sexta-feira, 19 de março de 2010

Temaking aposta nos detalhes e acerta em cheio


Realmente São Paulo é o lugar para restaurantes japoneses. Mas há os bonzinhos, os bons e os ótimos. Ótimo mesmo só o Aoyama, na minha opinião, mas surgiu um outro que me fez pensar em vários detalhes culinários e que entrou em minha alta estima: o Temaking, na rua João Cachoeira.

Eu, feliz ou infelizmente, estou trabalhando ali no Itaim. Infelizmente pois o local é cheio de boas opções para o almoço e invariavelmente, elas ultrapassam os meus parcos R$ 15 de ticket (ô pobreza). Mas no Temaking, isso vale a pena. No rodízio, você pode pedir as entradas (misô muito bom), os temakis (o de skin com maionese é algo absolutamente demoníaco) e o prato principal, onde só o sashimi é regulado.

Logicamente, eu pago a mais para não ter nada contado, o que passa e muito do previsto orçamento diário (chegando aos R$ 40,00). Não é para todo dia, mas ótimo praquela sexta-feira bem Thank God!

Mas o ponto não é esse: indo neste restaurante, percebi o quanto é tenebrosa a prática do self-service. Nada é melhor neste tipo de atendimento. A comida, e creio que principalmente a japonesa, perde sabor ao ficar exposta ao livre. O feito na hora é extremamente superior. E algo tão detalhista quanto um temaki ou um corte certo no sashimi deve ser feito com atenção. A pressa pode ser um ingrediente inerente à paulicéia, mas nunca será amiga da perfeição.

Nenhum comentário: