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terça-feira, 11 de outubro de 2011

Hugh Laurie salva o início da 8ª temporada de "House"

Que a série "House" (a melhor da TV/computador) vem apresentando desgaste não é novidade nenhuma, nem para os fãs. Depois da chocante e justificada saída de Cuddy (Lisa Edelstein) do Princeton Plainsboro após House literalmente entrar em sua sala de jantar com um carro, o futuro ficou bastante incerto para o mais odioso e adorado médico de todos os tempos.

A oitava temporada começou muito parecida com a sexta: em vez de um centro de reabilitação de drogados, a cadeia. No entanto, se há dois anos tudo foi um choque (e o capítulo inicial teve ares de superprodução, diferentemente de agora), a prisão era algo bastante esperado para o protagonista.

Depois de um primeiro capítulo insosso, veio a continuação, que foi ao ar ontem. O capítulo centrado em um transplante de pulmão ("Transplant") foi literalmente um "breath of fresh air" para um início titubeante. Assim como na sexta temporada, House volta ao local de trabalho com Foreman no seu pé e várias restrições. A diferença é que Foreman agora não é somente encarregado sobre o departamento de diagnósticos, mas sim, de todo o Hospital (ficando com o lugar de Cuddy). O time já não existe mais e foi substituído por uma chinesinha (na verdade coreano-filipina) bastante CDF.

O fiel escudeiro Wilson está fulo da vida com o ex-melhor amigo e muito mais preocupado em salvar sua paciente, que precisa receber o tal pulmão para sobreviver. O trabalho de House é desvendar o que o morto doador tinha para tratar o órgão que resolve o quebra-cabeças. Obviamente, House não está preocupado em salvar a paciente e sim com duas coisas: resolver o mistério e reconquistar a amizade do único ser humano que o suporta. A frase "Wilson need this lung", no fim do episódio, revela suas prioridades.

Mas o que sempre me atraiu em House são as metáforas. O capítulo não é sobre o transplante de um órgão, mas sim o retorno de uma peça vital ao seu lugar de origem simbiótica. O lugar do misógeno é voltar a desvendar mistérios que só ele consegue. E de uma forma em que somente Hugh Laurie pode, magistralmente, interpretar.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Dilemas éticos expõem teorias Alfa e Ômega em "House"


"Teamwork" é um dos episódios mais bem escritos de todas as temporadas de "House". E teria que ser para explicar a partida de um dos pilares da série, a Dra. Alisson Cameron. Seu marido, Chase, finalmente contou sobre o incidente que o levou a assassinar por meios médicos o ditador Dibala em "The Tyrant". Os dois decidem então fugir do cenário onde tudo se passou: o hospital Princeton Plainsboro.

Alisson o perdoou, mas culpou House por criar todo o ambiente favorável para que seu amado chegasse a essa medida extrema, tornando-se uma espécie de Alfa dentro da discussão ética proposta pelo capítulo.

House consegue sua licença médica de volta e reassume o cargo de chefe oficialmente; no entanto, sua equipe está reduzida a Foreman. Para reagrupá-la, provoca dúvidas no casal sobre o perdão de Cameron a Chase, mostra a Thirteen que seus últimos anos de vida antes de morrer por Huntington podem ser mais significantes trabalhando na equipe e atormenta Taub em seu enfadonho consultório de cirurgia plástica.

Como um Iago ou uma Lady MacBeth, House planta e colhe os frutos de suas táticas manipuladoras, porém catárticas, e, além de reagrupar sua equipe (daí o nome do episódio), salva o paciente e põe em pratos limpos todos os medos que Chase, Cameron, Thirteen e Taub tinham. Para ele, os fins sempre justificaram os meios, sendo ele o Ômega da discussão ética.

Nesta guerra, quem teria razão: Alfa ou Ômega? Ser mais emotivo ou objetivo? Com o passar da idade, vemos que não existe uma escolha correta... nas duas, há conseqüências e grandes diferenças. Resta-nos apenas saber com qual dos dois lados lidamos melhor.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Segredos (des)conhecidos são revelados em "House"


O sétimo episódio ("Known Unknowns") da sexta temporada de House teve três grandes segredos revelados. Dois deles, não eram de nosso conhecimento: o detetive Lucas, personagem que apareceu na quinta temporada e ocupou o lugar de Wilson como melhor amigo de House durante a briga dos dois, tem um caso com Cuddy; e o outro é que o oncologista do Princeton Plainsboro pratica eutanásia nos pacientes que sofrem impensáveis conseqüências com o estágio terminal de câncer.

Enquanto o primeiro segredo destrói o coração de todos os fãs que torcem pelo casal Cuddy e House, o médico não se abala e ainda evita que seu melhor amigo faça um discurso de mea culpa suicída sobre sua prática ilegal de eutanásia em um congresso médico.

Em New Jersey, os três porquinhos (Cameron, Chase e Foreman) tentam dignosticar um caso de uma adolescente: ou seja, duas vezes mais mentiras que o normal no histórico da paciente. Em meio às investigações, Chase e Cameron discutem o que está corroendo o australiano de culpa e no final do episódio, a reveleção da qual tínhamos conhecimento e que todos sabem ser o catalisador dos acontecimentos futuros com os protagonistas da série: Chase revela que matou o ditador Dibala e seguramos nossas respirações até a próxima segunda.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

House mata três coelhos com uma só bengalada


Depois de um início promissor e o melhor episódio da série até então (The Tyrant), a sexta temporada dá uma desacelerada em sua quarta exibição. Em "Instant Karma", um bilionário vê seus negócios prosperarem enquanto seu filho definha sofrendo de uma doença desconhecida.

Enquanto a notoriedade de House leva o garoto ao Princeton Plainboro, Foreman e Chase estão com a cabeça distante, tentando se livrar dos "erros" médicos cometidos na morte do ditador-genocída Dibala.

House ao mesmo tempo que consegue desvendar os enigmáticos sintomas, tenta trazer Thirteen de volta ao time e ainda, por debaixo dos panos, aponta uma saída para os aflitos integrantes de sua equipe escaparem da inevitável investigação. Nada mais, nada menos que um gênio não faria.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

"The Tyrant" reagrupa time original de "House"


Sem medo de errar, a terceira exibição da sexta temporada de "House" simplesmente brindou a todos com um dos melhores episódios da série, recheado de reviravoltas. Tudo voltou ao começo, mas não com as peças nas posições originais: Foreman é o chefe, House, apenas um consultor, e Chase e Cameron, os peões.

O caso: Dibala, o ditador de um estado africano responsável por um genocídio de uma minoria étnica em seu país. Interpretado brilhantemente pelo ator convidado James Earl Jones, o personagem provoca questões morais na equipe, que deve tratá-lo com aquela dorzinha na garganta de, se tudo der errado, evitar um massacre.

House, na casa de Wilson, tem seu próprio e intrigante caso para resolver. No entanto, seu verdadeiro esporte é irritar Foreman nos diferenciais: humor garantido, mas como sempre, ele é somente um tempero em uma série com dilemas pesados. E como sabemos, na vida real ou na série, eles sempre voltam para cobrar o preço devido. Qual será a quantia devida por Chase e Foreman neste caso?

Marquem este capítulo: "The Tyrant" estará presente, de uma forma ou de outra, no próximo Emmy. Já passou da hora de "House", a série, ganhar o prêmio máximo da TV americana.