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Ingrediente por ingrediente, os dois sanduíches são bons. Em 2006, um hamburgão de calabresa profissional, com uma cebolinha esperta e um queijo prato que derretia na medida certa (e eu ainda colocava um molho caipira pra incrementar o meu sanduíche favorito da outra Copa); em 2010, um sanduíche de pernil inspirado no clássico e imbatível dos estádios, com uma maionese gostosa e uma saladinha que dá uma rebatida certeira. Tudo certo com os dois, mas o primeiro, levava vantagem.
Nome por nome, as duas seleções até são boas. Mas enquanto em 2006 vivíamos a expectativa do quadrado mágico brilhar, em 2010 estamos temerosos que a eficiência sem brilho de Dunga nos leve ao mesmo fracasso. Mas como cobrar de um técnico que simplesmente ganhou tudo usando estes mesmos jogadores? Campeão da Copa América e Confederações e primeiro colocado das eliminatórias, Dunga chega como favorito a erguer mais uma taça para o Brasil.
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Nos resta comemorar o Hexa e não lamentar as ausências de Ronaldinho Gaúcho e Paulo Henrique Ganso no meio-campo brasileiro.
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