segunda-feira, 8 de março de 2010

O melhor Oscar de todos os tempos


Ok, ok, não vi todos os Oscar, mas dos que eu vi, este foi disparado o melhor. Tirando Sandra Bullock como melhor atriz, e que mesmo assim não há muito o que contestar, tudo foi absolutamente merecido. "Guerra ao Terror", um filme sem dinheiro, em que o som, o roteiro e a direção (Kathryn Bigelow, primeira mulher a vencer na categoria) foram cruciais para o resultado final fantástico, era uma produção muito mais difícil de realizar do que "Avatar", com toda a sua máquina de marketing e que no final, ganhou o prêmio que queria: maior bilheteria de todos os tempos.

Outro sinal de justiça foram as mãos vazias de Up in the Air, um filme charmoso, sagaz, mas que não chega a ser fantástico (um resumo de George Clooney?). Os atores coadjuvantes tiveram interpretações ainda mais fantásticas que os da categoria principal, com destaque para Mo'nique, em um dos papéis mais fortes da história do cinema.

E na categoria de filme estrangeiro, os argentinos realmente mereceram por consistentemente apresentar excelentes produções e a melhor venceu o mais importante prêmio prêmio do cinema. Um Oscar para renovar as esperanças de que a criatividades ultrapassa o marketing.

P.S.: adorei ter errado vários prêmios! ahhh, os resultados... sempre no melhor site da internet!

sábado, 6 de março de 2010

"The Blind Side" é ótima sessão da tarde


O drama de um jovem negro, gigante e de bom coração que é acolhido por uma família branca, republicana e careta e vira um astro da NFL só poderia ser, no máximo, uma ótima sessão da tarde. O filme figura entre os 10 indicados a melhor produção neste ano justamente pelo aumento do número na categoria e por ter arrecadado mais de US$ 200 milhões de bilheteria.

Sandra Bullock, no papel da mãe adotiva de Michael Oher, é incrivelmente a favorita ao Oscar de melhor atriz no Oscar de amanhã, mas tirando alguns poucos momentos, sua atuação é apenas digna. A estatueta de papel principal entre as mulheres estaria em mãos mais merecedoras se fosse para Gabourey Sidibe (Precious) ou Carey Mulligan (minha favorita, de An Education). Não vi Hellen Mirren em "Last Station" e Meryl Streep... é difícil falar dela sem parecer alguma heresia, mas não estava brilhante em "Julie & Julia" como em "Doubt", por exemplo. A juventude das duas primeiras candidatas devem garantir o prêmio a Bullock, o que não chega a ser revoltante.

O que é realmente incrível no filme não está nele, mas sim pensar que não foi algo escrito para ser este filme da sessão da tarde, mas que é realidade. Alguém acolher em sua casa um jovem totalmente sem perspectivas nos dias de hoje é praticamente um milagre. O Baltimore Ravens, time da NFL do jovem Michael Oher, agradece à verdadeira Leigh Anne Tuohy pelo grande coração.

Jeff Bridges dá veracidade a "Crazy Heart"


A história de um cantor country quebrado, bêbado, sem motivação e que vaga por bares decadentes do meio-oeste americano poderia não ser interessante como filme se não houvesse a escolha certa para o papel principal.

Com a câmera 80% do tempo em seu rosto, Jeff Bridges dá vida real ao cantor Bad Blake, que encontra-se em um momento crucial da vida: continuar fumando e bebendo até a morte ou aproveitar as novas oportunidades que surgiram - uma vida amorosa promissora com a sempre interessante Maggie Gyllenhaal e escrever músicas para o seu ex-pupilo e agora superstar, interpretado por Collin Farrell (um irlandês country?).

Destas transformações ou tentativas de transformações é que saem os melhores momentos de Bridges no filme, que devem lhe garantir a estatueta de melhor ator na festa do Oscar amanhã. Maggie Gyllenhaal também foi indicada, mas não deve levar, mas a música original do filme, "The Weary Kind", é belíssima e merece.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Carey Mulligan shines on "An Education"


Portraited on a in between era, were honor would be replaced by how much money you can get and housewives for bright and feminist woman, "An Education" is a movie very well written, with great lines and outstanding acting performances.

As an excellent student on a verge to take her exams to go to Oxford at the 50's England, Carey Mullingan shows us a mature, bold and hypnotising acting that attracts the camera and the eyes of the audience anywhere she is on the screen. She just makes her contrapart smaller and smaller as the time passes by. Peter Sarsgaard, that struggled with his fake british accent and only asset would be that we know, not even deep inside and since the beggining, that he will bring trouble to the girl.

Another great performance is brought by Carey Mullingan's father caracter, Alfred Molina, who is in fact british and could leave the latino type on american productions to deliver a perfect middle class working dad that wants her daughter protected from harm and difficulties of life.

Despite i havent seen yet "The Blind Side" with Sandra Bullock, the Oscar of best actress would be well deserved for this remarkable young lady.