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sábado, 5 de fevereiro de 2011

A beleza é o único motivo para ver "O Turista"


Paris, Veneza e Angelina Jolie. Três são os motivos para ver o filme "O Turista" ainda em cartaz nos cinemas. São três belezas únicas na Terra, mas será que valem perder o tempo em fila, aguentar o cheiro insuportável da pipoca (sim, eu odeio!) e ficar duas horas sentado esperando por um final previsível de uma história que tenta ser séria, tenta ser engraçada e tenta ser enigmática sem ao menos esbarrar perto de quaisquer destes objetivos?

A resposta para todos os "mistérios" do filme está em uma pergunta: quem escalaria Johnny Depp para o papel de um simples idiota?

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Helena Bonham Carter se destaca em "Alice" capenga


Uma atriz extraordinária, compenetrada e que conseguiu encarar o desafio de fazer um papel caricato se tornar crível, denso e admirável. Helena Bonham Carter é o destaque da superprodução de seu marido, Tim Burton, que pelo resultado, se concentrou somente nos aspectos técnicos do filme "Alice" e esqueceu de dar atenção ao roteiro, direção e deixou os produtores decidirem a duração do filme (aparentemente).

A história não tem consistência. A protagonista passa de uma menina segura e ignorante para uma confiante e onisciente em várias situações, claramente denotando que falta pedaços inteiros da narrativa. A sensação é que "Alice" teria que ter 2h30 ou 3h para ser algo realmente bom e talvez, até épico. No entanto, os produtores marcaram pontos mesmo assim, já que o filme ruma para US$ 400 milhões de arrecadação só nos EUA.

No mais, além de Helena Bonham Carter presentear a todos com uma atuação digna de Oscar como a Rainha de Copas (que fica ainda mais evidente quando contracena com Anne Hathaway, péssima no papel da Rainha Branca), a fotografia de Dariusz Wolski (da trilogia Piratas do Caribe e que já trabalhou com Burton em Sweeney Todd) é o outro grande destaque do filme. E por falar em Piratas, Johnny Depp, no papel do Chapeleiro louco, está apenas ok.

sábado, 25 de julho de 2009

Public Enemies é o favorito ao Oscar


Expectativa cumprida. Sim, já aposto nisso no meio do ano. O filme de Michael Mann, Public Enemies, é o favorito ao Oscar. É uma película digna da melhor tradição do cinema americano: narrativa clássica (começo, meio, fim), câmeras fixas, planos inteligentes e artísticos, mas no american way of filming. E talvez, com uma pitada de modernidade: não há maniqueísmos, já que os antagonistas parecem simplesmente cumprir os seus destinos rumo ao inevitável.

O centro da história é o personagem de Johnny Depp, John Dillinger, um gângster que infernizou o meio-oeste americano, roubando bancos especialmente em Chicago. Melvin Purvis, interpretado por Christian Bale, é o caçador do mitológico superstar da época pós-Al Capone. Dillinger foi tão emblemático que seus crimes interestaduais precipitaram a criação de leis criminais federais nos EUA e as células policiais que o perseguiram deram origem ao famoso FBI.

O primeiro grande trunfo do filme é o diretor, Michael Mann, que treinou em realizar clássicos modernos em Heat e Collateral e agora finalmente conseguiu. Depois, o elenco internacional liderado por Depp, Bale e a francesa Marion Cotillard, vencedora do Oscar por Piaf. Desta vez, o prêmio máximo do cinema não deve escapar de Johnny Deep, que ano após ano brinda às platéias alternativas e dos multiplex com interpretações impecáveis, seja como o pirata Jack Sparrow, seja neste filme mais sério, como o gângster Dillinger.

Nos aspectos técnicos, edição, som e edição de som devem catapultar as indicações da premiação da Academia no próximo ano. Esperemos os concorrentes ao favorito!