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terça-feira, 17 de novembro de 2009

Dilemas éticos expõem teorias Alfa e Ômega em "House"


"Teamwork" é um dos episódios mais bem escritos de todas as temporadas de "House". E teria que ser para explicar a partida de um dos pilares da série, a Dra. Alisson Cameron. Seu marido, Chase, finalmente contou sobre o incidente que o levou a assassinar por meios médicos o ditador Dibala em "The Tyrant". Os dois decidem então fugir do cenário onde tudo se passou: o hospital Princeton Plainsboro.

Alisson o perdoou, mas culpou House por criar todo o ambiente favorável para que seu amado chegasse a essa medida extrema, tornando-se uma espécie de Alfa dentro da discussão ética proposta pelo capítulo.

House consegue sua licença médica de volta e reassume o cargo de chefe oficialmente; no entanto, sua equipe está reduzida a Foreman. Para reagrupá-la, provoca dúvidas no casal sobre o perdão de Cameron a Chase, mostra a Thirteen que seus últimos anos de vida antes de morrer por Huntington podem ser mais significantes trabalhando na equipe e atormenta Taub em seu enfadonho consultório de cirurgia plástica.

Como um Iago ou uma Lady MacBeth, House planta e colhe os frutos de suas táticas manipuladoras, porém catárticas, e, além de reagrupar sua equipe (daí o nome do episódio), salva o paciente e põe em pratos limpos todos os medos que Chase, Cameron, Thirteen e Taub tinham. Para ele, os fins sempre justificaram os meios, sendo ele o Ômega da discussão ética.

Nesta guerra, quem teria razão: Alfa ou Ômega? Ser mais emotivo ou objetivo? Com o passar da idade, vemos que não existe uma escolha correta... nas duas, há conseqüências e grandes diferenças. Resta-nos apenas saber com qual dos dois lados lidamos melhor.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Segredos (des)conhecidos são revelados em "House"


O sétimo episódio ("Known Unknowns") da sexta temporada de House teve três grandes segredos revelados. Dois deles, não eram de nosso conhecimento: o detetive Lucas, personagem que apareceu na quinta temporada e ocupou o lugar de Wilson como melhor amigo de House durante a briga dos dois, tem um caso com Cuddy; e o outro é que o oncologista do Princeton Plainsboro pratica eutanásia nos pacientes que sofrem impensáveis conseqüências com o estágio terminal de câncer.

Enquanto o primeiro segredo destrói o coração de todos os fãs que torcem pelo casal Cuddy e House, o médico não se abala e ainda evita que seu melhor amigo faça um discurso de mea culpa suicída sobre sua prática ilegal de eutanásia em um congresso médico.

Em New Jersey, os três porquinhos (Cameron, Chase e Foreman) tentam dignosticar um caso de uma adolescente: ou seja, duas vezes mais mentiras que o normal no histórico da paciente. Em meio às investigações, Chase e Cameron discutem o que está corroendo o australiano de culpa e no final do episódio, a reveleção da qual tínhamos conhecimento e que todos sabem ser o catalisador dos acontecimentos futuros com os protagonistas da série: Chase revela que matou o ditador Dibala e seguramos nossas respirações até a próxima segunda.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

"The Tyrant" reagrupa time original de "House"


Sem medo de errar, a terceira exibição da sexta temporada de "House" simplesmente brindou a todos com um dos melhores episódios da série, recheado de reviravoltas. Tudo voltou ao começo, mas não com as peças nas posições originais: Foreman é o chefe, House, apenas um consultor, e Chase e Cameron, os peões.

O caso: Dibala, o ditador de um estado africano responsável por um genocídio de uma minoria étnica em seu país. Interpretado brilhantemente pelo ator convidado James Earl Jones, o personagem provoca questões morais na equipe, que deve tratá-lo com aquela dorzinha na garganta de, se tudo der errado, evitar um massacre.

House, na casa de Wilson, tem seu próprio e intrigante caso para resolver. No entanto, seu verdadeiro esporte é irritar Foreman nos diferenciais: humor garantido, mas como sempre, ele é somente um tempero em uma série com dilemas pesados. E como sabemos, na vida real ou na série, eles sempre voltam para cobrar o preço devido. Qual será a quantia devida por Chase e Foreman neste caso?

Marquem este capítulo: "The Tyrant" estará presente, de uma forma ou de outra, no próximo Emmy. Já passou da hora de "House", a série, ganhar o prêmio máximo da TV americana.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Foi tudo um sonho... quer dizer, pesadelo!


House é uma série dramática. Sim, é sim. Todos se divertem com os escárnios do melhor personagem da TV em décadas, mas os produtores, em alguns episódios, se encarregam de nos lembrar que as piadas são apenas algumas pinceladas em meio a um quadro de Caravaggio dos anos 2000, onde a realidade é cruel e a personagem principal.

Aos fãs do Huddy (House + Cuddy), esqueçam tudo, toda a felicidade prometida pelo último episódio. Parece um clichê gasto se utilizar do recurso "foi tudo um sonho" para encerrar uma história, ou no caso, uma temporada. Mas os escritores parecem ter bebido em boas fontes, como Os Outros ou o Sexto Sentido para encerrar a quinta temporada de House.

O médico achou que estava livre da dependência do Vicodin e prestes a iniciar uma relação de verdade com Cuddy. No entanto, tudo não passou do aprofundamento de suas alucinações por sua dependência da droga. A série retoma a dura realidade, pois tomar Vicodin com o se fora Tic-Tacs por mais de cinco anos tem suas conseqüências.

Mas se a metáfora é um quadro de Caravaggio, nem tudo são sombras. Enquanto o fiel escudeiro Wilson interna House em uma clínica psiquiátrica, Cameron e Chase finalmente terminam as rusgas e se casam. Esperemos até setembro próximo para a continuação da melhor série da TV.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

(Des)encalharam

Finalmente, aconteceu! House e Cuddy se pegaram, como é dito no popular. Depois de uma noite como enfermeira do viciadão, Cuddy jogou a isca e o misantropo caiu na rede da gostosona. Esse foi o lado selvagem da ação, mas o que acontece depois... deve ser por isso que só resta mais um episódio na temporada.

House e Cuddy foram as cenas finais do episódio, breathtaking... mas o diálogo entre Cameron e Chase foi realmente profundo. A doutora parece seguir mais o lado racional, com o "eu te amo, mas sim, pode acontecer de não ficarmos juntos para sempre". Já o australiano é todo coração e afirma que "eu te amo e tenho certeza que isso é para sempre". A incompatibilidade de gênios pode colocar o casamento à perigo e novamente, a arte pode estar imitando a vida. Será que foi isso que separou os atores Jennifer e Jesse do casamento na vida real?