sábado, 3 de outubro de 2009

Lula consegue a sua cereja do bolo


O início do fim da era Lula foi coroado com a definitiva afirmação brasileira no cenário internacional: o país vai finalmente sediar uma Olímpiada. O carisma do presidente e o apelo do inedistimo dos jogos na América do Sul parecem ter sido fundamentais para a vitória. Além disso, o bom desempenho da economia verde-amarela colocou o Brasil em uma posição de prestígio internacional sem precedentes.

Lula vem rompendo barreiras durante a década: conseguiu tornar-se presidente; na reeleição, bancou a teoria de que o Estado deve crescer na economia de um país, o que provou ser fundamental para enfrentar a crise mundial, a maior desde 1929, e realmente torná-la "uma marolinha". O próximo trabalho de Hércules que o presidente se impôs é eleger a primeira mulher presidente da República, a ministra Dilma Rouseff.

Você pode estranhar o teor puxa-saquístico do texto, mas é inegável estas conquistas de Lula e também o seu carisma. O que critico no presidente e em seu governo é simplesmente o continuísmo da política de nepotismo e corrupção, a falta de compromisso ético com o que o PT dizia representar quando era oposição. Exigente demais? Pode ser, mas apontando ao utópico chegamos perto do ideal.

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