Ontem, fui ao clássico Corinthians e Santos e como bom pé-quente, o Timão venceu, 1 a 0. Pela primeira vez no ano, vi um Corinthians muito bem postado em campo e com um esquema tático que lhe deu grande segurança defensiva e com um bom poder de retomada para atacar. Faltou um pouco de inteligência na hora de poder deixar Ronaldo na cara do gol, mas também ainda falta muito da condição física ao Fenômeno para poder aproveitar outros passes que ele recebe.
Esta foi a terceira vez que vi Ronaldo em campo. Na primeira, foi a estreia dos galácticos no Santiago Bernabéu, com uma goleada história de 7 a 2 sobre o Valladolid (com um gol de Ronaldo); na segunda, foi em um jogo das eliminatórias da Copa de 2006 no Morumbi, Brasil 3 x 1 Bolívia.
Mas o título do post fica com a comparação da primeira vez com que vi Ronaldo com esta, a terceira. Na primeira, paguei 35 euros (na época, em 2003, mais de 100 reais) para ficar muito próximo ao campo, com lugar marcado e pessoal muito bem preparado para me orientar em um estádio lindo e desconhecido para mim. O jogo era às 7h30; cheguei às 7h com medo de estar atrasado. Mas como todos tem o seu lugar marcado e garantido, o estádio só ficou mesmo cheio cinco minutos antes do início do jogo.
Ontem, após um almoço com os amigos, cheguei 20 minutos antes em um lugar que o ingresso custava 70 reais, um dos mais caros do país. E assisti ao jogo em pé, pois os lugares são de quem chega primeiro. Não consigo entender a complicação em vender lugares marcados. Só esta medida, além da venda pela internet, já resolverá muitos dos problemas de conforto que afugentam os torcedores que tem maior poder aquisitivo e também podem colaborar para uma boa imagem da organização do futebol no Brasil. Faltando cinco anos para a Copa do Mundo aqui, parece que ainda falta muito terreno para ser percorrido.
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