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sábado, 17 de outubro de 2009
Distrito 9 dá nova cara à ficção científica
O filme Distrito 9 já começa diferente dos outros Sci-fis de ação por ser produzido pelo neozelandês Peter Jackson e dirigido pelo novato sulafricano Neill Blomkamp. Aqui, os extraterrestres não são uma ameaça poderosa e querem destruir a terra, ameaçando segundo a segundo a vida dos pobres humanos com suas naves ultratecnológicas; ao contrário, sua nave quebrou, eles vivem em favelas e não são bem-vindos em Johanesburgo (e não em Nova York ou Chicago), África do Sul.
A história central lembra um pouco Dança com Lobos (um branco e um índio que trocam experiências em meio a um fogo cruzado entre os dois lados) e Inimigo Meu (aqui, uma referência mais forte, pois os dois lados são realmente um humano e um alien). A grande diferença está no protagonista, interpretado brilhantemente por Sharlto Copley: Wikus Van De Merwe é encarregado pela empresa MNU de mudar "gentilmente" o "acampamento" dos "camarões" (assim são chamados pejorativamente os aliens).
No entanto, um acidente com um fluído acaba por transformar Wikus em um híbrido capaz de desvendar a chave para acessar a tecnologia alienígena que a empresa MNU tanto quis durante os 20 anos de exílio forçado dos "camarões". Sharlto pula de um completo almofadinha para um fugitivo desesperado para tentar reaver a sua humanidade.
Outros trunfos do filme são os homens por trás das câmeras já citados: enquanto Jackson garantiu a excelente qualidade dos efeitos visuais e maquiagem por conta de seu know-how em "O Senhor dos Anéis", Blomkamp misturou as linguagens dos documentários com filmes de ação para criar um visual aterrador.
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