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sexta-feira, 4 de novembro de 2011

“Gigantes de aço” é tudo o que um filme americano quer ser


Divertido, emocionante, bem dirigido, editado, com um roteiro na medida e, sobretudo, com atuações afiadas. O atual campeão de bilheteria dos EUA, “Gigantes de Aço” (Real Steel) é um blockbuster com cérebro e, principalmente, coração.

O filme se passa em 2020, quando o MMA e o boxe já não são mais atividades humanas, mas sim, destinadas a robôs. O ex-boxeador e apostador inveterado interpretado por Hugh Jackman têm sua vida mudada com a entrada de seu filho (Dakota Goyo) em sua vida.

Mesmo recheados de clichês dos filmes onde os underdogs conseguem dar a volta por cima, a química entre um roteiro muito bem escrito e a dupla de protagonistas criou um clássico instantâneo do gênero “Family Entertainment”. E, além disso, quem sabe, um grande azarão para a temporada de prêmios do cinema (leia-se Globo de Ouro e até mesmo o Oscar).

O filme tem dois paralelos interessantes: com os robôs, remete ao acéfalo ultra-blockbuster “Transformers”, que não chega aos pés de “Gigantes de Aço”; e com o boxe, remete ao filme “O Campeão”, recentemente considerado o mais triste de todos os tempos. Só que no clássico do século XXI, a ligação entre pai e filho parte de direções opostas para um final feliz, diferentemente do filme protagonizado por Jon Voight.

Outro aspecto interessante do filme está nos gadgets usados pelos personagens, apontando tendências de um futuro muito próximo. Celulares e laptops são translúcidos e holográficos. Fica a dica para a Apple e concorrentes, que, com certeza, se inspiraram em “Minority Report” para criar as onipresentes telas touchscreens de hoje.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

G.I. JOE faz da Hasbro a campeã do verão americano


Good guys, bad guys e um objetivo único, além da bomba que é destruída no último minuto. G.I.JOE não é uma obra que prima pela originalidade em seu roteiro ou diálogos, cheios de clichês militares. Aliás, o filme conta com os esteriótipos para construir rapidamente os rasos perfis psicológicos dos múltiplos protagonistas, ganhando tempo para a ação.

E é na ação que o filme ganha o espectador, pois foi somente o que sempre prometeu. Para isso, os produtores foram cirúrgicos na escolha do diretor. Na metade do filme, meu cérebro, enebriado pelos efeitos especiais, processava que a direção era realmente boa. E no final, nos créditos, lembrei quem era Stephen Sommers: simplesmente o cara de "A Múmia", o único filme em décadas a conseguir chegar aos calcanhares de "Indiana Jones" no gênero aventura. E sendo Sommers quem é, isso explica os cameos de Brendan Fraser e Arnold Vosloo, os antagonistas da franquia do final dos anos 90 e começo dos anos 2000.

Voltando a G.I.JOE, a câmera e os efeitos especiais não param, mas ao contrário de Transformers, isso não prejudica a assimilação de tudo o que acontece nas cenas. Outro acerto dos produtores foi tirar a história dos anos 80 (de nossa infância) e situá-la em um "futuro não muito distante". Isso nos remete à simbiose que sempre houve entre a tecnologia empregada na ficção e na realidade. Muito do que vimos em filmes passados acabou tornando-se realidade (como os touch-screens de Minority Report, os hologramas de Star Wars ou os video-fones de 2001, Uma Odisséia no Espaço). O que não deve ser diferente do que é apontado em G.I.JOE, com bombas nanotecnológicas e superexoesqueletos para soldados.

Mas o maior mérito do filme (do ponto de vista da indústria cinematográfica americana) é tornar a Hasbro, indústria de brinquedos que flertou com a TV nos anos 80, a grande campeã do verão americano. Transformers 2 é o grande blockbuster do ano, com quase US$ 400 milhões só nos EUA, e G.I.JOE (superior ao campeão) estreando no topo das bilheterias em seu primeiro final de semana, com quase US$ 55 milhões.

A nota curiosa fica por conta da perseguição em Paris, cheia de erros geográficos: eles sobem a Champs-Elysées, passam pelo Arco do Triunfo e, segundo a história, estão indo para a Torre Eiffel. No entanto, passam pela Notre Dame e Opera, no que seria um desvio um tanto grande.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Transformers reafirma cinema próximo ao videogame

Transformers 2 é um espetáculo somente para o cinema. A grande atração do filme é novamente os efeitos cada vez mais espetaculares dos robôs-caminhões-carros-aviões mutantes e suas batalhas (e é claro, Megan Fox!). Fora da grande tela, os efeitos se apequenam e talvez seja melhor jogar o filme e não vê-lo. Assim como outros blockbusters do verão americano, os efeitos e lutas aproximam o cinema dos consoles, que por vezes, suplantam a fonte em enredo e envolvimento do público com o tema.

A história é talvez um pouco mais consistente que a do primeiro filme, pois aqui, o protagonista Sam tem sua existência e importância um pouco mais detalhada. Em seu cérebro estão as informações vitais para que os robôs vilões continuem a perpetuar sua maldade pelo universo. O final, como todo filme, é previsível e dá brechas para a terceira aventura. O que interessa é a bilheteria e não críticas positivas. E na bilheteria, Transformers vai bem à beça.