
Em alguns outros posts, comento que cada vez mais Hollywood aglutina em uma única célula de entretenimento em massa cinema e videogame. "Gamer" propõe a aglutinação da realidade aos videogames. Um mundo onde os desafortunados participam de reality-games, ganham uma grana, mas são comandados pelos ricos com recursos suficientes para pagarem à companhia que tudo controla, como um verdadeiro Big Brother em um futuro não muito distante.
A premissa assustadora mas não improvável é bastante interessante. Já o desenrolar da história, nem tanto. Dirigido em um frenético ritmo inspirado em HQs pelos desconhecidos Neveldine e Taylor, a produção tem uma trama pobre, que não passa de um filme de Charles Bronson dentro de "The Sims" - Gerald Butler é Bronson, acusado injustamente de um crime e tem que realizar hérculeos trabalhos (no caso, sobreviver a um jogo de combate mortal e bastante real, tendo seu cérebro controlado por um teenager) para salvar sua amada e filha. A inevitável e patética batalha entre o good guy e o bad guy obviamente acontece e com desfecho idem.
No mais, o filme propõe alguns palpites de como a tecnologia se desenvolverá num futuro próximo. Mais uma vez, a nanotecnologia e a conversibilidade de internet e TV estão lá. It is inevitable...
Um comentário:
Oi. Você nunca entra no Órfã, mas hoje você está lá. ;-)
Postar um comentário