quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

The Walking Dead aposta no drama e vira hit


O gênero zumbi já faz parte das produções cinematográficas há tempos. Desde os anos 30, os mortos-vivos assombram o cinema. Passaram por uma fase de crescimento nos anos 70, atingiram o ápice com o videoclipe de Michael Jackson, Thriller, e agora, nos anos 2000, voltaram a tona com remakes como "Madrugada dos Mortos" e spin-offs de jogos, como "Resident Evil". Paródias são a crista da onda no momento, como "Zumbilândia" (que terá a parte 2 no próximo ano).

Não havia muito mais o que inventar no gênero. Eis quando ele chega à TV. A TV a Cabo AMC apostou em "The Walking Dead" e achou uma mina de ouro. Os seis capítulos fizeram história, com a maior audiência de uma série na TV paga americana. Só que em vez de apostar na ação, tiros e zumbis atléticos, a produção, conduzida pelo excelente Frank Darabont (de "Um sonho de Liberdade") investiu no drama de casais e famílias diante de um apocalipse canibal.

Tanto que, no melhor capítulo até agora, o quinto, Wildfire, somente dois zumbis aparecem. O drama de perder uma irmã para sempre e de se tornar um "walker"(como eles dizem na série) são as mais fortes emoções ali. A primeira temporada só teve 6 episódios e na segunda, já confirmada, serão 13. Resta saber se a qualidade será mantida e como a história será esticada. Por enquanto, "The Walking Dead" é o mais novo hit entre as séries de TV.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Fincher amarra os nós de "A Rede Social"


David Fincher é um grande diretor e sempre pegou temas polêmicos/criminais como Se7en, Fight Club ou Zodiac para dirigir, além do realismo fantástico de Benjamin Button. Agora, o seu desafio foi fazer de uma narrativa comum, sem sangue ou magia na acepção pura da palavra, um filme com a sua assinatura.

Não há muitos pontos em comum de seu novo aclamado filme, A Rede Social, história da criação do Facebook, com os outros supersucessos supracitados. O que há de comum é mais um filme excelente, com outros pontos a serem ressaltados. Ao contrário dos outros filmes, não há superestrelas aqui. Jesse Eisenberg, que personifica Mark Zuckerberg, o criador-gênio da rede social, vem sendo aclamado para prêmios de melhor ator, mas não vejo nada de diferente em sua interpretação que não esteja no ator em si (a fala rápida e articulada) e o extremo sarcasmo, já mostrado em Zumbilândia.

O restante do elenco também é bem conduzido pelo exímio diretor, mas a força da história está essencialmente no roteiro, com flashbacks e forwards, texto corrido, que exige atenção da platéia. Enfim, Fincher transpôs para a tela a rapidez do Facebook no texto em que dirigiu.

Nota especial para a trilha sonora ousada e "datada". Tem a cara dos primeiros deste século. Daqui há décadas, saberão de quando é o filme pela trilha, assim como sabemos quando um filme é da década de 70.

domingo, 21 de novembro de 2010

David Yates desfila talento na abertura do fim de Harry Potter


O grande advento da série Harry Potter com o passar dos filmes foi a escolha do diretor David Yates, que elevou a série adolescente para algo realmente sério no cinema. Desde o quinto filme, Yates desfilou originalidade e foi impecável nos aspectos técnicos. E no novo Harry Potter isso não foi diferente. Escolhas de ângulos, fotografia e a trilha sonora de Alexandre Desplat foram imprescindíveis para tornar a perseguição do trio protagonista (Hermione, Ron e Harry) angustiante.

O clima um pouco arrastado da narrativa foi bastante fiel ao livro, segundo os fãs. Tudo ainda é apenas a abertura para um ritmo aluciante e com muita ação no filme final que realmente é o evento cinematográfico de uma geração que cresceu junto com Harry Potter, tanto nas telas quanto nas páginas do

Praticamente todos os grandes atores ingleses participaram dos filmes ao longo da década. A decisão da escritora J.K. Rowling de não deixar a produção americana retirar a essência inglesa da história deu todo um charme do qual os atores e agora Yates soube aproveitar. Apesar de algumas semelhanças com Senhor dos Anéis, Harry Potter cresceu e finalmente, tornou-se uma obra cinematográfica relevante.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Vick leads Eagles to a Monday Night of records


Quarterback Michael Vick and the Philadelphia Eagles showned tonight some sports perfection in the first quarter of the game visiting their old buddy, Donovan McNabb, the actual QB of the Washington Redskins. The first 15 minutes and 9 seconds (this last part of the second quarter) was a game of 5 possessions and 5 touchdowns, beggining with the stunning 88 pass yard TD from Vick to the wonderboy DeSean Jackson. Plus, the defense imposed 4 three an outs to the Redskins.

By the end of the game, the Eagles had some records to count on the victory of 59 to 28 in DC: most prolific first quarter in the NFL history (28-0) and second biggest franchise win of all time (the biggest one was in November 6, 1934, 64-0 against the Cincinnati Reds). Michael Vick has his one big record to count after this perfect night too: he is the first NFL player to have more then 300 pass yards, more then 50 rush yards, 4 passing touchdowns and 2 rushing touchdowns.

As an Eagles fan from Brazil, i had questioned a lot the decision of the Eagles to give Donovan McNabb, the idol that made me love this team, away. But Andy Reid saw a hole new era on Philadelphia with Michael Vick, that put the Eagles game on a hole new level and very confident to win a Super Bowl. Let time answer this prayer!

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

O quão forte será Dilma?


Não estou feliz com a eleição de Dilma Rousseff como a primeira presidente do Brasil. Não sinto essa emoção. Ao contrário de Lula, um personagem político forte e histórico, não sei quem é Dilma. Ministra das Minas e Energia e da Casa Civil com passagens pouco relevantes e até mesmo incompetente, devido à "ignorância" aos estragos causados por sua sucessora Erenice Guerra, nada me faz crer em sua força como uma boa representante do máximo cargo executivo do país.

Mas quem disse que Dilma deve ser forte. Muitos acham que ela seguirá a agenda do partido e do presidente Lula, nada além disso, nada além do básico. Não é o que nós queríamos, mas talvez seja o melhor para a estabilidade do Brasil nos próximos quatro anos.

Se Dilma quiser sair do jogo, realizar mudanças e ter ideias próprias, será que ela terá o mesmo tutano de Lula, que resistiu incólume ao escândalo do mensalão sem sequer chegar perto de um processo de impeachment? Duvido muito. E além disso, antes Dilma e o PT no poder do que o vice Michel Temer e o PMDB, uma sombra muito pálida do digno passado do partido, conduzindo o Brasil.