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domingo, 13 de setembro de 2009

Chakras enche os olhos, mas só os olhos


Fechando a Restaurant Week em São Paulo, novamente eu e meus amigos (no caso as amigas Paula e Pri) almoçamos numa sexta em um dos restaurantes participantes. Aproveitando a sexta temática com o final da novela Caminho das Índias, fomos ao Chakras.

Mas assim como a produção global, um desfile da exuberante beleza de Juliana Paes e seus sáris cintilantes, o restaurante impressiona nos três primeiros minutos, com uma decoração temática interessante e amplo espaço, algo difícil em São Paulo.

No mais, o mesmo vazio de conteúdo, como a novela: o combo da Restaurant Week que escolhi era composto por uma simples salada verde com aceto balsâmico, um promissor risoto de galinha d'angola que acabou decepcionando e uma sobremesa bonitinha, mas um tanto ordinária.

Pode-se dizer que eles não capricharam tanto no menu popular da semana festiva, o que concordo, pois tudo parecia ter sido feito meio na "panelada". Se o intuito da Restaurant Week é levar os nativos e turistas aos restaurantes da cidade para que voltem fora deste período, o Chakras perdeu a sua chance.

PS: na foto, o tartar de manga (blargh!)

sábado, 12 de setembro de 2009

Tony Ramos destoa em um mar de mesmices


Conflitos que por meses perduraram desaparecem em uma enxurrada de perdões; casamentos e mais casamentos encerram histórias problemáticas; filhos e mais filhos garantem a felicidade eterna; um cantor famoso embala o dançante elenco em júbilo pelo término da história; o mocinho e a mocinha favoritos do público terminam juntos, no matter what.

Todos esses acontecimentos parecem o script obrigatório para o final de qualquer novela da Globo. E isso não foi diferente em "Caminho das Índias", de Glória Perez. O previsível e por vezes irritante último capítulo só fez realçar o talento de um ator que por décadas abrilhanta a TV brasileira: Tony Ramos.

Todas as suas cenas são especiais e o seu texto, por mais rasteiro que possa ser, sempre ganha vida extra em sua interpretação. Mas sua emoção maior nunca está na palavra, mas nos gestos, nas expressões. Suas cenas com o neto Nihraj (que nome lindo!) foram as únicas que me provocaram alguma emoção no término da história, que mais uma vez me relembram de uma promessa que faço de cinco em cinco anos (quando volto a assistir alguma novela): pare de assistir novelas!