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segunda-feira, 16 de junho de 2014

Dinklage e ação elevam "Game of Thrones" como fenômeno de crítica e público

A quarta temporada de "Game of Thrones" terminou ontem, com o episódio "The Children", chamado pelos produtores como "o melhor já feito" até então. Para mim, não passou de uma peça de publicidade para fechar a melhor temporada do show. O capítulo com certeza é excelente, mas muito mais arma o cenário para o quinto ano do que se constitui no melhor capítulo até aqui.

Nele, vemos elementos que fizeram deste ano o melhor da melhor série do momento: cenas de ação cinematográficas (e onde tudo, tudo mesmo pode acontecer - mocinhos quase nunca vencem por aqui) e a atuação de Peter Dinklage. O "fim" da jornada de Bran Stark pelo norte infinito e a luta do Hound contra a valorosa Brienne contam pela parte da ação; enquanto o final (o melhor sempre fica para o final), temos o embate entre Tyrion e Tywin Lannister, Peter Dinklage (favorito a todos os prêmios que a televisão pode dar - notadamente o Globo de Ouro e o Emmy) e Charles Dance, dois dos melhores atores das últimas décadas.

Tyrion (Peter Dinklage) em cena crucial de "The Children", o capítulo final da quarta temporada de "Game of Thrones". Foto: www.freakpopstudios.com.br

E disso, tiro a conclusão de quais foram os melhores momentos deste quarto ano: o nono capítulo, absolutamente cinematográfico, com a batalha no "Wall", entre "Night's Watch" e os "Wildlings" (com Kit Harrington - que não é dos melhores como ator - assumindo de vez o protagonismo do núcleo "Winter is coming") e tudo o que envolveu o julgamento de Tyrion Lannister, evidenciando o talento refinado do americano Peter Dinklage, com um sotaque britânico pleno.

Além do sucesso de crítica, "Game of Thrones" vem cavalcando forte para tomar o lugar de "The Walking Dead" como o show de maior audiência nos EUA. "GoT" já é a segunda maior audiência da história da HBO, com 13,4 milhões de espectadores (perdendo para "Sopranos", com 14,4 milhões em média em 2004). O show dos zumbis acabou seu quarto ano com 15,7 milhões, mas mais importante que a audiência é que "Game of Thrones" está em nível ascendente, enquanto Rick e o apocalipse dos mortos-vivos parece estar perdendo o fôlego.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Franquia X-Men promove auto-reboot em "Days of Future Past/Dias de um Futuro Esquecido"

Um dos filmes mais esperados do ano estreou hoje. O novo "X-Men: Days of Future Past" tem um enredo muito parecido com alguns dos quadrinhos que lia em meados da década de 90, com um futuro apocalíptico onde os mutantes eram caçados por sentinelas. Mas no filme que marca a volta de Brian Singer à direção da franquia (foi diretor dos dois primeiros e produtor no restante), os sentinelas são muito mais perigosos que nos quadrinhos ou no ultra-cult desenho animado que passava na TV Colosso - eles são uma mistura de Vampira com Mística, capazes de se adaptar e enfrentar os mutantes com suas respectivas "kriptonitas".

Para evitar a extinção, os X-Men dão um jeito de mandar a consciência de Wolverine (Hugh Jackman) para o passado e conter a cadeia de eventos que leva os personagens à derrocada. A viagem no tempo leva os expectadores ao reencontro com o elenco do melhor filme da franquia, "First Class", com James McAvoy (Professor Xavier), Michael Fassbender (Magneto) e Jennifer Lawrence (Mística). Além disso, o vilão neste filme é o excelente Peter Dinklage (o Tyrion Lannister de "Game of Thrones").

Wolverine (Jackman) pode ser o chamariz da bilheteria da franquia, mas o ying-yang de Xavier/Magneto e as magníficas interpretações de McAvoy e Fassbender são a beleza da nova fase dos filmes dos X-Men

Se a história fica bem aquém de "First Class/Primeira Classe" (onde conhecemos as origens dos personagens e a questão da xenofobia e intolerância está muito presente e bem retratada), os efeitos realmente são de tirar o fôlego, além de um elenco muito afiado. E é o elenco a grande razão da existência do filme. "Days of Future Past" prepara a série de filmes de X-Men para um novo presente, onde até mesmo Jean e Scott (dois personagens centrais nos quadrinhos) estão de volta, além da manutenção dos Oscarizados/Oscariáveis (McAvoy-Fassbender-Lawrence) citados acima. É um "Control+Alt+Del" em tudo o que foi feito para que novos filmes com os novos protagonistas sejam produzidos.

PS: fiquem até o final, que mostra cenas do próximo filme, X-Men: Apocalypse (2016)

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Depois de movimentos sutis, Game of Thrones tem xeque-mate

A nova temporada de Game of Thrones estreou na semana passada com suas peças sendo posicionadas para mais drama, mais sangue, mais guerra. Enquanto Khaleesi (Emilia Clarke) continua se fortalecendo no além-mar, em Westeros, os Stark continuam perdidos e dispersos, e os Lannister seguem crescendo em poder.

No primeiro capítulo, nada de novo além da comprovação de que a produção e atuações continuam impecáveis; no segundo, um final surpreendente, mas aguardados por todos - finalmente, um dos personagens mais odiados da história da TV encontra o destino tão esperado.

O quanto Joffrey irá influenciar na carreira do jovem ator Jack Gleeson? Foto: impulsonerd.blogspot.com

O rei sádico infanto-juvenil Joffrey (Jack Gleeson) Baratheon-Lannister (ou é Lannister-Baratheon? - bom, na real, é Lannister-Lannister) é envenenado e o regicídio tem como principal suspeito o adorado Tyrion Lannister (Peter Dinklage - Emmy de ator principal neste ano?), seu tio.

Vamos viver um momento "Quem matou Odette Roitmann em Game of Thrones?" Eu não sei porquê, mas aposto na matriarca da casa Tyrell nesta. Acho que ela passou o veneno para Sansa, que colocou na taça e devolveu para Tyrion entregar para Joffrey... será que foi assim?

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Atuações são a cereja do bolo de "Game of Thrones"

Ok, sou nerd e os nerds vibraram com a temporada de estreia de "Game of Thrones". O melhor do capa-espada, Senhor dos Anéis e dos filmes das sessões da tarde da infância foram aperfeiçoados na adaptação para as telinhas do livro de George R. R. Martin (até no nome lembra Tolkien) feita pela idolatrada HBO.

Na aventura que muito lembra a Inglaterra da Idade Média, cheia de Guerras Civis e também pelo mapa em questão, o que faz tudo ficar realmente especial, além da impecável produção, é o elenco. Liderados pelos conhecidos Sean Bean (de O Senhor dos Anéis) e Mark Addy (Full Monty), os coadjuvantes brilham, com destaque para Peter Dinklage.

No papel do anão mais rico e influente de Westeros (o mundo em questão), Dinklange em muito lembra Hugh Laurie em House, se o Dr. do Princeton Plainsboro morasse na Idade Média e tivesse a metade de sua altura. Não é a toa que Dinklage foi indicado ao Emmy de ator coadjuvante e tido como grande favorito ao Oscar da TV americana.