Não, não são só R$ 0,20 e eles nem acabaram ainda. Se a revogação do aumento em São Paulo (onde os vinte centavos são literais) e em outras grandes cidades do Brasil é algo a ser comemorado e muito, temos que lembrar que crescemos e aprendemos muito nesta quase uma semana de prática efetiva de cidadania. Mas que tal continuar a aprender e ir mais fundo na lição.
Pela manhã, após mais de uma hora de atraso, o prefeito Fernando Haddad concedeu uma coletiva absolutamente arrogante e descolada da realidade, não dando indícios de que em qualquer momento próximo o aumento seria revogado. Quando perguntado pelo SPTV quais setores poderiam ser afetados com a revogação da passagem, respondeu que não tinha levado isso em consideração ainda.
Seis horas depois, estava em nova coletiva, acompanhado do governador Geraldo Alckmin, para anunciar a tão pedida revogação dos R$ 0,20. Festa, ok... mas o que mudou em seis horas? O que foi combinado com a presidentE Dilma e o ex-presidente Lula para a ação articulada junto com o Rio de Janeiro? De onde eles vão retirar o dinheiro para custear a revogação ("nós vamos ter que cortar investimentos")? Todos nós queremos que os cortes provenham de uma administração mais responsável e menos corrupta, mas não foi isso o que foi sinalizado.
E acima de tudo, para provar que realmente não é tudo pelos vinte centavos: todos os protestos são pelo direito de poder participar e sermos protagonistas nas decisões das três esferas governamentais e não apenas entrar com o dinheiro para custear os desmandos dos políticos. Fizemo-nos ouvir, mas ainda somos tratados com unilateralidade. A revogação foi feita em um anúncio e não em uma coletiva, onde as perguntas acima poderiam ter sido feitas.... ou eu estou sendo ingênuo?
Sim, acredito que esteja sendo ingênuo. A revolta e os protestos não foram apenas contra os três poderes nestes últimos dias, mas também contra o "quarto" poder, a imprensa. Sempre ouvia com bocejos aos meus amigos "radicais de esquerda" que sempre postam que Globo, Veja, Folha e Estadão são vendidos e atrelados ao establishment. Mas para ser bastante caridoso, a semana passada foi uma grande prova disso. Desde os editoriais de Folha e Estadão, que incitaram a violência policial da quinta-feira, aos esquizofrênicos tratamentos de Arnaldo Jabor e Veja aos protestos (comparando os manifestantes ao PCC e a vândalos), os quatro grandes viraram a casaca de maneira vergonhosa para não ficar com a imagem completamente abalada diante da opinião pública (... ainda estou para ver neste sábado a capa da Veja ou Vejinha com o título "os heróis dos vinte centavos").
Mas para ser construtivo e continuar falando das lições que podemos aprender, quero muito que a cobertura política pare de ser uma coluna social de fofocas entre partidos, de mensagens leva-e-traz e disputa de pré-primário em tempos de eleição, onde o que importa são as pesquisas e quem está na frente. Está na hora de propor uma agenda, de expor problemas que farão a sociedade crescer como um todo e fazer as perguntas além do óbvio, enxergar além. Não deve ser difícil... o povo, ignorante, analfabeto e esfolado de impostos enxergou, está propondo e continuará propondo. De que lado os quatro poderes estarão nesta nova realidade?
Link da foto: http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2013/06/19/rio-e-sao-paulo-anunciam-a-reducao-da-tarifa-apos-pressao-popular.htm
Aqui você vai encontrar minhas opiniões sobre diversos assuntos, de preferência, relacionados à atualidade. Comente você também!
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quinta-feira, 20 de junho de 2013
Nem os R$ 0,20 acabaram ainda...
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segunda-feira, 1 de novembro de 2010
O quão forte será Dilma?

Não estou feliz com a eleição de Dilma Rousseff como a primeira presidente do Brasil. Não sinto essa emoção. Ao contrário de Lula, um personagem político forte e histórico, não sei quem é Dilma. Ministra das Minas e Energia e da Casa Civil com passagens pouco relevantes e até mesmo incompetente, devido à "ignorância" aos estragos causados por sua sucessora Erenice Guerra, nada me faz crer em sua força como uma boa representante do máximo cargo executivo do país.
Mas quem disse que Dilma deve ser forte. Muitos acham que ela seguirá a agenda do partido e do presidente Lula, nada além disso, nada além do básico. Não é o que nós queríamos, mas talvez seja o melhor para a estabilidade do Brasil nos próximos quatro anos.
Se Dilma quiser sair do jogo, realizar mudanças e ter ideias próprias, será que ela terá o mesmo tutano de Lula, que resistiu incólume ao escândalo do mensalão sem sequer chegar perto de um processo de impeachment? Duvido muito. E além disso, antes Dilma e o PT no poder do que o vice Michel Temer e o PMDB, uma sombra muito pálida do digno passado do partido, conduzindo o Brasil.
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segunda-feira, 12 de abril de 2010
Pick a side, James Cameron

Coming to Brazil to promote the sells of thousands and thousands of DVDs and Bluerays that will consume a lots of megawatts of a movie that lead millions of people to a lot of multiplex that also consume a lot of megawatts and then protest against the construction of a hidroplant that will allow people to consume energy it's a kind of a paradox, agree, Mr. Cameron?
Ok, it's cute, it's everything about your big, big movie, but you don't buy anyone. So, pick a side and get off.
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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
"Lula, o filho do Brasil" tenta escapar de armadilhas

Um filme sobre um presidente da República é uma novidade para o cinema brasileiro, ainda mais quando se trata do atual mandatário supremo. Como realizar uma produção digna sem deixá-la cair nas inumeráveis armadilhas que a premissa traz consigo? Em todo filme nacional, sempre em seu início, somos obrigados a ver incontáveis logos de órgãos públicos que de alguma forma ou outra, ajudaram na realização.
Isto, em "Lula", não poderia acontecer. A saída foi arrumar patrocínios das maiores empresas e empreiteiras do País. O que não fica claro para todos nós é o que elas ganharam (ou, principalmente, ganharão) além da breve aparição de seus logos no ínicio da projeção. Infelizmente, sabemos que a Brahma conseguiu uma constrangedora menção aos "brahmeiros" em uma das falas, mas e as outras empresas?
Tendo escorregado na primeira armadilha, mesmo tentando escapar, a produção de Fábio Barreto habilmente saiu de outra: a de fazer um filme-bomba. Para isso, escolheu bem como retratar a história do presidente: escapando do período atual, cheio de polêmicas e altamente opinativo, para recorrer ao mito (que aqui, é realidade) do macunaíma que venceu a origem miserável para chegar ao inalcansável topo.
O roteiro por vezes escorrega ao tentar tratar de vários assuntos políticos com a vida pessoal, se perdendo principalmente no primeiro aspecto. Já a boa direção de Fábio Barreto contou com aspectos técnicos louváveis, como fotografia e figurino, que retratou bem a passagem do tempo de acordo com a história brasileira.
No elenco, Glória Pires emocionou no papel da mãe de Lula, principalmente quando era exigida nos momentos em que um ator se mostra maduro: quando ele tem que "falar" com a câmera, mas sem texto. O ponto alto fica com o estreante Rui Ricardo Diaz, que teve um desafio gigantesco pela frente: representar uma figura que todos conhecem e já caricaturada por muitos.
A voz de Lula na pele de Diaz fugiu da caricatura e somente nas nuances lembrava a do presidente. Obviamente, não foi só neste detalhe que o ator ganhou o filme, mas também em outros, como o crescimento do personagem, que passa da timidez à postura de um líder ao longo 130 minutos de projeção.
Mas a grande armadilha do filme, como produto de cinema, é enfrentar o inevitável preconceito dos frequentadores dos multiplex. Não há, pelo menos entre as pessoas que eu conheço, quem não torça o nariz para o filme. Mas aqui, "Lula" responde como produto das próximas eleições, quando será um DVD a preços populares e atingindo os extratos das classes sociais que precisam ser convencidos de que Dilma Roussef é sim uma boa opção. O tempo (dentro em breve) dirá se ele obteve êxito neste quesito, pois, como obra cinematográfica, conseguiu.
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terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Cuecas e meias: vídeos, vídeos e mais vídeos

Se todas as negociações políticas fossem filmadas, a frase acima, usada no programa "Vídeos Incríveis", também poderia ser usada em um programa sobre como esconder o dinheiro das rotineiras propinas pelo Brasil a fora. Na cueca (com o precursor José Adalberto Vieira da Silva, irmão de José Genoíno, na foto), na meia, no soutien (por que não?), embaixo das barrigas protuberantes ou não, em malas ou bolsas Louis Vitton, o dinheiro corre solto como uma prática aceita não só pelos políticos, mas por toda a população ou a maioria dela.
Discorda? Como discordar se um país onde a eleição para governador distrital ficou entre o vencedor José Arruda (do DEM"O", ex-PFL), antes conhecido pelo escândalo do painel do senado e agora pela avalanche de vídeos, e o dinossáurico Joaquim Roriz? Este último deve ser o vencedor das próximas eleições em 2010, segundo apontam especialistas na política daquela unidade da Federação, ou seja, garantia de perpetuação das práticas já conhecidas e amplamente divulgadas ao longo dos anos.
Eles são corruptos porque nós, em nosso dia a dia, também somos e como ouço sempre por aí, "todo mundo que entra na política tem que fazer o jogo 'deles'".
E mais uma vez, no ano que vem, perderemos a chance de mandar uma forte mensagem por mudança, porque os mesmos ganharão. Eu e mais alguns que conheço, não vamos votar em quem tem mandato. E você?
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Dez anos depois, apagão assola Brasil novamente
Interessante que um dos temas tratados nas eleições de 2006 foi a possibilidade de haver um apagão elétrico no Brasil a partir de 2010. A então ministra da energia, Dilma Rousseff, agora pré-candidata à presidência, garantiu que o governo trabalharia para afastar a hipótese.
Hoje, com calor, rodeado de pernilongos e com meu carro à perigo (pois o portão automático estava aberto justo na hora da pane), senti na pele todo o planejamento do governo federal para evitar o apagão... que voltou a acontecer!
Com a volta da energia, gastei quase um frasco de SBP no quarto, fui tomar um banho e retornei para achar uma notícia na qual Dilma garantia que o apagão estava afastado. Para minha surpresa, a notícia não tem tanto tempo: foi publicada no último dia 29 de outubro, no site G1. Clique e leia.
Vamos ver quais serão as desculpas dadas pela manhã, quais serão as explicações e por que o PAC não está funcionando, ao menos neste setor.
No governo imperial, havia um ditado que nada havia mais parecido com um liberal que um conservador e vice-versa. O governo do PT é tão parecido ao do PSDB (Lula x FHC) que até mesmo neste apagão literal quis copiá-lo. Será que queremos mais do mesmo para as eleições de 2010? Eu não quero.
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Mercosul ganha mais um pseudomembro

O Brasil caminha para incluir a Venezuela no Mercosul, no que seria o fortalecimento da América do Sul. Será mesmo? O tal Mercado Comum do Sul nunca conseguiu decolar como uma zona de livre comércio, vide a recente pendenga entre Brasil e Argentina.
Ambos países colocam entraves nas exportações dos mais diversos produtos, o que acaba sabotando a união aduaneira que nasceu em 1991 e ainda não ganhou sua verdadeira força. E provavelmente ela não virá com a adesão do governo que serve como exemplo antidemocrático para todo o continente americano e que vem espalhando sua ideologia, vide Bolívia, Equador e agora, Honduras.
O apoio do governo do PT a Zelaya e Cháves mostra o quão dividido o partido está em sua identidade: economicamente, segue a cartilha capitalista e vem colhendo excelentes frutos; já na política internacional, ainda flerta com o socialismo. No caso de Honduras, talvez não haja alternativa correta; já com Chávez, abraçá-lo nitidamente não é a melhor opção.
sábado, 3 de outubro de 2009
Lula consegue a sua cereja do bolo

O início do fim da era Lula foi coroado com a definitiva afirmação brasileira no cenário internacional: o país vai finalmente sediar uma Olímpiada. O carisma do presidente e o apelo do inedistimo dos jogos na América do Sul parecem ter sido fundamentais para a vitória. Além disso, o bom desempenho da economia verde-amarela colocou o Brasil em uma posição de prestígio internacional sem precedentes.
Lula vem rompendo barreiras durante a década: conseguiu tornar-se presidente; na reeleição, bancou a teoria de que o Estado deve crescer na economia de um país, o que provou ser fundamental para enfrentar a crise mundial, a maior desde 1929, e realmente torná-la "uma marolinha". O próximo trabalho de Hércules que o presidente se impôs é eleger a primeira mulher presidente da República, a ministra Dilma Rouseff.
Você pode estranhar o teor puxa-saquístico do texto, mas é inegável estas conquistas de Lula e também o seu carisma. O que critico no presidente e em seu governo é simplesmente o continuísmo da política de nepotismo e corrupção, a falta de compromisso ético com o que o PT dizia representar quando era oposição. Exigente demais? Pode ser, mas apontando ao utópico chegamos perto do ideal.
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Cartão vermelho para o sr., Senador Suplicy

A cobrança sempre é maior para aqueles dois quais esperamos alguma coisa. Assim como o Senador Mercadante me decepcionou, Suplicy também, e não é de hoje. O Senador que sempre foi sinônimo de honestidade foi minha escolha nas eleições até a última, quando me revoltei contra o PT e contra a conivência do até então exemplar senador à conduta do partido.
A atitude de Suplicy ao dar cartão vermelho a José Sarney não passa de teatro para as massas, uma tentativa patética de se livrar do mesmo saco de farinha que virou o Senado Federal. A rebatida perfeita veio do Senador Heráclito Fortes, do DEM(O) (ex-PFL e Arena, não nos esqueçamos), do qual não sou nada fã, mas concordo com sua afirmação de que tal cartão vermelho deveria ser dado ao presidente Lula.
Lula e o PT são os promotores da volta destes dinossauros das capitanias hereditárias, como Sarney e Collor, ao cenário da política nacional. Onde estava o cartão vermelho de Suplicy à época do mensalão; onde estava o cartão vermelho de Suplicy para o partido cujos ministros pressionam de caseiros a secretárias da Receita Federal; onde estava o cartão vermelho de Suplicy diante das atitudes de um partido que loteia cargos diversos nos âmbitos federais, estaduais e municipais a correligionários que muitas vezes não têm competência para assumir as funções.
Por isso, afirmo que no Senado, TODOS são culpados: uns por cumplicidade, como Mercadante, que acatou as decisões do partido ao desistir de renunciar à liderança do PT; outros por conivência já até envelhecida, como Eduardo Suplicy.
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sexta-feira, 3 de julho de 2009
Mensagem ao senador Mercadante
Acabo de deixar uma mensagem no site do senador Aloizio Mercadante. Deixo o texto aqui, como registro:
"Senador. Em 1996, me lembro de estar descendo as escadas do Objetivo, na Paulista, e ter, com orgulho, ter apertado a sua mão. Gostaria de repetir este gesto nos dias de hoje, e com orgulho, apertar sua mão novamente. Mas para isso, se o senhor realmente é Senador por São Paulo, como diz aí em seu site, gostaria muito de ver sua reação diante do contínuo apoio do PT ao jurássico José Sarney. Sei que sua consciência clama pela deposição deste que é um ícone de tudo o que não queremos mais pelo nosso país. Tome a decisão que deixará o sr., a sua família e o nosso estado orgulhosos. Obrigado!"
A quem interessar possa, o endereço é www.mercadante.com.br.
"Senador. Em 1996, me lembro de estar descendo as escadas do Objetivo, na Paulista, e ter, com orgulho, ter apertado a sua mão. Gostaria de repetir este gesto nos dias de hoje, e com orgulho, apertar sua mão novamente. Mas para isso, se o senhor realmente é Senador por São Paulo, como diz aí em seu site, gostaria muito de ver sua reação diante do contínuo apoio do PT ao jurássico José Sarney. Sei que sua consciência clama pela deposição deste que é um ícone de tudo o que não queremos mais pelo nosso país. Tome a decisão que deixará o sr., a sua família e o nosso estado orgulhosos. Obrigado!"
A quem interessar possa, o endereço é www.mercadante.com.br.
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Deu a louca nos senadores do Brasil
José Sarney, um dos ícones do coronelismo no Brasil, pode ser a única coisa a abalar a imagem quase divina do presidente Lula junto à maioria da população. Afundado em escândalos de nepotismo e tráfico de influência, Sarney reconquistou o apoio do PT para permanecer na presidência do Senado Federal graças ao apoio de Lula.
Nos próximos dias, a situação será resolvida. No entanto, será que a população aceitará a decisão de tudo acabar em pizza mais uma vez? Não seria o caso de todos nós não votarmos em mais nenhum senador e deputado que tenha ou já tenha tido um mandato em Brasília?
Fico decepcionado mais e mais, ano a ano, com os ícones da ética do PT, caso dos Senadores Eduardo Suplicy e Aloizio Mercadante. O primeiro se omite diante da lama na qual o seu partido se meteu; o outro, claramente desconfortável, faz o jogo que lhe é mandado.
Infelizmente, no caso do Brasil, a decisão do PT e dos senadores não é um clássico tiro no pé, com a decisão de Sarah Palin. Aqui, o Bolsa Família e os programas sociais compram a estabilidade política de um povo cuja a ética é ter um prato de comida diário na mesa.
Nos próximos dias, a situação será resolvida. No entanto, será que a população aceitará a decisão de tudo acabar em pizza mais uma vez? Não seria o caso de todos nós não votarmos em mais nenhum senador e deputado que tenha ou já tenha tido um mandato em Brasília?
Fico decepcionado mais e mais, ano a ano, com os ícones da ética do PT, caso dos Senadores Eduardo Suplicy e Aloizio Mercadante. O primeiro se omite diante da lama na qual o seu partido se meteu; o outro, claramente desconfortável, faz o jogo que lhe é mandado.
Infelizmente, no caso do Brasil, a decisão do PT e dos senadores não é um clássico tiro no pé, com a decisão de Sarah Palin. Aqui, o Bolsa Família e os programas sociais compram a estabilidade política de um povo cuja a ética é ter um prato de comida diário na mesa.
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