidos na entrada de Wembley. Um nada perdido era o repórter João Castelo Branco, da ESPN Brasil, que nos entrevistou para o pré-jogo.


No jogo, todos que não tinham um partido claro, como eu, acabaram por torcer pelo primo pobre, mas aguerrido, Borussia Dortmund. Mas depois que a marcação-pressão dos amarelos não continuou, ficou claro que a categoria do Bayern de Munique resolveria o jogo: 2 a 1, com gol no finalzinho de Robben.

O que realmente não esperava era que, na saída, onde todos os torcedores passariam por um só corredor e pegariam o mesmo vagão de trem, não houvesse uma só provocação, um só ato de incivilidade entre os rivais alemães. Impressionante.

Voltando a Londres, aliás, é isso mesmo, tenho que voltar à Londres para poder conhecer mais e mais essa que, para mim, é a cidade mais interessante para se conhecer.

PS: o "mind the gap" vem da frase "Please mind the gap between the train and the platform" dita em cada estação de metrô... hipnotizante!



domingo, 11 de julho de 2010

A ameaça alemã permanece contra Ronaldo

Se Ronaldo e grande partes dos brasileiros secou o esforçado Klose para que o brasileiro não perdesse o trono como maior artilheiro dos mundiais, eis que a Alemanha apresenta uma nova, melhorada e vistosa ameaça: Thomas Müller.

O jogador de 20 anos e revelação do Bayern de Munique saiu da Copa do Mundo com dois prêmios: melhor jogador jovem e artilheiro, com cinco gols. O número é o mesmo de Forlán (o craque da Copa), Villa e Sneijder, mas o desempate vem no número de assistências, três.

Com sua idade e já cinco gols na cartela das Copas, Müller tem mais três mundias para ampliar sua marca. Se mantiver a marca, pode chegar a 20 gols.

Vejam o vídeo do jogador que há um ano nem estava na órbita de figurar na seleção alemã e hoje é um dos maiores do mundo.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Wesley Sneijder vuelve al Bernabeú como Rey


Sim, ele merece. Sem espaço no galáctico Real Madrid, que trouxe Kaká para ofuscar o talento do brasileiro, como todas as estrelas que que aportaram por lá, Sneijder aproveitou a grande oportunidade de ir para a Internazionale, um time com forte marcação, forte zaga, mas sem um meia criativo para armar o jogo.

E em um lugar sem concorrência, com confiança para desenvolver seu futebol, ele volta ao Santiago Bernabéu, não como reserva ou opção de moeda de troca, mas como principal figura do time favorito a vencer à final da Champions League.

Será uma lição aprendida pelo Real Madrid, em deixar os figurões de lado, criar um ambiente de trabalho decente e dar chance para jogadores promissores? Duvido! Enquanto isso, Sneijder pode coroar-se Rei no próximo dia 22 de abril, na final contra o Bayern de Munique.