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terça-feira, 13 de outubro de 2009

Errata interessante sobre o Prêmio Nobel


Em meu post sobre o Prêmio Nobel da Paz, cometi um erro ao dizer que o comitê que decidiu laurear Barack Obama era sueco. A origem do Prêmio vem de Alfred Nobel, o cientista que inventou a dinamite e, por dor na consciência, criou o fundo que deu origem a este que é o reconhecimento mais cobiçado das ciências.

Os prêmios de medicina, literatura, química e física são entregues em Estocolmo, Suécia. O prêmio de economia nunca foi criado por Nobel e, na verdade, é um reconhecimento do Banco Central da Suécia ao cientista e equivale aos outros.

Já o Prêmio Nobel da Paz foi entregue em 1902 pela primeira vez em Oslo, que então ainda era parte da Suécia (a Noruega se tornou independente em 1905), e continuou assim até hoje. Deixando claro então, o comitê que decide o Prêmio Nobel da Paz é norueguês. É isso, "wikipediando" (e conferindo em outras fontes) e aprendendo.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Thank you, George W. Bush


É isso o que o presidente Barack Obama, o novo Nobel da Paz, deveria dizer. Há pouco menos de um ano no posto de homem mais poderoso do mundo, suas atitudes totalmente diversas do "atira primeiro, pergunte depois" de Bush são as verdadeiras responsáveis pelo prêmio mais conhecido da humanidade. O contraste entre a intolerância do texano e a diplomacia do havaiano deram ao comitê sueco essa alternativa até um tanto quanto inesperada de escolher o presidente dos EUA como o laureado do ano.

Mas o prêmio, que a princípio dá prestígio a um Obama um tanto abatido no momento atual nos EUA (até mesmo a perda de Chicago como sede olímpica estava sendo usada para desprestigiá-lo), pode respingar negativamente para o presidente e também para o comitê sueco. Nunca se sabe o que o futuro destina: Obama pode ser forçado a uma intervenção mais forte no Afeganistão e problemas com Coréia do Norte e Irã tem grande potencial bélico.

Que saia justa não será para um premiado Nobel da Paz ter que invadir um país? E o comitê, com que cara ficará? Noc, noc, noc...

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Ele faz história e conhece a História

Barack Obama é sim um político especial. Em seu primeiro discurso no Congresso Americano, ficou claro que o plano de estímulo à economia, arrasada por George W. Bush e pelos bancos e seguradoras com práticas pouco sustentáveis, veio para ser mais uma oportunidade de uma nova onda de criatividade tecnológica aos EUA.

O plano pretende criar, incentivar e educar através da criação de novas tecnologias, como energia solar, eólica e também a expansão da internet banda larga em todo o país, dentre outras iniciativas. Com isso, vários coelhos são arrebatados em uma única cajadada: criação de empregos, ganho de conhecimento de tecnologia por parte daqueles que trabalharão nestas iniciativas, criação de riqueza e royalties.

Usando exemplos de como os EUA responderam à crises ao longo da história (como a criação de ferrovias no século XIX, o New Deal na Grande Depressão e a chegada do homem à lua, na década de 60), Obama reafirma o pioneirismo dos EUA diante de algo que no Brasil parece uma miragem: a inovação. Somente com a inovação, que necessita de investimentos em pesquisa e educação, um país pode criar riquezas e mudar sua situação muito rapidamente. A inovação é o melhor e mais rápido atalho para o desenvolvimento.

Enquanto isso, o Brasil, talvez o país com maior potencial de criação de novas energias, ainda tem em sua agenda um problema do século XIX na maioria dos países desenvolvidos: analfabetismo e saneamento básico, para citar os mais palpáveis. Obama aproveita a chance que a história lhe dá, enquanto o Brasil se perde em picuinhas e deixa uma grande oportunidade passar, mais uma vez. Somos o país do futuro.... do futuro muito, muito longínquo.