O filme "Invasão à Casa Branca" (Olympus has Fallen, no termo técnico da CIA, muito mais legal, by the way) tem tudo o que revolta os anti-americanos: trilha sonora grandiloquentemente irritante, apologia às armas, discursos de "we will prevail no matter what" e um cara que consegue fazer de um tudo, vivido por Gerald Butler.
Eu não sou anti-americano (pelo contrário) e gosto sim de filmes de ação. Óbvio que eles são melhores quando são tecnicamente inovadores (como a trilogia Bourne) ou tem realmente um roteiro por trás deles (como Casino Royale ou até mesmo Skyfall). Não é muito o caso de "Invasão à Casa Branca", que no máximo absorveu a sanguinolência de "The Walking Dead" para retratar as dezenas de mortes/assassinatos à queima-roupa.
O mérito do filme está em sua atualidade até mesmo de acordo com sua semana de estreia: os terroristas são da Coreia do Norte, que (ainda bem) não sai do chove-não-molha com seu ataque nuclear aos EUA. Em uma versão rocambolicamente impossível, o filme é um manual como a Coreia do Norte deveria proceder para conseguir seus objetivos. A falha do roteiro talvez seja em apostar na ação e não em explorar quais são esses motivos, que ninguém sabe ao certo quais são do lado de cá da telona.
O elenco está acima da história, com Butler com protagonista, Aaron Eckhart e Morgan Freeman tirando de letra a superficialidade dos papéis e Rick Yune (que não via desde de Die Another Day), como o vilão.
Se você está de férias e não tem o que fazer, assista!
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sexta-feira, 5 de abril de 2013
sábado, 6 de fevereiro de 2010
Morgan Freeman ofusca "Invictus"

Ok, crítica. Clint Eastwood é o meu cineasta favorito, mas realmente "Invictus" não está na lista de seus melhores filmes. Talvez por ser um filme que tenha esporte (no caso o rugby) como um de seus elementos principais, talvez pelo final da produção, com o velho clichê desnecessário com a câmera lenta ou ainda com algumas frases batidas, um tanto preguiçosas para os filmes do Master Clint.
Obviamente, o filme não é ruim, apenas aquém de tudo de brilhante que Eastwood já fez. E também obviamente, há uma interpretação fantástica, no caso, a de Morgan Freeman como o presidente Mandela. Somente um ator de primeiríssima classe poderia encarnar um dos personagens mais importantes da história, responsável por ser a pessoa a unificar a África do Sul, tanto brancos, como negros. Freeman, apesar dos erros do filme, fez isso ser crível e emocionante. Outro erro é ele estar fora da lista do Oscar, mas isso sempre ocorre, não?
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