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sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Soderbergh revisita a ficção-documental em “Contágio”

O diretor Steven Soderbergh reuniu um elenco estelar para dirigir sua nova produção, “Contágio” (Contagion). O filme retrata o início de uma pandemia viral de origem desconhecida e com uma grande velocidade para se espalhar por todo o globo. Nas primeiras cenas, acontece algo que sempre povoou minha imaginação: a morte de um figurão do cinema já no início.

Tudo é tratado de maneira documental, sem sangue jorrando, sem o pânico de outros filmes do gênero. Ficamos sabendo de protocolos biológicos usados pela Organização Mundial da Saúde e como cientistas lidam com situações como esta, com referências reais à recente pandemia do H1N1. O estilo relembra bastante outra produção do diretor, Traffic, mas ainda mais polido, sem maniqueísmos.

Do macrocosmos de decisões internacionais ao microcosmos da famílias dizimadas pela nova doença, ninguém é somente herói, ninguém é somente vilão, e todos são afetados e alterados por uma nova realidade que está presente em todos os cantos do planeta.

Apesar do choque de realidade impresso pelo renomado diretor, o que mais atrai no filme é o seu sutil approach metafórico da pandemia. O que mais aterroriza não é o contágio do vírus, mas o do ódio, da selvageria, do medo, egoísmo e amoralidade que se espalha muito mais rapidamente do que as metástases celulares ribossômicas que ajudam a pandemia. De perto, somos todos a mais virulenta das pestes.

Matt Damon, Gwyneth Paltrow, Marion Cotillard, Kate Winslet, Lawrence Fishburne, John Hawkes e Jude Law (todos eles indicados e ou vencedores do Oscar, assim como Soderbergh) estão no filme que é, até agora, o favorito ao Oscar de melhor filme, direção, roteiro, edição, fotografia, som, edição de som e trilha sonora do ano que vem.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Sim, ela venceu!

Kate Winslet ganhou o seu Oscar, finalmente. Em sua sexta indicação, ela caminha para ser talvez a atriz mais indicada de todos os tempos. Sim, porquê em sua idade, a ultra-campeã Meryl Streep, que conseguiu o recorde de 15 indicações agora por Doubt, não tinha seis indicações.

Apesar de achar que Meryl estava melhor no head-to-head, Winslet merece e merece muito mais. Ela é a favorita de todos e a minha também. Acertei meu palpite na atriz... vamos ver no ator...

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Kate Winslet: atriz principal ou coadjuvante?

Concordo com o Globo de Ouro. Na premiação da imprensa estrangeira de Hollywood, Kate Winslet foi indicada como coadjuvante por The Reader e como principal em Revolutionary Road. E levou os dois prêmios. Já no Oscar, Winslet só foi indicada como principal por The Reader.

No filme em que faz uma mulher mais velha que se envolve com um garoto e posteriormente tem seu passado como guarda de campo de concentração revelado, Winslet a principal atriz do filme, mas seu personagem não é o principal. Não, não estou sendo contraditório... o nome da categoria é "actress on a leading role". O "leading role" no filme é o personagem do leitor, interpretado por David Kross e Ralph Fiennes.

Já em Revolutionary Road, Winslet é a atriz com um papel principal juntamente com Leonardo DiCaprio. E para mim, aqui, Winslet está melhor. Na minha opinião, é muito mais desafiador interpretar uma comum dona de casa angustiada.

E entre os filmes, também fico com Revolutionary Road. O diretor Sam Mendes, marido de Winslet, aplica outro soco no estômago das pessoas comuns, ainda mais forte do que American Beauty. É impossível não ficar pensando, mesmo horas depois do filme, sobre "o vazio da desesperança". Triste...

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Palpites para o Oscar (mesmo sem ter visto quase nada ainda)

Ok, ainda não escrevi sobre as indicações ao Oscar, e aproveito agora, no embalo do post sobre Meryl Streep. O prêmio de melhor filme deve ficar entre Slumdog Millionaire e Benjamin Button, com surpreendente vantagem para o filme "indiano". É muito chato que nós, do Brasil, ainda não possamos ver a maioria dos indicados antes de fevereiro, quando todos são lançados na esteira (adora esse clichê, hhahahahhaha) da premiação.

Dos principais indicados, só pudemos ver até agora Benjamin Button... um grande filme americano, que para mim, mesmo sem ter visto os outros, pode bater o favoritismo de Slumdog Millionaire (que levou o SAG desta noite de melhor elenco). Button deve ficar com a maioria dos prêmios técnicos, o que reforça as suas chances.
Na direção, o filme vencedor deve levar Danny Boyle ou David Fincher ao caneco... ou vice-versa, como queiram...

Nos atores, Sean Penn deve levar, apesar de Mickey Rourke ter ganho o Globo de Ouro; Heath Ledger é a barbada da noite entre os coadjuvantes; já entre as mulheres, Kate Winslet levou dois Globo de Ouro (Revolutionary Road - como principal; e The Reader - como coadjuvante). No Oscar, a britânica só foi indicada como principal por The Reader, e pode perder a sua sexta chance de levar o Oscar para Meryl Streep, indicada por Doubt. Pelas coadjuvantes, a favorita é Penelope Cruz, por Vicky Cristina Barcelona, mas a única que parece não ter nenhuma chance ali é Marisa Tomei, já vencedora do Oscar (na minha opinião, precocemente e, talvez, injustamente).

Esperemos pelo dia 22 de fevereiro!