sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Thank you, George W. Bush


É isso o que o presidente Barack Obama, o novo Nobel da Paz, deveria dizer. Há pouco menos de um ano no posto de homem mais poderoso do mundo, suas atitudes totalmente diversas do "atira primeiro, pergunte depois" de Bush são as verdadeiras responsáveis pelo prêmio mais conhecido da humanidade. O contraste entre a intolerância do texano e a diplomacia do havaiano deram ao comitê sueco essa alternativa até um tanto quanto inesperada de escolher o presidente dos EUA como o laureado do ano.

Mas o prêmio, que a princípio dá prestígio a um Obama um tanto abatido no momento atual nos EUA (até mesmo a perda de Chicago como sede olímpica estava sendo usada para desprestigiá-lo), pode respingar negativamente para o presidente e também para o comitê sueco. Nunca se sabe o que o futuro destina: Obama pode ser forçado a uma intervenção mais forte no Afeganistão e problemas com Coréia do Norte e Irã tem grande potencial bélico.

Que saia justa não será para um premiado Nobel da Paz ter que invadir um país? E o comitê, com que cara ficará? Noc, noc, noc...

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