A atuação de Sally Hawkins em Happy-go-lucky é simplesmente contagiante. O roteiro e a direção de Mike Leigh são interessantes, mas tudo seria posto à perder se a atriz não conseguisse passar toda a espontaneidade e personalidade de uma figura que, infelizmente, está em extinção em nosso mundo.
Poppy (ou Pauline, no nosso mundo) é uma professora primária falante que espalha alegria a todo minuto. Na primeira cena, ela parece ser um tanto inconveniente em uma loja, importunando um calado vendedor com sua personalidade. No entanto, o contraste de Poppy com seu instrutor de direção nos mostra que os anormais são mesmo todos os que são diferentes de nossa heroína, a ponto de explodir em um mundo estressado.
Ah, Poppy tem 30 anos e não sabe dirigir... pontos em comum com alguém que conheço... heheheheheh.
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