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sábado, 13 de agosto de 2011
Brad Pitt é coadjuvante da Natureza em "A Árvore da Vida"
Uma família chora a morte do irmão do meio no interior dos EUA. Brad Pitt é o impositor patriarca, enquanto a desconhecida (bela e competente) Jessica Chastain é a compreensiva e amável mãe dos humanos que tentam protagonizar a h(H)istória. A pergunta "Por que, Deus?" é ecoada pelo diretor Terrence Malick aos quatro cantos do mundo e do universo. E ecoa, ecoa, ecoa por todos os espaços e também tempos, sem resposta.
Em vez de uma explicação divina, há o espetáculo da Natureza, incólume e imparcial, que coloca a humanidade em seu lugar: por que seríamos nós, diante de toda a imensidão de tempo e espaço, especiais, os únicos a obter respostas e os únicos a ter um tratamento diferente diante da nada misericordiosa Natureza?
Pode-se pensar em um filme sem sentido, ou em um filme ateísta ou agnóstico. Mas Malick propõe um final romântico ao filme vencedor da Palma de Ouro no festival de Cannes deste ano: quando não estivermos mais procurando respostas no tempo e espaço, quando tais conceitos forem relativizados ao nada, todos nós, todos os nossos entes queridos e até mesmo os nossos "eus" passados e futuros estaremos juntos, em um lugar que não pode ser medido ou alcançado, onde tudo e todos simplesmente são (teoria que lembra a minha interpretação para o final de Lost).
A pergunta que fica é: diante da proposta de Malick, no que você acredita?
PS: Oscar Nominations Prediction - Film, Director, Screenplay, Editing, Cinematography, Sound and Best Actress on a Supporting Role.
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The Tree of life
quinta-feira, 24 de março de 2011
Cineastas de "Bourne" revisitam a farsa do Iraque
Nestes últimos dias, assisti a dois filmes que tem algumas ligações entre si: na TV a cabo, vi "Zona Verde" (Green Zone), dirigido por Paul Greengrass e estrelado por Matt Damon, sobre a farsa das armas de destruição em massa que o Iraque supostamente possuía. No cinema, estreou "Jogo de Poder" (Fair Game), dirigido por Doug Liman e estrelado por Naomi Watts e Sean Penn (foto), sobre a a farsa das armas de destruição em massa que o Iraque supostamente possuía.
Se a temática é a mesma, os cenários são diferentes: enquanto Greengrass abordou o pretexto falso do início da Guerra do Iraque in loco, num misto de documentário com filme de ação, em meio aos militares e o comando americano em Bagdá, Liman escolheu Washington e a CIA como cenário, em um filme que mistura thriller político com o gênero de espionagem.
Além das handcams comuns nos filmes de ambos, Liman e Greengrass também dividem o passado da Trilogia Bourne: o primeiro filme foi dirigido por Doug, que deu vida ao personagem literário de Robert Ludlum e mudou o jeito de se pensar os agentes secretos na telona, Greengrass aprimorou a experiência com raras duas sequências ainda melhores que o original.
Voltando aos dois filmes em questão, ficam duas interrogações: quando será a próxima vez que a opinião pública americana será enganada por um engodo do governo e a mídia o ajudará e quando será que Sean Penn se colocará fora de um papel de si mesmo - um ativista politicamente correto radical? Não me entendam mal, sou a favor de tudo o que Penn defende... só gostaria de vê-lo, como ator, em um papel de um vilão... que tal um Senador Republicano ao estilo Joseph McCarthy?
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segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
Sim, ele venceu!
Yes... eu não errei e ele venceu! Realmente, a melhor interpretação do ano foi agraciada com o Oscar. Além da grande atuação de Sean Penn, a questão política logicamente deve ter influenciado.
Em um ano em que o casamento gay foi retirado da Califórnia, base da indústria cinematográfica, a premiação de Sean Penn deve servir para continuar a discussão sobre o assunto nos EUA e também no mundo. "We've got to have equal rights for everyone!", disse o próprio, o grande, Sean Penn.
Em um ano em que o casamento gay foi retirado da Califórnia, base da indústria cinematográfica, a premiação de Sean Penn deve servir para continuar a discussão sobre o assunto nos EUA e também no mundo. "We've got to have equal rights for everyone!", disse o próprio, o grande, Sean Penn.
domingo, 22 de fevereiro de 2009
Sean Penn brilha em Milk
O ator e conhecido ativista de direitos humanos Sean Penn foi a escolha perfeita do diretor Gus Van Sant para interpretar o papel título de Milk. Penn nos dá a interpretação do ano no filme que retrata o primeiro político abertamente gay a um cargo eletivo nos EUA: o equivalente a um vereador em São Francisco, na década de 70.
O filme retrata principalmente a luta de Harvey Milk contra a Proposition 6, que permitiria aos governos locais a demitirem profissionais que fossem homossexuais. Em tempos em que a Proposition 8 foi aceita na Califórnia (lei que proíbe o casamento entre homossexuais), o filme é bem atual em mostrar que os preconceitos da década de 70 e os argumentos contra a causa homossexual (que em última estância coincide com os direitos humanos de todas as minorias) ainda são os mesmos.
As chances de Penn no Oscar de hoje à noite só ficam diminuidas pela comovente interpretação de Mickey Rourke, que pode ser laureado pela academia pela reviravolta em sua carreira. Mas, na minha opinião, Penn deve(ria) ser o premiado. Vamos ver...
O filme retrata principalmente a luta de Harvey Milk contra a Proposition 6, que permitiria aos governos locais a demitirem profissionais que fossem homossexuais. Em tempos em que a Proposition 8 foi aceita na Califórnia (lei que proíbe o casamento entre homossexuais), o filme é bem atual em mostrar que os preconceitos da década de 70 e os argumentos contra a causa homossexual (que em última estância coincide com os direitos humanos de todas as minorias) ainda são os mesmos.
As chances de Penn no Oscar de hoje à noite só ficam diminuidas pela comovente interpretação de Mickey Rourke, que pode ser laureado pela academia pela reviravolta em sua carreira. Mas, na minha opinião, Penn deve(ria) ser o premiado. Vamos ver...
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