Clint Eastwood é o maior cineasta americano. Ponto. É isso... ele tem um estilo clássico, puro, sem rodeios, sem flashbacks, sem câmeras mirabolantes, sem efeitos especiais e ainda sim, gênio!
Não assisti a todos os seus filmes como diretor, mas nenhum foi abaixo de ótimo... Pontes de Madison, Iwo Jima, Million Dollar Baby... e Changelling não é diferente. Reconstrução histórica perfeita, o filme conta a história do desaparecimento do filho da personagem de Angelina Jolie, ótima no papel da mãe desesperada e obstinada até às últimas conseqüências.
O fato determinante que reafirma a genialidade de Eastwood é a interpretação do jovem Eddie Alderson. Seu personagem foi cúmplice de uma série de assassinatos e a confissão feita pelo ator de 14 anos foi extremamente convincente. Méritos do diretor, que consegue extrair o melhor de tudo o que toca.
O filme é uma ode à justiça e à democracia. Se a frase soar clichê ou pedante, ótimo... sinal que estamos vivendo tempos melhores os que o retratado em Changelling (a Los Angeles dos anos 20/30).... será mesmo?
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