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quinta-feira, 6 de maio de 2010

Corinthians é eliminado da Libertadores, mas encontra suas raízes


Infelizmente, estava certo... e errado ao mesmo tempo. Nesta quarta, fui o corintiano pessimista, o único que não acreditava na classificação e cravei o resultado final da desolação da nação mais apaixonada do Brasil: 2 a 1 contra o Flamengo. Acertei, mas errando.

Errei ao acreditar que o Flamengo marcaria primeiro e que no desespero, os dois insuficientes gols sairiam. Errei ao achar que o time não jogaria bem, como não jogou no Maracanã, mesmo com um homem a mais. E errei ao achar que o time sairia vaiado, com algum jogador praticamente expulso do time por ter falhado em algum momento crucial.

O time jogou com a formação que conquistou a torcida em 2009, com três atacantes. Dentinho deixou todas as gotas de suor de sua alma em campo e Ronaldo até marcou, tanto a saída de bola, quanto um gol. Mas em clássicos mundiais de 180 minutos, ser o melhor em 90 não basta.

Mas o melhor de tudo é que a torcida mostrou aquilo que todos nós corintianos sabemos: ser campeão sempre foi um detalhe, vencer é bom, mas não é o primordial. O primordial é ser Corinthians!

sábado, 24 de abril de 2010

Mano Menezes tem prestígio testado na quarta-feira


Toda a pressão do centenário corintiano para vencer a Libertadores na realidade não é o que objetivamente põe em risco o prestígio do técnico Mano Menezes no clássico Corinthians e Flamengo, destaque das oitavas-de-final da competição sulamericana. O seu prestígio está em risco justamente por representar o profissionalismo tão pregado para ser utilizado nos clubes brasileiros.

De um lado estará um time que busca sanar suas dívidas, triplicou seu faturamento e mantêm o mesmo técnico por mais de dois anos no cargo. Do outro, um time que permite que atletas faltem mais de 10 vezes a treinamentos e que demite seu técnico após um tropeço no estadual, mesmo sendo o atual campeão brasileiro. Ficará muito feio para Mano perder um confronto deste com um time na mão por mais de duas temporadas contra um técnico que terá nem cinco dias para tentar pará-lo.

No mais, apesar de ter encarado um superclássico nacional por ter a melhor campanha da primeira fase, passando pelo Flamengo, o Corinthians terá um caminho teoricamente mais fácil que Inter, São Paulo e Cruzeiro para chegar à sonhada final.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Penais fazem justiça ao Benfica contra o Liverpool


Hoje pude trabalhar de casa e acompanhar os jogos da Europa League (ex-Copa da Uefa), que ainda não havia visto. Grande jogo entres os reds de Portugal e Inglaterra no estádio da Luz. O começo, uma grande surpresa com um golaço de letra do zagueirão Daniel Agger. O Benfica foi para cima e, melhor, só não abria o placar pela falta de mira do centroavante paraguaio Oscar Cardozo (foto).

Tudo ficou ainda mais fácil para os encarnados com a expulsão do holandês Babel. Mas por mais jogadas criadas, sempre Cardozo ou algum outro jogador do time português desperdiçava a chance e o jogo continuava 1 a 0 para os ingleses, que por vezes assustavam a torcida com uma ou outra escapada do sempre perigoso Niño Torres.

No segundo tempo, dois pênaltis justos foram marcados e convertidos pelo centroavante Cardozo, que se redimiu de seus inúmeros erros na partida e colocou o Benfica em boa posição para avançar às semifinais contra o vencedor do confronto entre Valencia e Atlético de Madrid (que empataram hoje no Mestalla em 2 a 2).

As notas fora do jogo vão para a abertura e música da competição, talvez ainda mais bonitas que a da Liga dos Campeões. Que inveja dos europeus, que conseguem criar uma aura de espetáculo em seus torneios, enquanto vivemos a várzea de papéis higiênicos e pilhas arremessadas dentro de campos esburacados e decadentes da Libertadores.